segunda-feira, novembro 23, 2015

Muito Simples

Hoje o Presidente da República recebeu António Costa e em meia hora de audiência (há gente com quem  quanto menos tempo se perder melhor) disse-lhe claramente quais as condições cujo cumprimento considera essencial para o convidar a exercer o cargo de primeiro-ministro na sequência de uma eleições que não ganhou.
E como sabe bem com quem está a tratar o PR não só disse como lhe entregou um documento em que elas estão expressas.
São estas:

a) aprovação de moções de confiança;
b) aprovação dos Orçamentos do Estado, em particular o Orçamento para 2016;
c) cumprimento das regras de disciplina orçamental aplicadas a todos os países da Zona Euro e subscritas pelo Estado Português, nomeadamente as que resultam do Pacto de Estabilidade e Crescimento, do Tratado Orçamental, do Mecanismo Europeu de Estabilidade e da participação de Portugal na União Económica e Monetária e na União Bancária;
d) respeito pelos compromissos internacionais de Portugal no âmbito das organizações de defesa colectiva;
e) papel do Conselho Permanente de Concertação Social, dada a relevância do seu contributo para a coesão social e o desenvolvimento do País;
f) estabilidade do sistema financeiro, dado o seu papel fulcral no financiamento da economia portuguesa.

Qualquer pessoa sensata, e despida da vergonhosa sede de poder que assola a aliança de derrotados, concordará que são condições naturais e perfeitamente compreensíveis não só face ao nosso posicionamento na Europa como também face à incerteza resultante  dos acordos a eito assinados pelo PS com variados partidos nos quais nada disto está garantido.
Nada!
E por isso deixando de lado o habitual vozear do BE( cada vez mais um...Bando Esganiçadas) , o debitar da cassete por parte do PCP e os insultos ao PR por parte de algum canalhada do PS e afins a questão é muito simples:
Ou Costa e seus apoderados se deixam de cinismos e basófias e dão ao Presidente da República as garantias pedidas ou este estará completamente à vontade para optar por outra solução que não a indigitação de Costa.
E aí não haverá governo da aliança de derrotados por culpa exclusiva de António Costa!
E das companhias de que se rodeou como é óbvio.
Depois Falamos

P.S Acho que na foto que encima este textos as expressões dizem tudo!

2 comentários:

Anónimo disse...

Já está.

25 de Abril, sempre !

luis cirilo disse...

Caro Anónimo:
Claro que sim.
25 de Abril sempre.
Viva a liberdade e a democracia.
É em nome delas que o governo de Costa será corrido o mais depressa possível