terça-feira, novembro 25, 2025

Rábula

Hoje o Parlamento viveu mais uma das rábulas que lhe começam a ser habituais e que em muito contribuem para o descrédito com que os portugueses o olham.
Infelizmente.
Comemorava-se o 25 de Novembro e a tribuna e mesa da presidência estavam decoradas com rosas brancas tal como no 25 de Abril se decoram com cravos vermelhos o que sendo natural nem devia merecer qualquer polémica.
Acontece que três representantes da área política derrotada no 25 de Novembro entenderam ser seu direito mexerem na decoração feita pelos serviços da assembleia e porem aquilo mais a seu gosto.
E assim a marinheira da flotilha, a protectora dos animaizinhos e o patetinha que que acha que vai ser presidente da república quando subiram à tribuna para proferirem os seus discursos depuseram  cravos vermelhos sobre as rosas brancas.
Num claro desrespeito pela data que se comemorava como se alguma vez se pudesse ter cumprido o 25 de Abril sem o 25 de Novembro. Datas complementares e não antagónicas.
A seguir o deputado que ainda não sabe bem se quer ser primeiro ministro ou presidente da republica achou-se no direito de repor a decoração original e retirar os cravos vermelhos também ele querendo pôr aquilo mais a seu gosto.
E claro que isso foi pretexto para mais uns números de circo protagonizados por deputados da esquerda, incluindo alguns "geringonçeiros" do PS, que abandonaram a sala provavelmente dando vazão à sua vontade de nunca lá terem posto os pés nesta sessão.
Por mim a questão é simples.
Se quem depôs os cravos tinha direito de o fazer quem os retirou também o tinha.
Sendo que ambos fizeram bem mal.
Porque não é assim que se debatem as divergências políticas com momentos que apenas diminuem e desprestigiam um orgão de soberania.
Depois Falamos

Nota: Jorge Pinto é candidato á presidência da república não para ocupar o cargo ,porque sabe que nunca o ganhará, mas apenas para ter tempo de antena para atacar o governo. Hoje na rábula das flores afirmou que " o cravo vermelho é a única flor da liberdadade" (sic) . Jamais votaria nele mas ainda menos depois desta frase desgraçada. Porque em política o "único" é sinónimo de totalitarismo. Seja partido, regime ou até flor. A Liberdade não se compadece com "únicos". A esquerda totalitária sim.

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