sexta-feira, novembro 14, 2025

Enfim...

A instituição "Presidência da República" é certo que já conheceu melhores dias dado que o actual titular do cargo a abandalhou muito para lá do inimaginável.
O que leva a que hoje boa parte do país pareça estar ansioso pelo fim do seu mandato.
Mas, ainda assim, o Presidente da República é em abstracto quanto ao ocupante a cada momento um orgão de soberania respeitado pela maioria dos portugueses que olham para Belém com um respeito e uma tolerância com que não olham para S.Bento nem para qualquer outro poder.
Sempre foi assim desde 1976.
É por isso que quando há eleições presidenciais existe uma legítima preocupação não só de eleger o mais capaz entre os candidatos (lamentando-se quase sempre que este ou aquele não o seja) mas também de que a eleição não contrbua para o desprestigio do cargo.
Já se sabe que da extrema esquerda e da direita radical vão aparecendo candidatos que sabendo que não tem hipóteses de ganhar optam por passarem a campanha a falar do governo (seja ele liderado pelo PSD ou pelo PS) e depois, para lá dos reais candidatos a serem eleitos, aparecem uns espontâneos que fazem da eleição uma brincadeira e que não buscam mais que os seus cinco minutos de glória e protagonismo.
São popularmente conhecidos como os candidatos do "queijo da serra", recordando um dos primeiros que se prestou a esse papel e que apareceu como paladino desse produto regional, e o contributo que dão para o debate sério e esclarecedor é praticamente nenhum.
Já o contributo para desprestigiar a instituição "Presidência da República" não pode nem deve ser negligenciado porque as "palhaçadas" a que alguns se prestam apenas servem para isso.
E cada eleição tem o seu personagem a representar esse papel.
Nesta eleição que está á porta pelos vistos já temos o candidato a triste figura.
Que nem novidade é.
Enfim...
Depois Falamos.

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