

A história é triste e conta-se em poucas palavras.
Um destes dias na sessão solene comemorativa dos 50 anos de independência de Angola o presidente daquele país, ou seja o ditador que sucedeu aos ditadores José Eduardo dos Santos e Agostinho Neto, não arranjou melhor tema para o discurso do que atacar Portugal e os portugueses a propósito da herança "colonial" e daquilo a que ele chamou opressão e escravização do povo por parte dos portugueses.
Isto quando Angola é governada em ditadura há 50 anos pelo MPLA sabendo-se do enriquecimento brutal dos dirigentes do partido à custa da corrupção, do desvio de fundos, do tráfico de diamantes, de negociatas em volta do petróelo e da exploração de um povo que vive perto da miséria num país cujas riquezas naturais lhe permitiriam ser dos mais prósperos do mundo se governado por gente séria e não por uma corja de ladrões e de corruptos.
O discurso de João Lourenço, o ditador de serviço, seria uma piada que se faria por si própria se feito em qualquer outra circunstancia e não numa sessão solene em que estava presente o presidente de ...Portugal.
O que demonstra não só a já conhecida arrogância do dirigentes angolanos (infelizmente permitida ao longo dos anos por Portugal) como também a falta de sentido de Estadoe,de brio e até de dignidade de Marcelo que devia era ter abandonado de imediato a sessão e em vez de vir cá para fora contemporizar com o discurso que tinha ouvido, como infelizmente fez, devia era ter recordado a João Lourenço que a ditadura angolana não dá lições à democracia portuguesa e que se vivia melhor em Angola antes do MPLA que com o MPLA.
Em bom rigor e se de João Lourenço quero lá saber já de Marcelo Rebelo de Sousa o que anima é que faltam dois meses para o fim deste longo purgatório.
Ao menos isso.
Depois Falamos.
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