sábado, novembro 23, 2013

Mundial...

O mundial de 2014  a disputar em Junho/Julho do próximo ano vai certamente concitar as atenções de muitos milhões de pessoas com um interesse em crescendo a partir do 6 de Dezembro quando na Baía for efectuado o sorteio da fase final.
Aí cada país apurado saberá quem são os seus adversários e a prova começará a fervilhar de interesse.
É comum dizer-se, e será verdade, que a Inglaterra é a pátria do futebol.
Mas o Brasil é, do meu ponto de vista, o país onde o futebol é rei e no qual mais pessoas nascem com habilidade natural para a sua prática.
E depois, não o podemos esquecer, é o único que ostenta cinco títulos mundiais no seu palmarés.
1958/1962/1970 no tempo de Pélé, Tostão, Zagalo(jogador e treinador)Nilton Santos, Jairzinho e tantos outros.
Depois em 1994 no auge da dupla Romário e Bebeto.
E em 2002, com Scolari a treinador tal como agora, com Ronaldo, Ronaldinho e afins.
"Faltam" ao Brasil dois títulos.
O de 1950 quando em pleno Maracanã o Uruguai fez a desfeita que o Brasil nunca mais esqueceu e o de 1982 em que uma equipa fabulosa (Zico,Sócrates, Júnior,Falcão, etc) foi "abatida" nos quartos de final pelo futebol "cínico" da Itália e uma tarde perfeita de Paolo Rossi.
E por isso o Brasil aguarda com tremenda expectativa o próximo Mundial.
Sabendo que terá pela frente equipas fortíssimas como a Alemanha, a Argentina, a Itália e a Espanha campeã mundial em titulo num tempo em que com a excepção de Neymar já não há no Brasil os super talentos que fizeram a sua História ganhadora.
Pior:
Vão assistir ,tudo o indica, no seu próprio solo (leia-se estádios) a um duelo que é a nível planetário entre os dois melhores jogadores do mundo.
Messi, dos arqui rivais argentinos, e Ronaldo dos portugueses que jogavam de "tamancos" como os brasileiros se referiam depreciativamente aos futebolistas portugueses ao longo dos anos.
Curiosa ironia esta.
Quando 63 anos depois o Mundial volta ao Brasil os melhores do mundo são um português e um argentino.
Provavelmente as duas nacionalidades em que os brasileiros menos gostariam que isso se verificasse.
Promete o Brasil 2014...
Depois Falamos

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