O Vitória entrou na presente temporada competindo em cinco frentes um "volume" de trabalho a que não estava habituado e que leva o seu tempo a criar...habituações!
Liga, taça, taça da liga,supertaça e liga Europa.
Logo em Agosto, num tempo em que as opções do plantel eram inferiores ás actuais, perdemos a supertaça frente ao Porto e arredados dessa frente mantivemo-nos nas outras quatro.
O campeonato, como grande prova de regularidade que é, só mais para diante permitirá fazer um balanço da capacidade de resposta da equipa a tantas frentes em que está envolvida e respectiva influência nessa prova.
As outras três vão decidir-se, ou não, nas próximas três semanas durante as quais o Vitória terá um ciclo de jogos tão complexos quanto decisivos.
No próximo domingo face ao Porto, para a taça de Portugal, decidiremos a continuidade na prova.
No domingo seguinte, no nosso estádio frente ao Leixões, decidiremos a nossa continuidade na taça da Liga para o que será necessário recuperar da derrota trazida de Matosinhos.
No domingo posterior recebemos o Sporting para o campeonato. Jogo que não decidirá nada mas permitirá aferir da "saúde" da equipa face aos resultados dos dois domingos anteriores e da sua capacidade de resposta para a decisiva deslocação a Rijeka para a liga Europa.
Ou seja, e como dizia Scolari, serão quatro jogos de "mata,mata" que decidirão do nosso futuro em três competições diferentes e que nos permitirão saber em 29 de Novembro em quantas delas continuamos presentes.
Embora a conjugação de resultados na liga Europa possa adiar tudo para a ultima jornada.
Chegamos a esta altura decisiva sob o peso de duas derrotas "cruéis".
Em Barcelos onde estivemos abaixo do nosso real valor face a um adversário bafejado pela sorte e que utilizou estratégias de anti jogo que deviam ser banidas de campeonatos profissionais e ontem em casa face ao Bétis sofrendo um golo no ultimo minutos dos descontos.
Por mais que se queira evitar a verdade é que as derrotas mexem com o ânimo da equipa.
E defrontar o campeão nacional num jogo a eliminar, na prova em que somos detentores do troféu,não é à partida(mas pode ser à chegada!) o desafio mais propicio a recuperar índices de confiança e de qualidade exibicional.
Será mais um grande desafio para Rui Vitória e seus colaboradores prepararem a equipa, sobre todos os aspectos desde os físicos aos técnico/tácticos passando pelos motivacionais, de forma a enfrentar este difícil e decisivo ciclo de forma positiva e que permita ao Vitória continuar no máximo de frentes possível.
Mas para isso, e sem me querer armar em treinador de bancada, estou convicto que há determinados aspectos que serão essenciais:
Gestão mais ampla do plantel contemplando jogadores que tem sido pouco utilizados como Russi, Amorim, Crivellaro ou Luís Rocha entre outros.
Atenção aos valores que existem na equipa B, e que permitem mais alternativas na A, como são os casos de Bruno Alves, Hernâni,João Pedro, Alex, Lamelas ou Areias por exemplo.
Reposicionamento, se possível, de alguns jogadores nas posições com que se encontram mais identificados de forma a potenciar o seu rendimento.
Claro que Rui Vitória sabe de tudo isto, e de muitíssimo mais, pelo que estou certo de que saberá gerir da melhor forma os recursos à sua disposição para que o Vitória possa entrar em 2014 a competir em várias frentes.
Sendo certo que dado o carácter decisivo dos jogos a margem de erro é muito pequena.
Depois Falamos.
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2 comentários:
já começa mal este ciclo a que chama decisivo. A "lesão" de Abdoulaye é apena smais um capitulo do erro que é ter jogadores emprestados. Todos sabiamos que ele se ia ressentir para não jogar contra o Porto. Não percebo é a razão da SAD do Vitória não assumir que faz parte das condições de empréstimo ele não jogar contra o Porto. FOi aquela triste história quando lá fomos para a liga é agora mais este impedimento que só nos envergonha.
Caro Anónimo:
Apenas lhe digo qu fui, sou e serei contra o emprestimo d ejogadores vindos de clubes portugueses
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