2025

Desejo a todos os leitores deste blogue um óptimo ano de 2025.
Agradecendo a atenção e os comentários durante 2024.

Depois Falamos.

Portugueses

Há muitas formas de ser português. 

Cada um tem a sua que é única, inimitável e insubstituível. 

Depois há formas de reagir que também são bem portuguesas mas nas quais nem sempre se vislumbra prestígio para o país porque revelam esse sentimento tão português, já cantado por Luis de Camões nos Lusíadas, chamado inveja. 

E ai já é mais fácil distinguir as formas de ser e estar. 

Olhemos o particular reino do futebol.

Perante o sucesso de compatriotas no estrangeiro, neste pais de emigrantes em tantas profissões, há portugueses que sentem orgulho, ficam satisfeitos e vêem nesses sucessos prestigio para o pais e outros que por força da inveja e de outros estados de espírito pouco recomendáveis perdem o seu tempo a pôr-lhes defeitos , a descobrirem-lhes erros e a lambuzarem-se de satisfação mórbida quando as coisas lhes correm mal. 

Acontece com jogadores, e quanto maior o sucesso mais assanhada a inveja, mas também com treinadores. 

José Mourinho é o exemplo maior mas Rúben Amorim vai a caminho. 

Mourinho, o melhor e mais bem sucedido treinador português de sempre, tem gente que nunca lhe perdoou o sucesso nacional e internacional e não perde oportunidade de festejar quando as coisas não lhe correm bem. 

Com Rúben Amorim vai-se passando o mesmo e face a cada derrota do Manchester United basta percorrer as redes sociais para perceber a alegria de muitos que juntam à inveja uma clubite irracional que os leva a desejarem mil vinganças pelos sucessos que o treinador teve em Portugal. 

É a forma de muito verem o futebol e a Vida. 

Mas convenhamos que é uma triste forma de ser e de estar.

Depois Falamos.

Seattle, EUA

Coala

 

Alcatraz

Certo

Gosto francamente desta forma de pensar de Rui Borges e do desassombro que as suas palavras encerram. 

Depois de vencer o Benfica considerar que a visita ao Vitória é um jogo mais difícil corresponde à verdade mas poucos teriam a coragem de o dizer. 

E corresponde à verdade porque fora das narrativas de quase toda a comunicação social o Vitória joga bem melhor que o clube de Lisboa e se a taxa de concretização das oportunidades criadas fosse minimamente decente e não escandalosamente baixa estaria a disputar os três primeiros lugares. 

E Rui Borges sabe bem disso. 

Afinal foi ele o criador deste pequeno "monstro" e por isso está consciente das dificuldades que vai encontrar.

Depois Falamos.

Anormal

Deixemos Daniel Sousa de fora desta análise porque chegado há três dias nada se lhe pode exigir ou criticar. 

Porque de resto o que se passa não é normal. 

Terceiro jogo consecutivo a empatar 2-2 com adversários que era imperioso vencer e terceiro jogo também consecutivo ( incluindo a Fiorentina) a consentir angelicamente o empate nos momentos finais. Pelo caminho um desperdício brutal de oportunidades de golo, que tem sido constante em quase todos os jogos, que está bem expresso na imagem da estatística do jogo. 

E que apenas é explicável pela falta de goleadores no plantel que se verifica desde o início de época. 

A 1 de janeiro reabre o mercado e nesse dia já cá deviam estar os reforços necessários para inverter este continuo desperdicio de golos. 

Porque cada dia que passe é um dia perdido e um passo atrás na concretização dos objectivos. 

Já bem basta estes pontos perdidos nestes três recentes empates terem praticamente arredado o Vitória da luta pelo quarto lugar. 

A finalizar apenas o destaque para mais uma bela exibição de Alberto Baio. 

Que grande jogador ali está.

Depois Falamos.

Maravilhoso II

Versão mais longa

Maravilhoso

O futebol tem momentos maravilhosos. 

Nos relvados mas também fora deles. 

Este vídeo dos jogadores e treinador do Liverpool com uma criança com uma doença genética rara é um deles.

Depois Falamos.

Radicalismo

Já se sabe desde 1979 que quando a esquerda está no poder, seja o PS sozinho seja em gerinçonça, acha-se no direito de exigir tolerância, respeito, compreensão e moderação nas críticas.

Especialmente o PS que se acha o dono da democracia e do direito de governar por escolha divina.

Quando são governos liderados pelo PSD, sozinho ou em coligação, assiste-se a ataques radicais, críticas desbragadas, ofensas pessoais, mentiras sem limite, invençoes ridículas, naquilo que é um autêntico "vale tudo" para tentar derrubar de qualquer maneira governos legitimamente eleitos.

Foi ,e é, assim de Francisco Sá Carneiro a Luís Montenegro passando por Francisco Pinto Balsemão, Aníbal Cavaco Silva, José Manuel Durão Barroso, Pedro Santana Lopes e Pedro Passos Coelho sem qualquer excepção porque a esquerda não respeita o voto popular quando este lhe é desfavorável.

A diferença no actual momento chama-se PS.

Porque se no passado já tivera momentos de claro exagero que eram a excepção a comportamentos civilizados e com sentido de Estado na actualidade liderado por dois radicais, que só não estão no BE porque lá não há perpsectiva nenhum de poder , chamados Pedro Nuno Santos e Alexandra Leitão os momentos moderados são a excepção a um radicalismo frenético de que se encontram possuídos.

A rusga da PSP no Martim Moniz foi mais uma prova disso.

Porque se do BE, Livre e PCP (embora este mais moderado) já se esperava a habitul guincharia inconsequente de quem odeia as forças de segurança (as portuguesas porque nos regimes de que tanto gostam até as apreciam bastante embora nada tenham de democráticas) e aproveita qualquer pretexto por mais mentiroso e estúpido que seja para atacar o governo já do PS devia poder esperar-se um comportamento completamente diferente até em nome da credibilidade de quem quer ser alternativa.

De um Ferro Rodrigues que de certeza não tem espelhos em casa a uma Ana Gomes que é um exemplo de loucura ambulante passando por um Miguel Coelho (presidente da junta de freguesia de Santa Maria Maior e deputado de 1995 a 2019) que em nome da chicana política nega agora o que passara o Verão a afirmar foi um coro de criticas a que o radical PNS não fugiu alinhando alegremente nele com uma demagogia que só os tolos conseguem praticar.

Mas nesse desvario da esquerdalha, de que o PS pelos vistos quer fazer parte, poucas coisa foram tão chocantes e tão para lá dos limites do bom senso como a comparação entre uma rusga de prevenção de criminalidadade supervisionada por um magistrado num Estado democrático de direito  e a barbárie nazi sobre os judeus do gueto de Varsóvia.

Fotografias de ambos os momentos (como as que ilustram este texto) profusamente publicadas em murais de Facebook e de Twitter por esquerdistas desavergonhados e idiotas  e socialistas radicalizados pretendem induzir uma comparação em algo que não é comparável seja de que ponto de vista for e é uma tremenda falta de respeito por todos aqueles que foram assassinados pelos nazis na capital polaca.

Para a esquerdalha, que faz nas deambulações pelas redes sociais prova pública de uma idiotice pelos vistos sem limite, vale tudo desde que se trate de atacar o governo e as forças de segurança enquanto instrumentos de um pilar do estado de direito chamado Justiça.

Mas não, não vale tudo.

E esta canalhada que procede desta forma tem de ser denunciada e combatida por todas as formas  dentro da lei , do bom senso e da educação a que qualquer cidadão bem formado se ache naturalmente obrigado.

Ser como eles é que não.

Nunca!

Depois Falamos.

Nota: É quase redundante relembrar que rusgas como as do Martim Moniz também se fizeram, e muito bem,  nos governos socialistas de António Guterres, José Sócrates e António Costa. Mas aí o gangue dos cravos vermelhos não tugiu nem mugiu. Porque a hipocrisia, a ignorância e o tentarem fazer dos outros parvos é de facto a sua imagem de marca.

Terra

Ponte dos Imortais, China

Templo de Valadier, Itália

Cravos

Depois de mais uma rixa, apenas mais uma entre tantas, entre membros da etnia esquimó não tenho nenhuma dúvida que os militantes da parvoíce já estão a caminho de Viseu com molhos de cravos para distribuírem aos esquimós sobreviventes. 

Capitaneados por figuras abjectas como Ferro Rodrigues e Ana Gomes e levando em procissão as histéricas e os mal lavados do Bloco de Esterco mais os camaradas do costume e os profissionais dos abaixo assinados a cidade de Viseu vai poder assistir a mais um grande momento de antifascismo, exorcizaçao da extrema direita, combate ao governo mais extremista da democracia e solidariedade com os terroristas do Hamas e condenação de Israel. 

Não é de excluir que o Partido Cúmplice Putin (PCP) também por lá seja visto enquanto radicais de esquerda como Pedro Nuno Santos e Alexandra Leitão não é provável que apareçam embora bem gostassem. 

Avante Camaradas que em parvoíce ninguém vos supera.

Depois Falamos.

Maxi

Causou alguma surpresa, e alguma agitação, a chegada de Maxi Pereira ao Vitória, enquanto adjunto de Daniel Sousa, face à memória de algumas atitudes suas enquanto jogador do Benfica e do Porto em jogos com o Vitória. 

Devo dizer, mas é apenas a minha opinião, que não me incomoda nada a sua contratação. 

Porque com alguns exageros à mistura tem uma qualidade que valorizo muito e que é a de dar tudo em defesa das camisolas que veste. 

Foi assim enquanto jogador e será assim enquanto treinador porque essa forma de ser está-lhe no ADN. De resto nunca foi especialmente acintoso com o Vitória porque era assim com todos os adversários que defrontava. 

É um homem com larga experiência no futebol, jogou competições europeias, jogou mundiais e copas América tem uma inequívoca mais valia. 

Por isso que seja bem vindo e saiba transmitir ao plantel essa garra e essa combatividade que são a sua imagem de marca. 

Sem exageros porque a camisola do Vitória não protege tanto como a dos clubes em que jogou em Portugal.

Depois Falamos.

Provedora

Recebi hoje um e-mail da Provedora do telespectador da RTP com o teor na imagem em anexo em resposta a uma exposição que fiz denunciado a discriminação de que o Vitória tinha sido alvo em serviços noticiosos desse canal. 

Poderá não adiantar muito mas pelo menos não caiu em saco roto. 

E se cada vez que acontecerem factos idênticos os vitorianos "bombardearem" a RTP ou outro canal com emails a reclamar acredito que isso poderá ter alguma influência na mudança de critérios. Desabafar apenas nas redes sociais é que não resolve nada.

Depois Falamos.

Praça dos Heróis, Budapeste

Vestrahorn, Islândia

Chimpanzé

Woke

O "Circo Woke" com alguns dos seus principais artistas. 

Palhaços, equilibristas, trapezistas, ilusionistas e por ai fora. 

Numa televisão, num jornal ,numa rede social perto de si.

Depois Falamos.

Treinador

Daniel Sousa é o novo treinador do Vitória. 

Chega ao clube na sequência da saída de Rui Borges, num processo a que é totalmente alheio como é por demais evidente, e que em nada deve interferir no seu presente e no seu futuro no nosso clube. 

Um treinador jovem, com a marca de trabalhos bem conseguidos nos clubes por onde passou e onde lhe deram tempo para trabalhar, bem preparado e que permite expectativas positivas no que dele depender de dar continuidade ao bom trabalho que Rui Borges vinha fazendo. 

É o nosso treinador e por isso deve ter o apoio de todos os vitorianos. 

Boa sorte Daniel Sousa.

Depois Falamos.

Saldo

                                        

Pediram um milhão e contentaram-se com 100.000 euros.
Gestão de topo!
E a imagem do Vitória essa fica mais uma vez como a de um clube pobrezinho a quem qualquer esmola serve.
Depois Falamos.

vitoria-sc-recebe-quatro-milhoes-e-100-mil-euros-por-rui-borges-e-equipa-tecnica 

Barcelona

Falcão

Igreja da Assunção, Lago Bled, Eslovénia

Craques

Tomás Handel, Alberto Baio e Gustavo Silva são três craques!

Numa equipa que tão boa conta tem dado de si, e que na Europa já está seguramente a chamar muitas e interessantes atenções, são jogadores que merecem destaque sem prejuízo de considerar que outros estão também a fazer excelentes temporadas e a valorizarem a equipa e a eles próprios.

Tomás Handel é um grande jogador.

Cérebro da equipa, lidera as saídas para o ataque, faz passes de ruptura a régua e esquadro, encontra espaço para o último passe e também faz golos de meia distância o que é cada vez mais importante no futebol actual. 

Num país em que os jogadores fossem à seleção pelo valor intrinseco e não pela camisola já seria internacional A há algum tempo.

Um pé esquerdo de ouro num jogador que tem de valer...muito euro.

Alberto Baio é a grande revelação desta época no Vitória e uma das grande revelações do futebol português.

Lateral direito de excelente estampa fisica, muito forte no um para um, ataca de forma excelente cruzando com acerto e não se privando de rematar quando tem oportunidade e o golo no St Gallen é bem prova disso.

Se continuar a evoluir como o tem feito não é dificil prever que chegará a altos patamares e à seleção nacional porque tem tudo para ser um dos melhores laterais direitos da próxima década.

Gustavo Silva já tinha dado provas no Nacional da época passada de ser um bom jogador. 

Mas ser bom no Nacional e na II Liga é muito diferente de ser bom no VItória e na I liga.

A verdade é que o tem conseguido.

Actuando como extremo ou como ponta de lança percebe-se que há ali trabalho do treinador porque a sua evolução é evidente e tornou-o num jogador mais completo e é já daqueles cuja presença em campo influencia o jogo e a forma de jogar da equipa.

Handel, Alberto e Gustavo.

Três craques que o Vitória, infelizmente, não poderá segurar para sempre mas cujas transferências quando acontecerem ( e seria impensável e inaceitável que fossem antes do final desta época porque significariam um golpe brutal e irremediável nas aspirações da equipa nas três frentes em que está envolvido) tem de trazer um retorno finaceiro que acabe de uma vez por todas com a questão do passivo.

Para saldos já bastaram Jota Silva, Ricardo Mangas, André Silva, Anderson Silva, André Almeida, Dani Silva e Alisson Safira entre outros.

Depois Falamos.

Feliz Natal

Desejo a todos os leitores do blogue "Depois Falamos" um Feliz Natal.

Escusado

Há folclores que um clube com a dimensão do Vitoria já não pode admitir. 

Um é a inusitada concentração de fotógrafos em frente ao banco do Vitória ( nas "Histórias Críticas do Vitória Sport Clube " há uma excelente imagem disso) só porque antes do jogo começaram a aparecer noticias sobre a eventual saída de Rui Borges para um clube de Lisboa. 

A outra, bem pior, é na conferência de imprensa depois do jogo a SIC e a RTP, que dificilmente aparecem em Guimaraes para um Vitoria vs Nacional, terem a distinta lata de questionarem Rui Borges não sobre o jogo mas sobre a eventual saída para o clube de Lisboa. 

Uma tremenda falta de respeito pelo Vitoria a que teve de ser o próprio Rui Borges ( e muito bem) a pôr termo já que da parte dos assessores de comunicação do clube não houve a elementar precaução de antes do início da conferência de imprensa deixarem de imediato claro que o treinador do Vitória só responderia a questões sobre o jogo do Vitória. 

Ou então quando surgiu a primeira pergunta sobre um assunto que nada tinha a ver com o jogo deviam de imediato esclarecer que ela não teria resposta . 

Era bem escusado permitirmos que viessem gozar com a nossa cara na nossa própria casa. 

Que sirva de lição.

Depois Falamos.

Deserto, Namíbia

Elefantes

Koh Ker, Cambodja

Cedo

Sobre a possível saída de Rui Borges ainda é cedo para se fazerem comentários que não se baseiem na especulação porque muito pouco se sabe sobre o assunto. 

Não há, sequer, a certeza absoluta se sairá embora pareça provável. 

Por isso direi apenas que o processo em curso era previsível desde que há alguns dias a esta parte os textos, artigos e comentários elogiosos sobre o seu trabalho no Vitória cresceram de forma exponencial nalguns jornais de Lisboa e muito em especial em A Bola e Record. 

Não há coincidências e sabe-se bem como se preparam certos caminhos. 

Nomeadamente o de se venderem nomes a adeptos escaldados com erros de casting. 

Mas aguardemos porque provavelmente só lá para o fim de Janeiro perceberemos este processo em toda a sua dimensão.

Depois Falamos.

Enfim

Se há coisa que não vale mesmo a pena é perder muito tempo a falar deste jogo. 

O Nacional fez dois remates à baliza e dois golos enquanto o Vitória teve varias oportunidades, rematou 16 vezes e fez os mesmos dois golos. 

E quando se falham golos como hoje ( e ontem e anteontem e desde Julho) fica-se sujeito a dissabores como nos dois últimos jogos. 

O problema está mais que identificado. 

Falta saber se em Janeiro será resolvido e se não serão criados novos problemas onde neste momento não existem.

Depois Falamos.

Som

Os senhores da cabine de som do estádio D. Afonso Henriques importam-se de fazerem o favor de porem a música um bocadinho mais alta?
É que por incrivel que pareça ainda consigo ouvir as pessoas que estão ao meu lado.
E já agora muito obrigado pelo respeito a associados que vieram ao futebol e não a uma discoteca.

Depois Falamos.

Monte Saint Michel, França

Groningen, Holanda

Águia Marinha

Treinador

Descalabro

Passar directamente do melhor treinador do campeonato para o pior está a ter um custo para o Sporting que no final de época se pode tornar incomportável em termos de atingir objectivos que pareciam perfeitamente ao seu alcance. 

A escolha de João Pereira, um treinador sem currículo nem habilitações e que nunca tinha treinado uma equipa acima da Liga 3, apenas é explicável em função de uma nova geração de presidentes que se tem em tão elevada conta que se acham possuidores do dom da infalibilidade. 

Frederico Varandas que acertou com Ruben Amorim mas falhou em todas as outras escolhas de Silas a Kaiser já devia ter percebido que não é infalível e ter a humildade de reconhecer o erro. 

E mais que reconhecer já o devia ter corrigido. 

Mas persiste no erro porque prefere isso a dar o braço a torcer sem sequer parecer perceber que já é o seu próprio futuro enquanto presidente que está em jogo. 

E enquanto isso o descalabro acentua-se com um treinador incompetente a dar cabo do que resta de uma grande equipa que lhe foi deixada por Ruben Amorim. 

Basta atentar na "gestão" miserável que faz de Marcus Edwards, de longe um dos maiores talentos do plantel, para perceber o erro de casting que é enquanto treinador da primeira equipa do Sporting.

Depois Falamos.

Curiosidade

Depois ver mais um triunfo aditivado do sétimo "grande" nos Açores aumenta a curiosidade para ver se amanhã a arbitragem de João Pinheiro no Vitória vs Nacional completa o puzzle da pouca vergonha. 

Só isso explica tão abjecta nomeação. 

Aguardemos.

Depois Falamos.

Neist Point, Ilha Skye, Escócia

Stonehenge, Inglaterra

Vénus

Futuro

 O meu artigo desta semana no zerozero.pt

Atirados os merecidos foguetes e efectuados os merecidos festejos pelo brilhante percurso que o Vitória vem fazendo na Liga Conferência é agora tempo de olhar o futuro com serenidade mas com uma ambição que não pode ser desiludida.

O Vitória está nos oitavos de final da prova.

Vencendo dez dos doze jogos disputados (empatou os outros dois), conseguindo um recorde de vitórias (nove) das equipas portuguesas em competições europeias, sendo o maior contribuinte liquido desta época para os preciososo pontos para Portugal no ranking da UEFA, sendo a única equipa nacional ainda invicta nas competições europeias.

Simultâneamente provou que não são apenas Sporting, Porto e Benfica que contribuem para o prestígio e pontuação das equipas portuguesas na Europa ao mesmo tempo que conseguia um brilhante segundo lugar na fase liga da competição apenas atrás do Chelsea e à frente da Fiorentina seu adversário de ontem.

Isto é o que já está feito.

Agora há que pensar no que está para a frente.

Porque para lá do sucesso desportivo, inerente prestígio do clube e da marca e valorização dos seus jogadores ( e treinador) a SAD já arrecadou dez milhões de euros em receitas da prova e pode ainda aspirar desportiva e financeiramente a muito mais.

Não dá para loucuras, nem elas são desejáveis, mas dá seguramente para um conforto que no início da época não era expectável e portanto abre perspectivas para através de passos seguros e bem medidos reforçar a ambição com medidas concretas.

Porque temos de ter todos consciência que pela primeira vez na sua História o Vitória vê no horizonte, ainda longinquo mas possível, a possibilidade de disputar uma final e, quem sabe, ganhar uma competição europeia.

E oportunidades dessas não aparecem todos os dias.

Prova disso é que esta é a primeira em 102 anos de História!

Com todo o respeito pelos possíveis adversários nos oitavos de final, dos quais o Betis é o mais complicado pela valia desportiva e pelo peso de Espanha na UEFA, o Vitória sabe que Gent, Copenhaga e Heidenheim são equipas perfeitamente ao seu alcance enquanto os sevilhanos embora mais difíceis também não assustam.

E ultrapassados os oitavos de final encontrará nos quartos de final uma equipa que face aos emparelhamentos para os play off e fase final da competição também não será especialmente complicada deixando para as meias finais e final os “ossos” mais duros de roer.

Mas para roer esses “ossos” é preciso lá chegar e é disso que o Vitória tem de tratar de forma expedita, inteligente e ambiciosa com olhos em fazer História como o clube nunca tinha feito.

E isso passa, até com o importante conforto dos dez milhões de euros, por transformar a época de transferências de Janeiro não na habitual época de terror para os adeptos mas numa época em que se reforcem sonhos possíveis de serem concretizados.

É uma oportunidade única que não pode ser desperdiçada.

Para que tal aconteça há duas coisas que são necessárias e indispensáveis à prossecução desse objectivo.

A primeira é não vender nenhum, mas rigorosamente nenhum, jogador.

Todos são necessários porque a época começou há muito tempo, é muito longa, há lesões e baixas de formas e a equipa está em três frentes ( e não está em quatro porque a sociedade Veríssimo & Pinheiro não deixou) com legítimas ambições em todas elas.

A segunda é reforçar criteriosamente o plantel.

Que está muito bem na baliza, nos centrais, nos laterais direitos e nos médios, razoavelmente bem nos extremos mas tem duas lacunas que importa preencher.

Uma evidente e a outra latente.

A evidente é no sector dianteiro onde para ter e manter aspirações é indispensável contratar um goleador.

Nélson Oliveira é um bom avançado mas não é um homem golo puro, Ramirez é ponta de lança mas ainda não mostrou o rendimento necessário (e mesmo que o venha a mostrar tem de haver mais soluções) e Bica é um jovem talentoso mas que como diz Rui Borges precisa de tempo até o seu tempo chegar.

E por isso a urgência de contratar um goleador que se apresente ao serviço nos primeiros dias de Janeiro e não apenas no final do mês porque não há tempo a perder nem se pode perder tempo com jogadores que despertem expectativas mas não sejam valores confirmados.

O ideal seria contratar em termos definitivos mas se a solução (má mas é melhor que nada) passar por um empréstimo então acredito que Fran Navarro do F.C. Porto podia ser uma excelente solução porque é um goleador e conhece muito bem o nosso campeonato o que dispensa tempos de adaptação.

O que aliás se aplica a quem vier, ou seja, preferencialmente alguém que saiba para onde vem.

A outra lacuna que não é tão evidente mas é latente, está lá e a qualquer momento pode dar-se por ela, é um lateral esquerdo alternativo a João Mendes.

Que desde a saída de Ricardo Mangas ficou a ser opção única para o lugar e que está a fazer uma bela época mas se tem uma lesão, um abaixamento de forma, a necessidade de descansar deixa a equipa sujeita a adaptar um lateral direito à posição o que é sempre uma fragilidade.

Em suma mantendo o que está e contratando um goleador e um lateral/ala esquerdo o Vitória fica com um plantel muito bem equilibrado e que torna todo os sonhos possíveis porque se a equipa já joga muito assim passando a concretizar esse bom futebol em mais golos fica mais perto de todos os objectivos mesmo daqueles que meses atrás nem com eles se sonhava.

Há que saber estar à altura das circunstâncias e dos desafios.

Porque há oportunidades que são tão únicas que obrigam a que se faça tudo para serem bem aproveitadas porque há o risco real de nunca mais aparecerem!

Mouraria

Hoje de manhã na freguesia da Mouraria, em Lisboa, a PSP levou a cabo uma operação absolutamente normal de prevenção de criminalidade na área dos furtos , do tráfico de drogas, do uso de armas ilegais, da falsificação de documentos, de crimes contra o património e de deteçao de ilegais e de suspeitos com mandatos judiciais pendentes.

Algo absolutamente normal num Estado democrático e que se prende com a segurança dos cidadãos.

Normal em países com democracias evoluidas e políticos responsáveis que saibam separar comportamentos sérios face aquilo que deve ser feito de comportamentos idiotas que apenas servem para a chicana política e para a gritaria inconsequente.

Como é infelizmente o caso da esquerda em Portugal.

E desta acção normal da PSP , da qual resultaram 38 detidos por motivos diversos, armas e documentos falsos apreendidos, desmantelamento de uma célula de tráfico de droga, e que por tudo isso se pode considerar que foi um sucesso resultaram também algumas conclusões.

A primeira é que face à forma intempestiva como reagiu o secretário geral do PS jamais podera ser uma opção credível para primeiro ministro deste país.

O ar tresloucado, as afirmações intempestivas, as acusações disparatadas (vir acusar o governo de conluio com o Chega dois dias depois de PS e Chega terem derrubado o governo da Madeira é de quem não tem qualquer moção do ridículo) comprovam aquilo que já se sabia de há muito.

Pedro Nuno Santos é um político sem dimensão, que se alimenta de "sound bytes", ignora por completo o que é ter sentido de Estado e vive um doloroso complexo de esquerda que o atira para os braços da esquerdalha mas jamais o tornará credível como candidato seja ao que for para lá da administração do condomínio onde vive.

O resto da esquerdalha foi o que já se esperava.

Sempre contra os governos à sua direita exceptos se lhes derem colo com geringonças, sempre contra as forças de segurança que detestam, sempre do lado dos bandidos, dos ilegais, dos terroristas como provam as suas posições quanto á Ucrânia num caso e quanto a Israel noutros.

Vale que com essa esquerdalha a caminho da extinção o país não conta nem nunca contou para nada.

Já quanto ao PS o caso é mais preocupante por todas as razões.

Com PNS cada vez mais tresloucado e a esbaforida líder parlamentar em competição com ele a ver qual diz mais disparates (e se calhar noutra competição também daqui a algum tempo) o PS tem um grave problema de credibilidade. De falta dela sejamos claros.

E esse é um problema que cabe aos militantes socialistas resolverem.

Porque o PS é, e vai continuar a ser, o partido que juntamente com o PSD asseguram a liderança alternativa de governos neste país.

E um governo, seja liderado por qual deles for, precisa de uma alternativa forte, credível, que assegure capacidade de governar de forma competente se o governo em funções falhar.

E isso é tudo que o PS neste momento não é!

Depois Falamos.

Nota: Numa espécie de "Walking Dead" da política lá apareceu a sinistra figura de Ferro Rodrigues a declarar-se chocado com a operação da PSP na Mouraria.

Confesso que quando vejo esse personagem também me sinto chocado com algumas coisas que a memória me recorda.

Mas que nada tem a ver com a Mouraria embora rimem.

https://www.publico.pt/2024/11/09/sociedade/noticia/mouraria-psp-fiscalizou-cerca-100-imigrantes-so-situacao-irregular-2111203

Portugal

Vitória ajuda Portugal a todos os níveis: As contas do ranking UEFA

Embora a generalidade da comunicação social, com algumas excepções honrosas, não queira saber disso para nada a verdade é que o Vitória Sport Clube é a equipa portuguesa que, e de bem longe, mais pontos tem dado a Portugal no ranking da UEFA nesta temporada. 

O que poderá permitir que o nosso país alcance uma vaga extra na Liga dos Campeões. 

Ironia do destino não será, em princípio, o Vitória a beneficiar dela. 

E também por isso merecia o respeito e a atenção que não lhe são dadas.

Depois Falamos.

https://maisfutebol.iol.pt/ranking-uefa/vitoria-guimaraes/vitoria-ajuda-portugal-a-todos-os-niveis-as-contas-do-ranking-uefa? 

Undredal, Noruega

Chitas