quinta-feira, março 24, 2011

O Rei

3 comentários:

il disse...

'Ganda' tio!

«Pae, foste cavalleiro.
Hoje a vigilia é nossa.
Dá-nos o exemplo inteiro
E a tua inteira força!

Dá, contra a hora em que, errada,
Novos infieis vençam,
A benção como espada,
A espada como benção!»

Mas penso que hoje será melhor lembrar tb: «NEVOEIRO

Nem rei nem lei, nem paz nem guerra,
Define com perfil e ser
Este fulgor baço da terra
Que é Portugal a entristecer –
Brilho sem luz e sem arder,
Como o que o fogo-fatuo encerra.
Ninguem sabe que coisa quere.
Ninguem conhece que alma tem,
Nem o que é mal nem o que é bem.
(Que ancia distante perto chora?)
Tudo é incerto e derradeiro.
Tudo é disperso, nada é inteiro.
Ó Portugal, hoje és nevoeiro...

É a Hora!
10-12-1928
Valete, Fratres»

Impressionante como em 1928, se descreve o Portugal de 2011 -sem mais comentários.

Unknown disse...

Caro Luis Cirilo, Este é o meu!

luis cirilo disse...

Cara il:
Muito bem. E muito oportuno.
Caro cb:
É o nosso!