Injusta.

Esta sim foi uma eleição injusta.
Porque José Mourinho merecia amplamente sair vencedor.
Pep Guardiola que considero um extraordinário treinador e criador do sistema de jogo mais eficaz em muitos anos nem devia entrar no lote deste ano.
Treinou apenas na primeira metade da época e "apenas" ganhou a Taça do Rei.
Acredito que aqui tenham pesado as influências do poderoso lobby da federação espanhola e do seu "tenebroso" presidente Angel Villar.
Muito mais merecia aqui figurar, por exemplo, Roberto Mancini campeão de Inglaterra com um Manchester City quue há dezenas de anos não ganhava o titulo.
Vicente del Bosque é um caso diferente.
Foi campeão europeu com a selecção espanhola ganhando "apenas" os seis jogos da fase final e nada mais mas contando, seguramente, com o tal lobby da federação espanhola.
Do meu modesto ponto de vista os seleccionadores nem deviam ser candidatos a este prémio mas é apenas a minha opinião.
Por isso creio que a não vitória de José Mourinho é a maior injustiça na atribuição dos galardões FIFA de 2012.
Porque se a atribuição a Del Bosque foi um prémio de carreira (tipo um "Óscar" honorário) a verdade é que ao ganhar o titulo espanhol, ao leme do Real Madrid  face a um Barcelona poderosíssimo e batendo o recorde de pontos da Liga, Mourinho fez mais do que suficiente para merecer o galardão.
Mas não é por não o ter ganho que deixa de ser o melhor treinador mundial da actualidade.
E isso importa bem mais.
Depois Falamos