sexta-feira, novembro 14, 2014

Tão Iguais...

Era uma vez três "irmãozinhos".
Que na juventude jogaram futebol, uns com mais sucesso que outro, e uma vez terminadas as respectivas carreiras resolveram ser treinadores.
O mais velho fez o caminho mais difícil.
Começou pelo clube onde acabara a carreira e daí foi subindo de patamar até treinar os candidatos ao titulo com sucesso relativo mas sucesso... num deles.
Depois foi para o estrangeiro, treinou clubes e selecções, e um dia voltou a casa para treinar a selecção.
O do meio teve bem melhor carreira como jogador do que como treinador.
Neste ultimo caso limitou-se a treinar uma equipa de juniores, depois passou à de seniores do mesmo clube onde ganhou umas taças mas não o titulo, e misteriosamente com tão pobre currículo chegou a seleccionador nacional.
O mais novo teve um percurso como jogador recheado de títulos e como treinador ,depois de começar pelos escalões jovens de um médio clube de Lisboa, apareceu a treinar a selecção nacional de sub 21.
Um dos muitos que vão parar aos escalões jovens das selecções vá-se lá saber porquê.
Três "irmãozinhos" diferentes na idade, nos percursos,nas formas de treinar.
Mas que aprenderam uma "música" comum aos três em termos de seleccionar jogadores.
Os jogadores amigos, os jogadores dos clubes chamados grandes, os jogadores que joguem nem que seja na Conchichina desde que devidamente "recomendados", os jogadores que são filhos e não enteados no "sistema" que rege o nosso futebol.
Jogadores de clubes que apostem na formação, que alinhem consistentemente nas suas equipas A e B uma média de sete/oito jogadores portugueses,que estejam na I Liga em segundo lugar (com base em jogadores portugueses) e na II liga em sexto lugar (igualmente com base numa maioria de jogadores portugueses) é que nem pensar.
São um "mau" exemplo para um futebol muito assente na importação de jogadores estrangeiros, especialmente na rota do Atlântico sul para o Atlântico norte via ilhas Cayman e outros paraísos conhecidos.
É pena que assim seja.
E ainda ontem a ver o jogo dos sub 21 com a Inglaterra me interroguei ,mais uma vez, que treinador é este que nem um ponta de lança alinhou no onze inicial (nem no banco tinha) e fez jogar quatro extremos.
"Pobre" Tomané, que anda a marcar golos há dois anos na I Liga e que quando os jogos dos sub 21 são oficiais ou é ultima opção ou nem opção é.
Quando são jogos para fazer experiências, como ontem, também não é.
E por isso sem perda de patriotismo ou de algum apoio ás selecções que são (ou foram num caso) treinadas pelos três "irmãozinhos" não consigo deixar de achar piada quando de vez em quando aparece um qualquer "lobo mau" a complicar-lhes as contas e a demonstrar a desafinação da "música" que teimam em "tocar".
Cá se fazem cá se pagam!
Depois Falamos.

P.S. Espero que logo ganhem à Arménia.
Mas pelos jogadores e pelo público.
Exclusivamente

2 comentários:

luso disse...

e nomes para os irmãozinhos?

luis cirilo disse...

Caro luso:
Acha que é preciso?