segunda-feira, dezembro 15, 2025

Molde, Noruega

Sidney

Tubarão tigre

Porquê?

Nunca fui um entusiasta de mundiais (ou europeus) de futebol distribuídos por vários países porque tira identidade à competição , dispersa excessivamente as seleções e obriga os adeptos  a viagens mais longas que o necessário.
Houve uma experiência nesse sentido em 2002 com o mundial realizado a meias entre Coreia do Sul e Japão mas as restantes vinte e uma edições foram organizadas por apenas um país de cada vez prova evidente de que as coisas funcionavam bem assim.
Mas se há coisa tão lendária quanto lamentável no mundo do futebol é a ganância da FIFA por dinheiro e por isso na óptica de mais patrocinadores, mais dinheiro, mais lucro as próximas duas edições do Mundial serão organizadas não por um, não por dois mas sim por três países!
Um disparate!
Estamos à porta do Mundial 2026, organização conjunta de Estados Unidos, Canadá e México e depois em 2030 será a vez de Espanha, Marrocos e Portugal serem os países organizadores com a nuance de os três primeiros jogos serem disputados no Uruguai, Argentina e Paraguai pretensamente para celebrar o centenário do Mundial cuja primeira edição se disputou no Uruguai em 1930.
Um Mundial com jogos em seis países de três continentes!
Um absurdo!
E por isso confesso alguma dificuldade em perceber o porquê do nosso país se meter em semelhante "salgalhada".
Quando ainda por cima olhando o mapa das cidades candidatas a receberem jogos (para lá dos disputados na América do Sul) se constata que Espanha candidata nove cidades e onze estádios, Marrocos seis cidades e seis estádios e Portugal apenas duas cidades e três estádios que me dispenso de dizer quais são.
Pergunto-me se um país que organizou muito bem o Euro 2004 não devia em termos de organização de grandes eventos desportivos limitar-se aqueles que tem capacidade para organizar sozinho em vez de ser um parceiro absolutamente menor na organização de eventos como um Mundial.
É uma dúvida que aqui deixo até porque tenho sérias dúvidas que ,além do mais, esta participação portuguesa na organização do mundial seja rentabilizadora dos investimentos que necessariamente serão feitos.
A ver vamos mas não gosto disto.
Depois Falamos.

Nazis

O repetido discurso de ódio contra os judeus e contra Israel resulta em barbaridades como esta. 
Vivemos tempos em que o anti semitismo só encontra paralelo nos tempos do nazismo e da famigerada "solução final" que os terroristas do Hamas, do Hezbollah, do Estado Islâmico e os aiatolas do Irão bem gostariam de aplicar nos tempos correntes se tivessem força para isso. 
Felizmente não tem. 
Mas se quem mata é criminoso quem espalha o ódio mesmo não matando também tem as mãos sujas de sangue inocente. 
E nesses responsáveis morais dos crimes contra judeus (ainda hoje houve mais um episódio em Amesterdão), pela forma como tem disseminado o ódio, incluem-se a escumalha da flotilha, os palhaços que querem ir ao festival da canção mas não querem ir a Eurovisão por lá estar Israel, os que defendem uma Palestina do rio ao mar, os desordeiros que vão para greves gerais com bandeiras da Palestina e panos de cozinha a taparem-lhes o focinho e toda essa corja de novos nazis a quem a comunicação social dá palco e trata como gente de bem coisa que manifestamente não são. 
Lá no inferno onde ardem eternamente os senhores Hitler, Himmler, Goebbels e Eichmann podem estar satisfeitos. 
O germe do mal que espalharam no Holocausto deixou herdeiros à altura.
Depois Falamos.

Nota: A pretensa nota de solidariedade com as vitimas deste morticinio na Austrália da bloquista Catarina Martins é das coisas mais repugnantes, desavergonhadas, hipócritas e canalhas que me lembro de ver. Absolutamente própria de uma sujeita que não presta.

domingo, dezembro 14, 2025

TVI

Quem quiser saber o que é mau jornalismo, facciosismo, falta de profissionalismo é assistir ao Moreirense vs Benfica na TVI e ouvir os comentadores. 
Nem na Benfica TV se relata com tanto entusiasmo um golo do Benfica. 
Até  um trecho do hino do SLB cantou.
Só visto. 
Eu já deixei de ver. 
Não contribuo para o share de semelhante miséria !
Depois Falamos

sexta-feira, dezembro 12, 2025

Pescadores de Ahangama, Sri Lanka

Patos

Castelo de Howard, Inglaterra

Ranking

Este ranking dos salários pagos pelos clubes da primeira liga suscita algumas curtas reflexões.
A primeira é inevitavelmente duvidar se mesmo com receitas televisivas os clubes podem gastar o que gastam em salários que, como é sabido, são apenas uma parte da despesa com um plantel.
A segunda é constatar que , sem surpresa, o Benfica é o que mais gasta entre os candidatos ao título com uma despesa superior ao Sporting em nove milhões de euros e de doze milhões em relação ao Porto embora isso não se reflicta nem de perto nem de longe nos resultados desportivos.
A terceira é verificar que o quarto classificado em despesa gasta metade do segundo e do terceiro e quase um terço do primeiro o que tendo correspondência directa com o valor do plantel inviabiliza qualquer pretensão a lutar pelo titulo.
A quarta é a surpresa pelo valor salarial do Rio Ave que sendo o quinto que mais gasta luta apenas por um lugar tranquilo a meio da tabela tal como o Estoril (sexto em gastos) enquanto o Famalicão pode aspirar a mais qualquer coisa embora com folha salarial ligeiramente inferior aos dois anteriores.
A quinta é o o facto de no "top ten" estarem três clubes que lutam para não descerem de divisão como são os casos de Casa Pia, Arouca e Nacional sendo certo que os arouquenses se o campeonato terminasse agora desciam mesmo.
Outras reflexões poderiam ser feitas sobre este ranking de massas salariais mas estas parecem-me suficientes .
Fica apenas a curiosidade de lá para Maio podermos comparar este ranking com a tabela classificativa no final do campeonato.
Depois Falamos.

Nojo

O futebol português é um nojo. Que piora de dia para dia e muito em especial desde que Pedro Proença chegou a presidente da FPF arrastando com ele o corporativismo maléfico do sector da arbitragem. Vejam- se estes dois casos que são exemplares na forma como os filhos são cada vez mais filhos e os enteados cada vez mais enteados.
No final do Vitória vs Benfica em que a arbitragem de João Pinheiro foi factor decisivo no triunfo de quem por si só não conseguiria triunfar o presidente do Vitória foi á sala de imprensa do estádio D. Afonso Henriques . Pronunciou-se sobre o desgraçado trabalho do árbitro de forma educada, correcta, sem ameaçar nem ofender ninguém apenas manifestando a indignação face ao que se tinha visto no relvado. Resultado? Um castigo de 75 dias e 9000 euros de multa!
No final do Benfica vs Casa Pia o director geral do Benfica entrou no relvado de forma intenpestiva insultando e ameaçando o árbitro Gustavo Correia. Que perseguiu até aos balneários repetindo ameaças e insultos. Resultado? Uma suspensão preventiva de 20 dias, uma multa de 500 euros e um processo disciplinar cujo resultado se conhecerá um dia. Se é que se vem a conhecer.
Esta disparidade de tratamentos só é possível num futebol gravemente doente em que a verdade desportiva, a transparência de processos e a isenção dos orgãos dirigentes são palavra vã perante os factos. E os factos dizem claramente que os dirigentes dos clubes que ousem criticar os árbitros, e muito em especial os árbitros de jogos com o Benfica em que o "colinho" é factor de decisão , estão sujeitos a duras penas. De facto entre este castigo ao presidente do Vitória e as ameaças do director geral do Benfica ao árbitro não há grande diferença. Está em ambos os casos a tentativa de intimidar , de coagir e de condicionar para o futuro. O dirigente para que se cale e o árbitro para que não volte a apitar com isenção jogos em que a sua ajuda pode ser necessária.
Um nojo tudo isto!
Depois Falamos.

Obrigado

Foi por estes dias anunciado que Rui Patrício, aos 37 anos, resolvera dar por terminada a sua carreira.
Nunca jogou no meu clube nem em nenhum clube pelo qual tenha particular simpatia (também nunca jogou nalgum pelo qual tenha antipatia desportiva) mas fez mais de cem jogos pela seleção nacional e isso para mim é mais que suficiente para enquanto português lhe estar grato.
Não só pelo elevado número de jogos que fez pela "equipa de todos nós" mas também pela qualidade que sempre evidenciou e que lhe permite enfileirar no lotes dos grandes guarda redes de Portugal.
Como aliás bem o demonstra um video em boa hora publicado pela UEFA TV, assinalando o seu fim de carreira, em que mostram algumas das grandes defesas por ele feitas na baliza da nossa seleção.
E há que recordar sempre a monumental exibição na final do Euro 2016 garantindo a vitória portuguesa frente à França com um punhado de extraordinárias defesas  que ficarão para sempre na excelente memória desse jogo.
Sem elas o golo de Éder de pouco teria valido.
Portugal sempre teve excelentes guarda redes ( como defesas, médios e avançados) mas foi com Rui Patrício na baliza que começamos a vencer competições europeias.
Um Europeu e uma Liga das Nações.
E isso justifica plenamente um enorme obrigado a Rui Patrício.
Depois Falamos.