sexta-feira, janeiro 17, 2025

Empresário

O Irão oferece 80 milhões de dólares pela cabeça de Donald Trump.
Assim se constata que o presidente dos Estados Unidos da América vale menos que João Félix.
É o que dá Trump não ser representado por Jorge Mendes!
Depois Falamos.

quinta-feira, janeiro 16, 2025

Tino


É pena.
Às campanhas presidenciais dá sempre jeito um Tino de Rans para as animar.
E este não serve para presidente mas para Tino servia perfeitamente.
Rima e é verdade.
Depois Falamos.

Nota: Com todo o respeito pelo Tino que não tem culpa que lhe apareçam estes imitadores baratos.

Comentadores

Dez milhões de euros por um defesa direito de 21 anos que joga na 2 divisão espanhola e que quase ninguém sabe quem é? 
Fico à espera de ver os comentadores da CM TV, CNN , Record e outros virem a público dizer o que disseram quando o Sporting oferecia valores idênticos por Alberto Costa. 
Ou só nas compras a clubes portugueses é que suas excelências falam,inventando, de sobrevalorização de jogadores ? 
Se calhar se o actual jogador da Juventus se chamasse Alberto " Cuesta" já estava tudo bem. 
A verdade é que não suportam ver um clube português dizer que não ao Sporting ( e se fosse Benfica ou Porto era igual) para depois fazer um negócio bem melhor com um grande clube do futebol europeu e mundial. 
Temos pena. 
Tomem Rennie que pode ser que ajude.
Depois Falamos

https://www.noticiasaominuto.com/desporto/2708959/atencao-sporting-levante-da-conta-de-proposta-por-andres-garcia?

Reiquiavique, Islândia

Marmotas

 

Colossos de Mémnon, Egipto

quarta-feira, janeiro 15, 2025

Trajecto

Alberto Costa ainda é muito jovem mas já chegou a um patamar ao qual muito poucos chegam. 
Dez anos no Vitória, desde criança, com os últimos meses a serem de grande destaque face à valia das suas exibições que chamaram a atenção do grande mundo do futebol e não apenas do micro clima do futebol português que lhe valeram a transferência hoje concretizada para um dos maiores clubes da Europa. 
Nas fotografias estão três momentos significativos do seu percurso. 
A assinatura do primeiro contrato como profissional, a renovação e prolongamento desse contrato e a assinatura com o colosso italiano. 
Já não faltará muito para que se lhes possa juntar uma fotografia com a camisola da seleção A de Portugal. 
Porque como dizia alguém jogar na Juventus é estar à porta da seleção. 
Mas também é outras duas coisas. 
Uma a ridicularização dos comentadores que consideravam que o interesse da Juventus era falso e apenas uma manobra do Vitória para obrigar o Sporting a pagar mais. 
Falharam rotundamente! 
A outra a prova de que vale bem a pena dizer não aos chamados "grandes" e negociar com aqueles que no mercado internacional realmente interessam e que são os clubes que jogam nos grandes campeonatos. 
De preferência com a dimensão da Juventus.
Depois Falamos.

Treinador

Luís Freire é o novo treinador do Vitória.
Substitui o efémero Daniel Sousa e naturalmente o que se espera e deseja é que tenha o maior sucesso no comando da primeira equipa do Vitória na Liga Conferência e no campeonato nacional que são as provas que nos restam disputar.
Despedido no início de época do Rio Ave, onde com todas as dificuldades conhecidas realizou um trabalho satisfatório, enfrenta agora o maior desafio da sua carreira num clube onde a exigência é muita e as desilusões acumuladas aumentam o rigor com que o seu trabalho será acompanhado e analisado.
Não sou daqueles que só porque um treinador é contratado pelo Vitória passa a ser o melhor do mundo mas também não sou dos que o rejeitam de imediato seja qual for a razão.
Importa agora é o presente e o futuro no Vitória e não o passado noutras realidades e noutros clubes onde não tinha os meios humanos e logísticos para desenvolver o seu trabalho como o poderá fazer no nosso clube.
O sucesso dele será o sucesso do Vitória.
Boa sorte Luís Freire.
Depois Falamos.

Nota: Acho simplesmente pindérico que alguns que aplaudiram entusiasticamente a contratação de Daniel Sousa, que consideraram de imediato muito melhor que Rui Borges, venham agora regozijar-se pelo facto de o presidente o ter despedido afirmando que ele era fraco e não servia para o clube. A esses apenas deixou duas notas: A primeira para lhes lembrar que quem o despediu foi exactamente quem o contratou. E a segunda para lhe fazer notar que Luís Freire já estava disponivel quando Daniel Sousa foi contratado. É que já não há paciência para tanta cartilhice!

Sugestão de Leitura

O Natal é em termos de livros uma excelente época para mim.
Como a família já conhece o meu gosto por ler é de há muitos anos uma das principais prendas natalícias o que muito agradeço porque de facto gosto imenso da companhia dos livros.
Este sobre que agora escrevo foi um dos que veio parar ao sapatinho.
Mas mesmo que não viesse tê-lo-ia comprado porque são as memórias (um género literário que aprecio imenso) de um homem que me habituei a admirar como jogador e como cidadão interessado e activo no seu país e nos paises onde trabalhou e cujas comunidades representou no nosso parlamento.
Como jogador foi um dos melhores portugueses de sempre e um dos melhores jogadores mundiais no seu tempo.
Vi-o jogar bastantes vezes e não tenho dúvidas que ele, Chalana e Futre foram os três melhores extremos esquerdos que vi e seguramente dos melhores que alguma vez pisaram relvados nacionais, europeus e mundiais.
Esteve em grandes momentos do futebol nacional e do "seu" Benfica, foi várias vezes campeão nacional, ganhou taças de Portugal, esteve no terceiro lugar do mundial de 1966 e foi campeão europeu pelo Benfica em 1961/1962 entre  muitas outras conquistas.
O livro é uma viagem encantadora por todas as histórias em volta da sua História, os clubes e seleções onde jogou e treinou, as personalidades que conheceu , os grandes adversários que defrontou, a amizade com figuras como Pelé , Jorge Valdano (que escreve o posfácio) e Yashin entre tantos outros e os companheiros e amigos com que partilhou balneários.
Mas é também a história do cidadão.
Que esteve na fundação do sindicato dos jogadores antes de 25 de Abril e que foi deputado pelo CDS em representação do circulo da emigração Fora da Europa e de cujo trabalho no Parlamento resultaram medidas importantes para os emigrantes.
E enquanto vitoriano também relevo as várias referências que faz ao Vitória recordando vários episódios em jogos entre o Benfica e o Vitória e realçando que fomos o primeiro clube português a criar de raiz um complexo desportivo à imagem do que já tinham grandes clubes europeus.
E depois há uma presença constante no livro referida amiudadas vezes.
Eusébio.
O seu maior amigo, o homem que o considerava como o seu "irmão branco, o génio do futebol com quem partilhou mais de 50 anos de uma amizade e um companheirismo inigualáveis.
É um livro magnifico.
Que celebra os 80 anos de António Simões através de 80 capitulos com as suas histórias.
Daqueles que deixa imensa pena quando se chega á última página porque se queriam ainda mais histórias, mais episódios, mais momentos de aprazível leitura.
Depois Falamos. 

Nota: Num livro com prefácio de Marcelo Rebelo de Sousa e posfácio de Jorge Valdano merece natural e enorme elogio o seu autor, Rui Miguel Tovar, um dos melhores jornalistas portugueses da actualidade. 

Sinagoga da rua Dohany, Budapeste

Tubarão martelo

Disneylandia

terça-feira, janeiro 14, 2025

Instabilidade

 O meu artigo desta semana no zerozero.pt

Há um velho chavão, que a realidade vai confirmando, segundo o qual “o futebol é o momento”!

E é mesmo.
Sendo que os últimos meses, ou talvez anos, do Vitória Sport Clube Futebol, SAD tem sido um exemplo disso com vários acontecimentos inesperados a alterarem as rotinas de algo que parecia estar a correr dentro de alguma normalidade.
A época passada, nem vale apena recuar mais do que isso, foi perfeitamente atribulada  com Moreno a iniciar a temporada mas demitindo-se após o primeiro jogo do campeonato algo raramente visto no futebol e de que não tenho memória alguma vez ter acontecido no Vitória.
Foi substituído interinamente por João Aroso e depois apareceu de forma absolutamente surpreendente Paulo Turra, e ao que parece contratado através de uma conversa no Messenger (!!!), um técnico sem experiência no futebol português enquanto treinador e que ao contrário do que foi então peremptoriamente afirmado pelo presidente da SAD também não tinha as habilitações necessárias para ser treinador principal!
Durou meia dúzia de jogos.
Com a chegada de Álvaro Pacheco regressou a estabilidade e a equipa sob a sua direção fez um bom campeonato e conseguiu o apuramento para a Liga Conferência a par de entre treinador e adeptos se ter estabelecido uma muito especial empatia justificada pelos resultados e pela forma de ser e de estar do treinador.
Mas o que é bom raramente dura muito, nestes tempos instáveis, e com a época a terminar surgiu a novela de um clube brasileiro a querer contratar o treinador e pese embora este tenha sempre mantido a entidade patronal ao corrente do que se passava a SAD resolveu prescindir dos seus serviços e foi Rui Cunha quem orientou a equipa no final de temporada.
Uma época em que a instabilidade no banco apesar de tudo não comprometeu o apuramento europeu mas ficando por saber até onde poderia o Vitória ter ido sem essa instabilidade quer se Moreno fizesse a época toda quer se aquando da sua saída tivesse sido contratado de imediato Álvaro Pacheco em vez do evidente( menos para quem o contratou)  erro de casting que foi Paulo Turra.
Esta época parecia ser diferente.
Foi contratado Rui Borges, autor de um bom trabalho no vizinho Moreirense, e a época parecia ser de sucesso face às exibições e resultados que a equipa ia conseguindo e que estavam a despertar um enorme entusiamos nos adeptos que fruto a sua paixão pelo clube estão sempre disposto a entusiasmarem-se ao mínimo sinal de esperança.
Magnífico percurso na Liga Conferência com dez triunfos e dois empates que lhe permitiram o segundo lugas na fase liga e o apuramento directo para os oitavos de final.
Um excelente inicio de campeonato com quatro vitórias nos cinco primeiros jogos, e uma derrota nas Aves que foi fruto daqueles dias em que nada sai bem no futebol, mas a partir daí uma quebra de rendimento (minimanente explicável pelo foco na Europa) com apenas um triunfo , três empates e uma derrota nos cinco jogos seguintes, a que se seguiria um ciclo com um  triunfo e duas derrotas  a ser claro aviso para o que se seguiria e que foi uma sequência de quatro empates com que encerrou a primeira volta e que mostram uma equipa que não ganha há cinco jogos e pontualmente está pior que na época anterior com Álvaro Pacheco ao leme.
Também por força das lesões, da falta de opções para algumas posições e da falta de concentração que permitiu a vários adversários empatarem os jogos em tempo de compensação dos mesmos.
Na taça da Liga a equipa foi afastada da “final four” por uma dupla de pontas de lança chamados Fábio Verissimo e João Pinheiro num jogo de má memória em Braga e na Taça de Portugal ultrapassadas sem problemas as duas primeiras eliminatórias o caminho para as meias finais parecia desbravado face a compromissos com duas equipas da quarta divisão.
Mas era novamente tempo para o regresso da instabilidade.
Que começou em...Alvalade com a inopinada saida de Ruben Amorim para o Manchester United e face ao tão completo como previsível falhanço do substituto o Sporting resolveu virar-se para a contratação de um treinador que estava a orientar outra equipa do mesmo campeonato (pelos vistos comportamento padrão porque já fizera o mesmo com o referido Ruben Amorim quando estava ao serviço do Braga) e com contrato em vigor para lá da corrente época o que é probido pela FIFA mas isso não foi impeditivo dos contactos com Rui Borges.
E aqui acentua-se a instabilidade.
Porque enquanto o presidente da SAD diz que quando um treinador manifesta vontade de sair “ sai 5 minutos antes” (sic) já Rui Borges afirmou alto e bom som que nunca pediu para sair do Vitória o que que convenhamos são versões bastante diferenciadas do mesmo assunto.
Assunto esse que em bom rigor ainda está longe de ser totalmente esclarecido pelo que a ligeireza com que alguns se apressaram a crucificar o treinador não passa disso mesmo, de ligeireza.
Certo é que o treinador saiu e o Vitória ficou com um vazio que urgia preencher.
A escolha recaiu em Daniel Sousa, que tinha começado a época em Braga onde orientara três jogos das competições europeias e fora despedido após o primeiro jogo de campeonato ( igualando Moreno na época anterior com a diferença de que Moreno se demitira e Sousa foi despedido) para gaudio de muitos, contratação que suscitou o habitual entusiasmo nos que se entusiasmam com facilidade não faltando logo quem dissessse que era muito melhor que Rui Borges e já devia ter sido contratado no início da época!
Durou três jogos!!!Um empate em Faro consentido em tempo de descontos e depois um jogo épico com o Sporting em que a equipa esteve a perder por 1-3 mas conseguiu dar a volta e colocar-se a vencer por 4-3 para depois, e uma vez mais, consentir ingloriamente a igualdade no último minuto do tempo de compensação.
Ainda assim dois resultados que tem de se considerar como normais até porque a equipa tinha no estaleiro os dois principais pontas de lança e o central Borevkovic, que é o líder do sector defensivo, entre outros lesionados.
E chega Elvas.
O tal primeiro compromisso para a Taça de Portugal com uma equipa da quarta divisão em que nem nas piores perspectivas se admitia outra coisa que não fosse o triunfo do Vitória.
A verdade é que ele não aconteceu.
E pela primeira vez na sua História o Vitória foi eliminado por uma equipa de um escalão tão baixo depois de no passado já lhe ter acontecido o mesmo com equipas do terceiro escalão como o Sintrense e o Vasco da Gama de Sines por exemplo.
E foi eliminado fruto de uma exibição inenarravelmente fraca e de um conjunto de opções de Daniel Sousa muito difíceis de entender como o apenas ter dado entrada ao ponta de lança Ramirez aos 95 minutos quando a equipa já perdia desde os 75.
Mas são coisas que acontecem no futebol e por si só não justificam o despedimento de um treinador com três semanas de casa e por  isso foi com enorme estupefacção que ontem se soube do despedimento de Daniel Sousa e da sua susbtituição por Luis Freire despedido semanas atrás do Rio Ave.
E só cabe aqui uma pergunta: Com que critério e com que convicção nas suas qualidades e no seu trabalho se contrata um treinador para o despedir ao fim de três escassos jogos mesmo com uma derrota humilhante para a Taça de Portugal e os empates um num jogo fora com um “aflito” e o outro em casa com o campeão nacional?
É o triunfo da instabilidade.
De uma instabilidade com raizes internas porque diga-se  o que se disser não é normal que num mandato de três anos a actual SAD já vá no oitavo treinador ( sete na última época e meia) e na presente temporada que ainda vai a meio já vai no terceiro técnico.
Moreno, João Aroso, Paulo Turra (com João Costeado a figurar como treinador principal) , Álvaro Pacheco, Rui Cunha, Rui Borges, Daniel Sousa e agora, e por agora, Luís Freire.
Convenhamos que há alguma falta de jeito na escolha de treinadores.
Mesmo considerando a interinidade de João Aroso e Rui Cunha é um absoluto exagero e a clara evidência de uma enorme falta de estabilidade no banco do Vitória que explica bem, a par de uma discutível politica de aquisições, vendas e dispensas, porque razão continuamos a falhar nos momentos cruciais e a ficarmos aquém daquilo que bem podiamos conseguir.
Sinceramente clube e adeptos merecem mais. Muito mais! 

Nota: A marcação de eleições da forma mais precipitada de que há memória no clube apenas confirma que a instabilidade é reconhecida e os seus efeitos temidos por quem está no cerne da questão.

segunda-feira, janeiro 13, 2025

Saída

Sem comentários.
Depois Falamos.


Perceber

Percebo bem que Tomás Ribeiro tenha saído do Vitória. 
Era o quinto central e raras vezes utilizado. 
Não percebo é porque razão era o quinto central e menos ainda que tenha saído a título definitivo em vez de por empréstimo como seria normal num jogador com 25 anos e algumas provas dadas. 
Fica o seu texto de despedida que é uma lição de vitorianismo de alguém que não nasceu vitoriano mas ficou depois de conhecer e perceber Percebo bem que Tomás Ribeiro tenha saído do Vitória. 
Era o quinto central e raras vezes utilizado. 
Não percebo é porque razão era o quinto central e menos ainda que tenha saído a título definitivo em vez de por empréstimo como seria normal num jogador com 25 anos e algumas provas dadas. 
Fica o seu texto de despedida que é uma lição de vitorianismo de alguém que não nasceu vitoriano o clube em toda a sua dimensão. 
Exemplar!
Depois Falamos.