Conheci Jorge Coelho no tempo já longínquo em que fui deputado.
Contactei com ele como ministro, quando foi por duas ou três vezes a comissões parlamentares de que eu era membro, e como deputado quando abandonou o governo a seguir à tragédia da ponte de Entre-os-Rios e nos encontrávamos pelos corredores em volta do hemiciclo e a opinião que tenho dele é no plano pessoal de uma pessoa simpática e afável e no plano político de ser uma autêntica força da natureza.
Já depois de ambos termos deixado o Parlamento voltei a encontrá-lo, casualmente, no hotel Altis em Lisboa quando eu organizava uma sala para uma sessão de esclarecimento de Luís Filipe Menezes ( na sua primeira candidatura à liderança do PSD) com militantes de Lisboa e ele entrou na sala por engano dado que a reunião a que ia era numa sala ao lado.
Cumprimentou-me com a afabilidade habitual nele e trocamos alguns palavras no decurso das quais lhe expliquei o que estava ali a fazer e que me parecia que a sala podia ser demasiado grande para o fim em vista que lhe expliquei qual era.
Ao que Jorge Coelho, com grande simpatia, me sugeriu que fizesse algumas alterações como ele já tinha feito no passado quando em sessões do PS naquela mesmo sala lhe parecia que ela podia ser demasiado grande para o efeito pretendido.
Obviamente que segui o seu conselho e mandei alterar a disposição e o número das cadeiras e a verdade é que deu resultado!
Trocamos mais algumas palavras, agradeci-lhe o conselho e ele desejou boa sorte para o resto da campanha, e despedimo-nos cordialmente.
Foi a última vez que o vi.
Mas fiquei para sempre com uma excelente imagem dele.
Depois Falamos.
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