Esta história verdadeira, que um amigo me fez chegar, retrata bem um dos perigos que o futebol hoje corre e que reside naqueles que por pura ganância não tem pejo em subverter o espírito do jogo para apenas defenderem os seus interesses particulares.
Refiro-me aos chamados "empresários" (no futebol também há empresários sem aspas mas são cada vez mais raros) que descobriram no futebol um filão para uma vida fácil e de pouco trabalho porque por eles trabalham os futebolistas.
Não divulgarei clube, jogador e "empresário" porque relevante é o exemplo e não quem o protagoniza.
E a história conta-se em poucas palavras.
Um "empresário" de um prometedor futebolista desagradado com as legítimas opções do treinador da equipa em que o seu representado evolui veio para o Facebook criticar essas opções dizendo que a valorização do seu jogador ( que segundo ele tem a cláusula de rescisão mais alta do clube) não se faz mandando outros executar grandes penalidades que devia ser o seu representado a marcar para se valorizar!!!
E concluindo que depois o clube não se deve admirar se não valorizando ( na sua óptica é claro...) o jogador ele acabar por sair a baixo preço para outro lado!
Lê-se e só não se pasma porque no futebol português já nada espanta.
Resta apenas dizer que os clubes tem de se proteger (e a judarem os seus jogadores a protegerem-se também) deste género de gente que hoje discorda nas redes sociais da opção do treinador sobre quem marca grandes penalidades e amanhã são meninos para, sempre na sua perspectiva de "valorização" (leia-se das comissões que vão ganhar) , aconselharem os seus representados a em lances de área optarem sempre por rematar à baliza tentando fazer golos "valorizadores" ao invés de passarem a bola, quando for o caso, a colegas melhor colocados para remates certeiros.
E com isso podem destruir não só o espírito de equipa, como o trabalho dos treinadores e os objectivos do clube.
Depois Falamos.
P.S. Resta dizer que no lance reclamado pelo "empresário" o jogador incumbido pelo treinador de marcar a grande penalidade fez golo.
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