O Vitória vinha de dois triunfos categóricos, nas Aves e caseiro com o Tondela, depois de uma derrota imerecida com o Porto e da espectacular goleada em Famalicão e a obtenção de terceira vitória consecutiva posicionaria bem a equipa no assalto ao quinto lugar (e com o quarto mais perto do que às vezes parece) a dez jogos do fim do campeonato.
Por isso se esperava que a equipa tivesse uma entrada categórica no jogo, a dizer ao que ia, de molde a não permitir veleidades ao seu adversário.
Acontece que foi o contrário.
Uma primeira parte muito fraca, o Paços de Ferreira a adiantar-se com um golo de Hélder Ferreira (jogador que que lhes foi oferecido pelo Vitória) e o Vitória aturdido, sem reagir e sem criar uma única ocasião de golo em toda a primeira parte para o que muito contribuiu a inexplicável titularidade de Ouattara e a discretissíma exibição de Poha numa equipa que toda ela esteve abaixo do seu valor.
Ao intervalo com as entradas de João Teixeira e Marcus Edwards rapidamente as coisas foram postas no seu lugar , o Vitória deu a volta ao resultado e ainda perdeu mais duas claras oportunidades de golo dominando o jogo e fazendo jus à sua candidatura europeia.
É verdade que também o Paços teve duas boas ocasiões, uma delas negada com grande defesa de Douglas, pelo que a expressão do marcador aceita-se face ao que se viu durante os noventa minutos e o resultado é incontestavelmente justo.
O árbitro Vítor Ferreira fez globalmente um bom trabalho pese embora uma excessiva condescendência disciplinar com os jogadores do Paços de Ferreira que mereciam mais cartões e um deles, Diaby, fez o sufciente para ver cartões de duas cores.
Mas nunca pior.
Depois Falamos
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