Para já colocando fora de corrida candidatos como Elizabeth Warren, Pete Buttigieg e Michael Blommberg ( a quem nem os 500 milhões dólares da sua fortuna pessoal gastos em anúncios publicitários valeram) que face ao reduzido número de delegados obtidos até agora já anunciaram as suas desistências.
E portanto tudo se decidirá entre Joe Biden e Bernie Sanders com ligeira vantagem, neste momento, para o ex vice presidente mas ainda faltam eleições em estados muito importantes pelo número de delegados que elegem como, por exemplo, a Florida pelo que nada está perdido para o lado de Sanders.
Não são, como aconteceu no passado , umas primárias particularmente interessantes porque a personalidade dos dois candidatos também não é particularmente chamativa nem desperta um interesse por aí além.
Bernie Sanders repete a tentativa de candidatura de 2016, tendo então sido superado por Hilary Clinton, e fará 79 anos pouco antes das eleições o que significa que a ser eleito seria o mais idoso presidente dos Estados Unidos à data da eleição.
Representa a ala esquerda do Partido Democrata e pese embora o seu discurso agradar a algumas franjas do eleitorado, nomeadamente o mais jovem, é demasiado afastado dos eleitores do centro político para ter qualquer hipótese de derrotar Trump a 3 de Novembro.
Joe Biden foi vice presidente de Barak Obama durante dois mandatos, com surpresa geral não se candidatou à sua sucessão, e aparece agora representando a ala mais moderada do Partido Democrata e entrando com algum sucesso no eleitorado que elegeu Trump em 2016.
Acontece que tal como Bernie Sanders tem uma grande idade, completará 78 anos duas semanas depois da eleição, o que faria dele também o presidente mais idoso à data da eleição e isso remete o partido do burro para uma escolha entre dois quase octogenários.
Valerá a qualquer um deles que Donald Trump terá nessa altura 74 anos o que também não faz dele um jovem promissor.
Mas faz de John Kenendy (43 anos no dia em que foi eleito), Bill Clinton (46 anos) ou Barak Obama (47 anos) uns quase teenagers à data das suas eleições.
Este factual envelhecimento dos candidatos a presidente dos Estados Unidos é um fenómeno que merecerá seguramente a atenção de sociólogos e politólogos porque terá certamente um significado muito especifico.
Não é contudo o tema deste texto.
Que por agora se limita a registar que Joe Biden, quase "morto" depois das primeiras eleições primárias parece em franca recuperação e isso é uma boa notícia para todos quantos querem um candidato democrata capaz de derrotar Trump.
Depois Falamos.
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