Não será necessário andar-se excepcionalmente atento para se perceber que desde o famigerado "caso Marega" , originado apenas e só pelo próprio jogador e pela sua conhecida instabilidade emocional a par de um carácter que não serve de exemplo, há uma vontade concertada dos orgãos disciplinares do futebol associados aos "bem falantes" desta vida e aos dirigentes políticos, cobardes na apreciação de factos bem mais graves no futebol quando verificados em três clubes se enchem de coragem para fazerem frente a um clube que não faz parte dos chamados "grandes", de castigarem o Vitória e fazerem do clube um "exemplo" para esgrimirem em futuras situações idênticas.
Como a inocência também não nos é permitida é evidente que no futebol, a vários níveis, há muita gente a quem custa aceitar um clube com o ADN do Vitória, uns adeptos que são sem favor os melhor do país e uma comunidade onde outros clubes não passam da insignificância e se dá ao excelente luxo de ser o único concelho do país que não sendo capital de distrito tem dois clubes na primeira liga.
Guimarães irrita o "sistema" em suma.
E o "sistema" quer aproveitar a conjuntura para punir Guimarães e o Vitória por serem como são.
Todos nos recordamos do "festival" de disparates produzido a todos os níveis, e até em orgãos locais onde nunca deviam ter acontecido, à boleia do "caso Marega" e das acusações, infundadas, caluniosas e estúpidas de racismo à comunidade vimaranense em geral e aos vitorianos em particular.
Isso a par de multas e de processos disciplinares da Liga (curiosamente o comportamento ordinário e incitador de violência de Marega passou em claro...) como antecâmara do que se sabia e sabe que virá a seguir.
O processo judicial e a proibição a Luís Barroso de assistir a jogos do Vitória, assentes numa acusação ridícula e sem provas naquilo que sem favor se pode considerar como um abuso do poder, foi o primeiro indício da atitude persecutória que se espera.
Recorde-se, completamente a propósito, que o processo ao dirigente dos White Angels tem a ver com um jogo quase perdido nas brumas do tempo e respeitante à Liga Europa que agora foi , por artes mágicas, recuperado para dar satisfação a uma certa opinião pública e publicada. E não só como costuma dizer-se.
Hoje soube-se do segundo indício.
A Autoridade para a Prevenção e Combate à Violêncioa no Desporto abriu um processo ao Vitória acusando-o da infracção de deveres enquanto promotor do jogo entre o clube e o Porto a propósito, claro está, do "caso Marega".
Traduzindo para o português que todos entendemos a questão é simples: Face à legislação existente os orgãos disciplinares não tinham como punir o Vitória dado o clube não ter promovido, consentido, ou tolerado as supostas atitudes racistas.
Assim sendo, e como é preciso arranjar forma de castigar o clube de qualquer forma, há que inventar supostas infracções para colocarem o Vitória sob a alçada da legislação e poderem, assim, puni-lo de forma exemplar.
É aquela velha história, ou outra do género, de não ter sido usado o sistema sonoro para apelar ao fim das tais supostas manifestações racistas o que na interpretação destas cabeças "bem pensantes" equivalerá a contemporizar com as tais atitudes.
São dois indícios apenas mas que apontam para um desfecho.
Mas outros virão...
Depois Falamos.
Sem comentários:
Enviar um comentário