Uma certa esquerda e uns certos "esquerdófilos" que por aí andam nem numa altura em que o país está fustigado pela pior crise em muitos anos conseguem que o pragmatismo se sobreponha às suas ideologias e continuam a querer, neste cenário tão lamentável, travar batalhas ideológicas sem qualquer sentido.
Já tínhamos aquele exemplar de idiota, pertencente ao Bloco de Esquerda (como não?) , que teve a lata de considerar que o encerramento das fronteiras era fazer a vontade a uma extrema direita isolacionista e não uma medida essencial ao combate à pandemia.
E como esse outros e outras o que tratando-se do BE não é despiciendo recordar as outras.
Pois a chefe das outras, e dos outros, com o seu tradicional ódio a tudo que seja iniciativa privada meteu-se-lhe naquela cabeça, onde a inteligência é na proporção da dimensão física, exigir que o governo proceda a uma requisição civil das instituições privadas de saúde naquilo que na sua visão ideológica corresponderia a um principio da nacionalização das mesmas.
Não deixa de ser curioso que essa pequena guru de uma certa esquerda em momentos de aflição se vire para a iniciativa privada, num implicito reconhecimento de que o seu querido SNS não tem a capacidade de resposta que ela tanto apregou nos "gloriosos" tempos em que às claras era bengalinha do governo (ainda é mas todos fazem de conta que não), como se ela fosse a última Coca Cola antes do deserto.
E de facto com o SNS como está, descapitalizado e carente de profissionais de saúde, valerão ao país as instituiçoes privadas de saúde cujas ofertas de colaboração tem sido, até à data, ostensivamente ignoradas pelo governo.
E ao fazê-lo está a desaproveitar um terço das camas existentes no país e mais de cem unidades hospitalares
Vá-se lá saber porquê mas teme-se que por "pequenas" razões.
Depois Falamos
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