Contrariamente ao normal neste tipo de publicação a sugestão de leitura de hoje não se refere a um livro especifíco mas sim a toda uma colecção constituida pelos sessenta e sete volumes da obra completa de Júlio Verne.
Que por estes dias acabei de ler e reler.
Reler todos aqueles, mais ou menos vinte, que já tinha lido ao longo dos anos e ler aqueles que nunca tinha lido e tive agora oportunidade de o fazer pela primeira vez.
E confirmei que Júlio Verne foi , de facto, um dos autores mais cultos, mais versáteis e mais imaginativos da História da literatura escrevendo um conjunto de livros em que antecipava descobertas que seriam feitas apenas anos, nalguns casos muitos anos, depois.
Para alguém nascido em 1828 e falecido em 1905, que viajou muito mais em sonhos (como o próprio dizia) do que de outra forma qualquer, e sem o acesso a fontes de informação minimamente comparáveis com as existentes hoje é extraordinária a minúcia com que descreve paisagens, usos e costume, povos e países dos cinco continentes.
São sessenta e sete livros que se leêm com curiosidade e prazer e que nos trazem um retrato do mundo do século XIX escrito com um talento inigualável.
Por mim, uma vez lida e relida toda a colecção, escolho três livros como aqueles que mais gostei de ler.
"20.000 Léguas Submarinas", "Volta ao Mundo em 80 dias" e "A Ilha Misteriosa (em três volumes) são , de facto, os meus preferidos
Mas há outros, tantos outros, que são também magnifícos.
" Os Filhos do Capitão Grant" (também em 3 volunes), "Viagem ao Centro da Terra", "Cinco Semanas em Balão", "O Farol do Cabo do Mundo", Miguel Strogoff", "Da Terra à Lua", "Em Redor da Lua", "Aventuras de Três Russos e Três Ingleses","César Cascabel", "O Castelo dos Cárpatos", "Matias Sandorf", "O Soberbo Orenoco" entre tantos outros.
Uma nota final para dizer o seguinte: Por vezes comete-se o erro de considerar os livros de Júlio Verne como literatura para adolescentes apenas e só.
Nada mais errado.
Porque são obra spara todas as idades e que todas as idades farão bem em ler.
Depois Falamos.
Sem comentários:
Enviar um comentário