Já noutras postagens tenho afirmado a minha radical discordância com o chamado código de conduta inventado pela DGS (sigla que nunca terá feito tanto sentido como neste caso...) para permitir o regresso do campeonato da primeira liga.
Feito por quem nada percebe de futebol, gosta de autoritarismo, desrespeita as pessoas (é, os jogadores são pessoas embora há quem os olhe como meros escravos) e quer atingir o objectivo de jogar a qualquer preço sem olhar aos meios de que se serve.
Um absurdo de tal ordem que para lá de tratar os jogadores como escravos ainda se acha no direito de condicionar as vidas dos seus familiares, ao abrigo vá-se lá saber de que lei, querendo obrigá-los também a um confinamento domiciliar, apenas por partilharem residência com um jogador profissional de futebol, que nada justifica
Um absurdo, uma prepotência, um código inaceitável seja a que título for.
Foi pois com naturalidade que se assistiu a que três jogadores, para já pelo menos, tenham vindo a público discordarem desse código, dos documentos que os querem obrigar a assinar, dos condicionamentos pessoais e familiares inaceitáveis como condição para um regresso do campeonato que em boa verdade poucos desejam.
Falta agora saber se a tomada de posição, louvável e corajosa, de Danilo, Soares e Zé Luís é a face visível de um "icebergue" enorme de outras declarações semelhantes a acontecerem nos próximos dias ou se são atitudes isoladas que não conseguirão fazer afundar o "Titanic" da estupidez consubstanciado no inenarrável código de conduta da DGS.
Aguardemos para ver.
Depois Falamos.
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