Ou , por outras palavras, sendo a data das eleições marcada pelo Presidente da República a pré campanha foi aberta pelo novo "dono disto tudo", António Costa, na altura em que lhe deu jeito para desviar as atenções dos 850 milhões de euros para o BES e da sua flagrante falta de coordenação do governo entre outras coisas.
Como ao PR passa muita coisa pela cabeça menos contrariar António Costa deixou-se levar na onda e por mais que o queira negar é agora mais um recandidato em pré campanha do que um Presidente em pleno exercício de funções.
E é assim que deve ser visto ainda que por culpa própria ( e de António Costa) isso signifique a longos oito meses das eleições um significativo enfraquecimento da sua autoridade presidencial (raramente vista diga-se em abono da verdade) e do respeito institucional que um presidente da república deve exigir de todos os agentes políticos.
Num tempo em que Portugal continua mergulhado numa pandemia (é, a pandemia continua a andar por aí) , há problemas sociais cada vez mais graves e a aumentarem exponencialmente e se vislumbra no horizonte uma crise económica grave só faltava mesmo a Portugal um "hara quiri" institucional do Presidente da República ao sabor das conveniências do primeiro-ministro.
Há erros que se pagam muito caros.
Infelizmente é sempre o mesmo a pagar a factura mais pesada.
Portugal!
Depois Falamos.
Sem comentários:
Enviar um comentário