Creio que Pedro Martins definiu na perfeição este jogo quando em declarações à imprensa referiu que "...foi uma noite em que tudo nos correu de feição..." (sic).
Porque foi mesmo.
As quatro minutos um passe genial de Héldon isolou Raphinha para o primeiro golo numa altura em que ainda havia espectadores a sentarem-se e as duas equipas a tentarem perceber como se iam encaixar no jogo e entre elas.
Depois o Aves dominou o jogo, criou várias oportunidades, empatou num penálti e quando já se perspectivava o intervalo o Vitória voltou a marcar num lance de insistência de Rafael Martins a que Héldon deu o melhor seguimento.
Ou seja depois de uma primeira parte dominada pelo Aves, a que apenas duas excelentes defesas de Miguel Silva negaram o golo que lhes daria vantagem, foi o Vitória a regressar às cabines em vantagem no marcador.
No segundo tempo e pese embora o Aves continuar a ter a maior posse de bola a verdade é que foi o Vitória que controlou o jogo, manteve a bola longe da sua baliza e em alguns lances de contra ataque foi criando situações de possível golo.
E quando Rafael Martins, numa conclusão à ponta de lança, fez o terceiro golo (quarto jogo consecutivo a marcar) percebeu-se que o destino do jogo estava sentenciado e que o Vitória sairia de Vila das Aves com os três pontos.
Como acabou por acontecer num jogo em que tudo correu bem de princípio a fim.
Luís Ferreira fez uma arbitragem de excelente nível.
Fossem todas assim e o nosso futebol seria bem mais verdadeiro.
Depois Falamos
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