Comecei a seguir a Fórmula 1 no início dos anos 70 quando carros, circuitos e afins eram muito diferentes da realidade de hoje em que a modalidade, conhecida como o "circo", tem uma projecção planetária e gera receitas inimagináveis nesses tempo.
Há um aspecto, contudo, em que a fórmula 1 de há 40 anos não teme comparação com a de hoje: o talento dos seus pilotos.
E em termos de espectacularidade das corridas creio até que eram muito mais interessantes então do que hoje.
As minhas equipas de eleição eram ao tempo a Tyrrel de Jackie Stewart e François Cevert e a Ferrari de que já não recordo os pilotos (acho que um deles era Clay Regazzoni)mas sei que o grande adversário das "minhas" equipas era a Lotus.
Carros negros, lindíssimos,com o patrocínio da tabaqueira "John Player Special" e dois excelentes pilotos como o eram o brasileiro Emerson Fittipaldi e o sueco Ronnie Peterson o "rei" das pole positions.
Na liderança da equipa um dos maiores génios da construção automóvel, falecido prematuramente,chamado Colin Chapman que introduzia nos carros ano após ano inovações que posteriormente viriam a ser utilizadas nos carros de série.
Nunca fui adepto da Lotus.
Mas era daquelas equipas carismáticas que ajudavam a fazer a lenda da fórmula 1 e tinha atrás dela uma legião de fieis e entusiásticos seguidores que alimentavam uma saudável rivalidade com as outras grandes equipas desse tempo.
As citadas Tyrrel e Ferrari mas também a McLaren, a Brabham, a March e mais algumas.
Depois Colin Chapman morreu e a Lotus foi progressivamente perdendo protagonismo e importância, deixando de disputar títulos e acabou por cessar actividade.
Deixando um vazio.
Recentemente regressou, associada à Renault, e fê-lo de forma feliz construindo bons carros, disputando e ganhando corridas e reassumindo um protagonismo e uma importância que nunca devia ter perdido e só faz bem á Fórmula 1.
Que seja para ficar.
Depois Falamos
domingo, abril 21, 2013
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
2 comentários:
Não esquecer que a Lotus foi o "infantário" de Ayrton Senna. Ganhou o seu primeiro grande prémio com a Lotus em Portugal.
Grande carro e como bem dizes, dos mais lindos que vi até hoje. Gostei também do último, salvo o erro, já com o patrocínio da "Essex", em tons vermelho e azul.
Era a minha equipa predilecta juntamente com a Brabham de Nélson Piquet.
Felizmente voltou. E eu comecei a interessar-me, novamente, pela F1.
Caro Francisco:
Tens toda a razão.
E essa passagem de Senna pela Lotus não é um episódio menor seguraente
Enviar um comentário