Foi um fim de semana de sinal contrário para as duas equipas do Vitória.
No sábado a B, visitando o líder já promovido, aguentou meia parte jogando de igual para igual com uma equipa que na primeira volta saíra de Guimarães com um empate bem lisonjeiro.
Mas no segundo tempo a qualidade do Belenenses misturada com os erros próprios dos vitorianos acabaram por ditar um resultado algo exagerado mas justo.
Em boa verdade não eram os pontos do Restelo que faziam parte da contabilidade para evitar a descida.
Hoje face a um Beira Mar que está na 1ª liga como a nossa equipa B está na 2ª o Vitória assegurou um triunfo merecido através dos golos da dupla Baldé/ Soudani mas não se pode dizer que tenha feito uma exibição de encantar.
Longe disso.
Limitou-se a jogar o necessário, a aproveitar oportunidades e a manter o adversário o mais longe possível da baliza defendida por Douglas.
Há contudo três destaques a fazer:
O primeiro, bem positivo, para a forma como a equipa médica dos aveirenses se prontificou a apoiar a sua congénere vitoriana aquando do desmaio de N'Dyaie. Desportivismo que se saúda.
O segundo é caricato: É impensável a rábula que se desenrolou quando Ricardo necessitou de trocar de camisola. Nem nos regionais se admitia tanto tempo de demora. A solução, porque já não é a primeira vez que isto acontece,é tão simples que só me admiro como ainda não foi implementada.
O terceiro tem a ver com os apanha bolas.
Que na sua maioria, manifestamente, não tem sequer idade e tamanho para exercerem a função de forma adequada. A solução é simples, estava prevista, não percebo porque não avançou.
Dir-me -ao que camisolas e apanha bolas são detalhes.
Pois são.
Mas cada vez mais os detalhes decidem jogos.
Depois Falamos
8 comentários:
Realmente nos jogos do Vitória há uma tendência para os árbitros criarem situações insólitas. É um autêntico caso de estudo o que se passa com as arbitragens nos jogos do Vitória. Acho que não é para beneficiar o adversário, acho que é mesmo para nos prejudicar. E deste jogo o Costinha que não se queixe muito, o golo anulado vale pelos amarelos ridículos e faltas inexistentes que o trio de arbitragem andou a distribuir ao Vitória e pelas que perdoou ao Beira-mar: nomeadamente rasgar camisolas e simulações descaradas sem ver amarelo, para não falar da lei da vantagem. E a meia dúzia de lançamentos irregulares da linha lateral?
Sr Luís Cirilo, qual é a solução para os apanha bolas?
A solução é simples. Gente mais velha, com outra formação e entendimento sobre o jogo, que saiba atempadamente quando acalmar ou acelerar a partida. Fácil.
Foi de facto um jogo "Assim-assim" que valeu pelos 3 pontos.
O golo foi mal anulado mas, se não tivesse sido anulado, o Vitória podia ter tido pior sorte.
Quanto ao resto, a situação da camisola foi caricata demais para ser verdade, mas num campeonato onde agora parece moda os jogos à porta fechada (na segunda Liga parece que vai haver mais outro, desta feita para o Leixões), a chuva de cartões amarelos, os petardos a rodos, etc... já nada me espanta!
Alguém quer as pessoas longe dos estádios, sentadas no sofá em casa, a ver os jogos pela televisão!
Caro Miguel:
A solução para os apanha bolas é aquela que indica o Agostinho Marques. Nem mais nem menos. Jovens da formação do clube que queiram como apanha bolas servir o Vitória e complementar a sua formação.
Cruiyff e Guardiola fizeram-nos no Ajax e no Barcelona quando eram miudos e não lhes fez mal. Nem como jogadores nem como treinadores.
Caro Agostinho:
Como é óbvio.
Quando estava no Vitória tinha deixado isso alinhavado com o director da formação(Rui Leite) que estava totalmente de acordo.
Caro Rui:
Alguma vez os árbitros haviam de se enganar a nosso favôr: Mas também permitiu um jogo duro ao Beira Mar sem mostrar tantos cartões quantos devia.
Quanto á camisola do Ricardo a solução é simples. Os roupeiros da A e da B levarem para o banco uma saco com uma camisola de cada jogador. Em vez de ficarem no balneário estão ali á mão para quando forem precisas.
Quanto à camisola o que pareceu no campo foi que não havia nenhuma no balneário e tiveram de ir buscar aquela à loja ou ao outlet que decorria nas galerias da nascente!
Mas é mais uma regra que beneficia claramente o infractor, neste caso o "rasgador"!!!
Caro Francisco:
É verdade que deu tempo para ir ao outlet!
Mas a questão central,além da má impressão deixada perante todos os que assistiam ao jogo no estádio e via televisão, é o beneficio ao infractor.
E em casos como este o "rasgador" devia sair do campo com o "rasgado" e só reentrava ao mesmo tempo deste
em relação aos apanha bolas, por acaso notei, quando estava 1-1, depois da bola sair pela linha de fundo, o quarda-redes do BM teve que ir buscar a bola junto à bandeirola, com o apanha bolas respetivo (bola na mão), a ver...
Caro Anonimo:
Também vi isso. È um dos muitos exemplos de que é preciso outro género de apanha bolas
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