Ás Pinguinhas...

A remodelação do governo, que muitos consideram essencial a um novo elan, lá vai fazendo o seu caminho naquilo que é uma forma sui generis de remodelar.
Meses atrás saiu um secretário de estado e entrou outro.
Há umas semanas sairam três e entraram outros tantos.
Ontem sairam seis e entraram sete.
Vai-se mexendo (com todo o respeito diga-se de passagem) no acessório e tentando a todo o custo preservar o essencial.
Porque é a remodelação ministerial que o país espera e a unica que pode dar uma nova alma a um governo cada vez mais "divorciado" de um país que não o compreende em boa medida porque ele também não se sabe explicar.
Sobre os novos secretários de estado não me vou pronunciar.
Por razões pessoais entendo não o fazer.
Mas abrirei apenas uma excepção para questionar qual foi o critério de escolha da nova secretária de estado da administração local e reforma administrativa.
Uma bancária especialista em gestão de activos que experiência, que conhecimentos terá de uma zona tão sensível da governação ainda por cima a oito meses de eleições autárquicas?
Não teria sido muito melhor nomear um presidente de câmara, daqueles que não se vão recandidatar, com profundos conhecimentos da área e capaz de trazer ao cargo o saber da experiência feita que é precisamente o que falta a muitos membros deste governo?
Fica a perplexidade.
Que não invalida, como é óbvio, o desejo de que todos eles tenham sucesso nas funções a que agora são chamados.
Depois Falamos