Joseph Ratzinger não teve um percurso fácil enquanto Papa Bento XVI.
Desde logo porque foi eleito para suceder ao mais carismático de todos os Papas, João Paulo II, cuja imagem e actividade pastoral tinha deixado uma marca fortíssima na Igreja, nos católicos e mesmo naqueles que não o sendo se habituaram a admirar a sua extraordinária figura.
De Ratzinger sabia-se que era um eminente teólogo, um intelectual de elevadíssima craveira, mas tinha associada ua imagem de conservadorismo que marcava o seu percurso e fazia temer que atrasasse a Igreja no seu acertar de passo com os novos tempos.
E em boa verdade muitas das suas declarações, já como Papa, foram nesse sentido.
Do aborto ao uso de preservativo.
Herdou também uma igreja imersa em problemas, dos financeiros aos de pedofilia de sacerdotes, que fragilizavam o seu papel na sociedade e a debilitavam junto das gerações mais novas e menos atreitas a dogmas que não percebiam e conivências que não aceitavam.
Foi Sumo Pontífice durante oito anos e hoje resignou (o primeiro Papa a fazê-lo em mais de 600 anos) e voltou a ser um simples peregrino da Fé.
Creio que na resignação, e no exemplo que ela constitui, Bento XVI consolidou uma imagem de simpatia (e empatia) que vinha em crescendo ao longo do seu pontificado e que lhe permite cessar funções com uma grande ligação aos católicos de todo o mundo.
Não foi (ninguém o será jamais) João Paulo II.
Mas pode estar de consciência tranquila e considerar a missão cumprida.
Foi um bom Papa.
Depois Falamos
quinta-feira, fevereiro 28, 2013
terça-feira, fevereiro 26, 2013
Nunca Estarás Vazio!
Este é o templo da nossa fé.
O lugar onde há quase 50 anos os vitorianos cultivam o seu amor ao clube e dão mostras inequívocas de que em Guimarães mora um dos maiores clubes de Portugal.
Cujos adeptos são fieis, entusiastas, orgulhosos do seu clube, ciosos de que no nosso templo os "fieis" jamais serão suplantados em número, em entusiasmo, em crença pelos "ateus" que nos visitam e acima de tudo que neste estádio se cultiva um único amor chamado Vitória Sport Clube.
Agora os orgãos disciplinares do futebol português sempre tão tolerantes com outros e sempre tão severos connosco resolveram aplicar-nos um castigo nunca visto em lado nenhum.
Encerrar o "templo" ao nosso "culto" durante dois jogos!
Uma severidade nunca vista noutras latitudes onde árbitros são agredidos, claques invadem o relvado, adeptos adversários são obrigados a refugiar-se atrás de uma baliza num estádio que nem bancadas tem nessa área.
É preciso que a resposta dos vitorianos seja inequívoca.
Para a FPF e LPFP saberem que não lhes temos medo nem nos intimidam.
O Vitória já apresentou um recurso com efeitos suspensivo e o jogo com a Académica será à porta aberta.
Será a oportunidade, pelo mediatismo que encerra, de mostrarmos ao país a tempera de que somos feitos.
Enchendo o estádio e dando à nossa equipa um apoio que fique de memória.
E se lá para finais de Março, esgotados os prazos regulamentares para recursos, o castigo vier a ser confirmado então no primeiro jogo em casa só temos uma atitude a tomar.
Juntarmo-nos em volta do estádio aos milhares, mais do que o clube das borlas consegue meter nas bancadas com convites a eito, e apoiarmos de forma ordeira mas entusiastica a nossa equipa do primeiro ao ultimo minuto.
Podem não nos deixar entrar mas o nosso estádio nunca estará vazio!
Depois Falamos
P.S Esperemos, contudo, que o bom senso impere e este castigo aberrante seja anulado.
A esperança é a ultima a morrer.
Embora de alguns prejuizos já ninguém nos livre.
O lugar onde há quase 50 anos os vitorianos cultivam o seu amor ao clube e dão mostras inequívocas de que em Guimarães mora um dos maiores clubes de Portugal.
Cujos adeptos são fieis, entusiastas, orgulhosos do seu clube, ciosos de que no nosso templo os "fieis" jamais serão suplantados em número, em entusiasmo, em crença pelos "ateus" que nos visitam e acima de tudo que neste estádio se cultiva um único amor chamado Vitória Sport Clube.
Agora os orgãos disciplinares do futebol português sempre tão tolerantes com outros e sempre tão severos connosco resolveram aplicar-nos um castigo nunca visto em lado nenhum.
Encerrar o "templo" ao nosso "culto" durante dois jogos!
Uma severidade nunca vista noutras latitudes onde árbitros são agredidos, claques invadem o relvado, adeptos adversários são obrigados a refugiar-se atrás de uma baliza num estádio que nem bancadas tem nessa área.
É preciso que a resposta dos vitorianos seja inequívoca.
Para a FPF e LPFP saberem que não lhes temos medo nem nos intimidam.
O Vitória já apresentou um recurso com efeitos suspensivo e o jogo com a Académica será à porta aberta.
Será a oportunidade, pelo mediatismo que encerra, de mostrarmos ao país a tempera de que somos feitos.
Enchendo o estádio e dando à nossa equipa um apoio que fique de memória.
E se lá para finais de Março, esgotados os prazos regulamentares para recursos, o castigo vier a ser confirmado então no primeiro jogo em casa só temos uma atitude a tomar.
Juntarmo-nos em volta do estádio aos milhares, mais do que o clube das borlas consegue meter nas bancadas com convites a eito, e apoiarmos de forma ordeira mas entusiastica a nossa equipa do primeiro ao ultimo minuto.
Podem não nos deixar entrar mas o nosso estádio nunca estará vazio!
Depois Falamos
P.S Esperemos, contudo, que o bom senso impere e este castigo aberrante seja anulado.
A esperança é a ultima a morrer.
Embora de alguns prejuizos já ninguém nos livre.
segunda-feira, fevereiro 25, 2013
Telhados de Vidro
O dr Mário Figueiredo tem tido um mandato como presidente da LPFP que se pode considerar, no mínimo, como infeliz!
Tem-se envolvido em polémicas, quezílias, disputas, braços de ferro e tem-nos perdido...todos!
Daí que, á boleia de incidentes que não viu, tenha ensaiado uma fuga para a frente e usado o que se passou no Vitória B -Braga B para um ataque perfeitamente disparatado á legislação e ao governo.
Exactamente ao contrário do que se passou aquando do Braga-Paços de Ferreira que viu, mais que não fosse através da televisão, mas não se lhe ouviu uma palavra.
Quando as circunstâncias, ausência de policiamento, eram idênticas com a agravante de ser um jogo da 1º liga.
E por isso convirá recordar ao presidente da LPFP algumas coisas para que não se pense que a liga nesta matéria pode, como Pôncio Pilatos, lavar as mãos.
Porque não pode.
Desde logo porque a actual legislação que prevê a dispensa de policiamento já existe há muito tempo e o actual governo apenas alargou o seu âmbito aos escalões de formação pelo que as afirmações do dr Mário Figueiredo carecem de exactidão e actualidade.
Mas isso não é o pior.
A verdade é que o regulamento das competições desportivas profissionais da LPFP (artigo 26 nº 1) obriga a que os jogos da 1ª e 2ª Ligas tenham obrigatoriamente segurança assegurada pela polícia.
Obrigatoriamente.
O que significa que quando a Liga, através dos seus delegados, autoriza o inicio de jogos sem a presença de uma força policial como tem acontecido imensas vezes esta época está a ser conivente com essa situação e a fechar os olhos a um requisito fundamental de segurança.
Foi o que aconteceu no Vitória B - Braga B.
Que aliás a própria Liga, na definição dos níveis organizacionais, não colocou no patamar de maior risco.
Por isso o presidente da Liga em vez de se preocupar em vir apressadamente fazer conferências de imprensa inadequadas devia preocupar-se com outras coisas bem mais importantes que o próprio mediatismo.
Como por exemplo assegurar-se de que os delegados da Liga escrevem tudo que vêem e não apenas o que lhes interessa e ao clube infractor.
Ou promover uma efectiva rotação de delegados por estádios e não, por razões economicistas, repetir nomeações para os mesmos estádios com os riscos de empatia que isso causa.
Ou então assegurar-se de que a classificação de risco de cada jogo é adequadamente feita quer pelos clubes quer pelos níveis organizacionais da própria Liga.
E, já agora e por agora, fazer sentir ao conselho de arbitragem da FPF o seu desagrado pelo facto de o árbitro Hugo Pacheco se permitir comentar no facebook as incidências de um jogo o que lhe está vedado pelos regulamentos da arbitragem.
O dr Mário Figueiredo é uma pessoa estimável e tenho simpatia por algumas causas em que se tem empenhado.
Mas neste caso acho, com todo o respeito, que perdeu uma boa oportunidade para estar calado.
Depois Falamos
P.S Já agora, e em tempo, convinha que a LPFP se preocupasse mais com o que é da sua responsabilidade e pagasse os controlos anti doping á entidade que os realiza. Porque a partir do próximo fim de semana, e em função das dividas não pagas, vai deixar de haver controlo nos jogos da 1ª e 2ª ligas numa fase crucial dos campeonatos.
E para bom entendedor...
Tem-se envolvido em polémicas, quezílias, disputas, braços de ferro e tem-nos perdido...todos!
Daí que, á boleia de incidentes que não viu, tenha ensaiado uma fuga para a frente e usado o que se passou no Vitória B -Braga B para um ataque perfeitamente disparatado á legislação e ao governo.
Exactamente ao contrário do que se passou aquando do Braga-Paços de Ferreira que viu, mais que não fosse através da televisão, mas não se lhe ouviu uma palavra.
Quando as circunstâncias, ausência de policiamento, eram idênticas com a agravante de ser um jogo da 1º liga.
E por isso convirá recordar ao presidente da LPFP algumas coisas para que não se pense que a liga nesta matéria pode, como Pôncio Pilatos, lavar as mãos.
Porque não pode.
Desde logo porque a actual legislação que prevê a dispensa de policiamento já existe há muito tempo e o actual governo apenas alargou o seu âmbito aos escalões de formação pelo que as afirmações do dr Mário Figueiredo carecem de exactidão e actualidade.
Mas isso não é o pior.
A verdade é que o regulamento das competições desportivas profissionais da LPFP (artigo 26 nº 1) obriga a que os jogos da 1ª e 2ª Ligas tenham obrigatoriamente segurança assegurada pela polícia.
Obrigatoriamente.
O que significa que quando a Liga, através dos seus delegados, autoriza o inicio de jogos sem a presença de uma força policial como tem acontecido imensas vezes esta época está a ser conivente com essa situação e a fechar os olhos a um requisito fundamental de segurança.
Foi o que aconteceu no Vitória B - Braga B.
Que aliás a própria Liga, na definição dos níveis organizacionais, não colocou no patamar de maior risco.
Por isso o presidente da Liga em vez de se preocupar em vir apressadamente fazer conferências de imprensa inadequadas devia preocupar-se com outras coisas bem mais importantes que o próprio mediatismo.
Como por exemplo assegurar-se de que os delegados da Liga escrevem tudo que vêem e não apenas o que lhes interessa e ao clube infractor.
Ou promover uma efectiva rotação de delegados por estádios e não, por razões economicistas, repetir nomeações para os mesmos estádios com os riscos de empatia que isso causa.
Ou então assegurar-se de que a classificação de risco de cada jogo é adequadamente feita quer pelos clubes quer pelos níveis organizacionais da própria Liga.
E, já agora e por agora, fazer sentir ao conselho de arbitragem da FPF o seu desagrado pelo facto de o árbitro Hugo Pacheco se permitir comentar no facebook as incidências de um jogo o que lhe está vedado pelos regulamentos da arbitragem.
O dr Mário Figueiredo é uma pessoa estimável e tenho simpatia por algumas causas em que se tem empenhado.
Mas neste caso acho, com todo o respeito, que perdeu uma boa oportunidade para estar calado.
Depois Falamos
P.S Já agora, e em tempo, convinha que a LPFP se preocupasse mais com o que é da sua responsabilidade e pagasse os controlos anti doping á entidade que os realiza. Porque a partir do próximo fim de semana, e em função das dividas não pagas, vai deixar de haver controlo nos jogos da 1ª e 2ª ligas numa fase crucial dos campeonatos.
E para bom entendedor...
domingo, fevereiro 24, 2013
"Coincidências" ?
O senhor pensativo deste fotografia chama-se Hugo Pacheco e é arbitro de futebol .
Hoje protagonizou em Guimarães um episódio de contornos estranhos e que espero que ainda façam correr muita tinta para que toda a verdade possa ser apurada doa a quem doer.
Porque esteve na origem de uma curiosa sucessão de "coincidências".
Com as equipas preparadas para o inicio da partida demorou estranhamente o seu apito inicial perante a surpresa crescente dos espectadores.
Mal apitou, passados poucos segundos, entrou a minuscula claque do Braga.
Que tendo acesso á bancada superior(porquê?) do topo norte pela porta mais distante da bancada poente onde estavam os vitorianos desatou numa corrida desenfreada na direcção dos adeptos do Vitória acompanhada pelo arremesso de petardos e tochas.
Parecia haver pressa em provocar incidentes.
Ao arremesso de cadeiras que se seguiu de parte a parte, sem qualquer interferência do jogo, correspondeu o árbitro com a imediata interrupção do mesmo e respectivo regresso aos balneários logo acompanhado pela equipa visitante em perfeita sintonia.
Lá ficaram uns e outros indiferentes a todas as garantias de segurança entretanto prestadas.
Ainda a equipa bracarense não tinha chegado a Braga, se é que já tinha saído do estádio, já a comunicação social era inundada pelo comunicado da SAD bracarense a repudiar os incidentes e a responsabilizar o Vitória.
Curiosa eficiência e curiosa rapidez.
Ainda para mais quando o presidente da SAD bracarense se encontra ausente do país.
Rapidez prontamente acompanhada pelo presidente da LPFP que sem lá ter estado, e sem ter a possibilidade de acesso a uma informação cabal e isenta, já se pronunciava em conferência de imprensa ao fim da tarde.
Todos sabemos que o facto de o Vitória ter sido o primeiro clube a prescindir da requisição de policiamento para todos os jogos, com base na nova legislação, nos tinha posto no ponto de mira de Liga, árbitros e forças de segurança.
Hoje passaram-nos a factura!
Não façam é de nós parvos.
Depois Falamos
P.S. Dá que pensar não dá senhor Hugo Pacheco?
Hoje protagonizou em Guimarães um episódio de contornos estranhos e que espero que ainda façam correr muita tinta para que toda a verdade possa ser apurada doa a quem doer.
Porque esteve na origem de uma curiosa sucessão de "coincidências".
Com as equipas preparadas para o inicio da partida demorou estranhamente o seu apito inicial perante a surpresa crescente dos espectadores.
Mal apitou, passados poucos segundos, entrou a minuscula claque do Braga.
Que tendo acesso á bancada superior(porquê?) do topo norte pela porta mais distante da bancada poente onde estavam os vitorianos desatou numa corrida desenfreada na direcção dos adeptos do Vitória acompanhada pelo arremesso de petardos e tochas.
Parecia haver pressa em provocar incidentes.
Ao arremesso de cadeiras que se seguiu de parte a parte, sem qualquer interferência do jogo, correspondeu o árbitro com a imediata interrupção do mesmo e respectivo regresso aos balneários logo acompanhado pela equipa visitante em perfeita sintonia.
Lá ficaram uns e outros indiferentes a todas as garantias de segurança entretanto prestadas.
Ainda a equipa bracarense não tinha chegado a Braga, se é que já tinha saído do estádio, já a comunicação social era inundada pelo comunicado da SAD bracarense a repudiar os incidentes e a responsabilizar o Vitória.
Curiosa eficiência e curiosa rapidez.
Ainda para mais quando o presidente da SAD bracarense se encontra ausente do país.
Rapidez prontamente acompanhada pelo presidente da LPFP que sem lá ter estado, e sem ter a possibilidade de acesso a uma informação cabal e isenta, já se pronunciava em conferência de imprensa ao fim da tarde.
Todos sabemos que o facto de o Vitória ter sido o primeiro clube a prescindir da requisição de policiamento para todos os jogos, com base na nova legislação, nos tinha posto no ponto de mira de Liga, árbitros e forças de segurança.
Hoje passaram-nos a factura!
Não façam é de nós parvos.
Depois Falamos
P.S. Dá que pensar não dá senhor Hugo Pacheco?
Separar Águas
O que se passou hoje no estádio D. Afonso Henriques é algo que devia estar arredio de recintos desportivos porque desporto nada tem a ver com manifestações de violência.
Nisso estaremos todos de acordo.
Mas agora vamos separar as águas e não correr o risco de meter tudo, e todos, no mesmo saco porque a verdade não o permite.
Uma coisa foi o que (não) se passou no relvado e outra o que se passou nas bancadas.
No relvado não se passou rigorosamente nada.
E nada justificava, sequer, a interrupção do jogo quanto mais a sua suspensão definitiva.
Porque no relvado não caíram cadeiras, petardos, tochas ou qualquer outro objecto que pusesse em risco jogadores ou equipa de arbitragem.
Bem pior foi no Braga-Paços de Ferreira em que os adeptos pacenses em fuga tiveram de entrar na zona do relvado e refugiar-se atrás de uma baliza sem que o jogo tivesse sido interrompido quanto mais suspenso definitivamente.
Mais.
É preciso que se diga que o árbitro teve grave responsabilidade no recrudescer da violência porque ao parar o jogo transformou os incidentes nas bancadas no único motivo de atenção para os espectadores e não permitiu que as atenções se focassem no normal desenrolar do jogo que nunca esteve em causa.
Bem como não se percebe a sua recusa em reatar a partida quando todas as condições de segurança estavam reunidas para que tal se verificasse sem qualquer problema.
No inquérito que a LPFP vai abrir aos incidentes é bom que não se esqueçam do árbitro Hugo Pacheco e das suas responsabilidades no que se passou.
Para além de uma evidente má fé.
Quanto ás bancadas é preciso que se diga o seguinte:
Um Vitória-Braga, como um Braga-Vitória, é sempre um jogo de elevado risco.
Pelos antecedentes, pela rivalidade,mas também pelo facto de menos de 24 horas antes as duas equipas principais se terem defrontado em Braga num jogo em que os autocarros que transportaram adeptos vitorianos foram apedrejados.
Equivale isto a dizer que era impensável que para um jogo destes não fosse requisitada a polícia independentemente dos custos da mesma. Porque o não a ter requisitado vai sair seguramente bem mais caro.
Depois há que analisar o comportamento dos adeptos.
E aí a responsabilidade maior do que se passou é claramente dos 50 braguistas que com ou sem bilhetes oferecidos vieram a Guimarães claramente com a missão de provocar os adeptos do Vitória.
O que se verificou desde que entraram no estádio com o arremesso de petardos, tochas (como se vê na foto)e cadeiras na direcção dos adeptos vimaranenses a quem provocaram continuamente aproveitando a clara impotência dos "stewards" em conseguirem contê-los.
Aos adeptos do Vitória apenas critico o arrancar de cadeiras ás dezenas/centenas e respectivo arremesso em relação aos provocadores dado que estragaram património do clube.
De resto apenas fizeram uso do seu legitimo direito de se defenderem das agressões dos braguistas.
Não se procure nos vitorianos nem os responsáveis nem os bodes expiatórios.
Porque se alguém vindo de "Trás Morreira" tinha a ilusão de que os adeptos vitorianos iriam fugir das provocações enganou-se redondamente. Não nos conhecem.
Uma palavra final para a SAD do Braga e para o seu comunicado pseudo moralista.
Calem-se!
Por duas razões:
Por um lado porque todos os fenómenos recentes de violência nos estádios tem um denominador comum:
Os adeptos do Sporting de Braga!
Vitória, Paços de Ferreira, Leixões, Belenenses e por aí fora.
Por outro lado porque um clube que oferece bilhetes a quem compra grades de cerveja (contribuindo no mínimo para a irresponsável mistura de adeptos) não tem nenhuma moral para falar de violência nos estádios e de medidas preventivas da mesma.
Foi lamentável o que se passou é verdade!
Mas apurem-se responsabilidades com verdade, isenção e sem as palas nos olhos que ás vezes os homens da Liga parecem ter.
E assim sendo creio que o Vitória não tem grande coisa a temer.
Depois Falamos
P.S. Houve um facto antes do jogo que se na altura me pareceu estranho agora ainda parece mais.
Com as duas equipas já nos respectivos meios campos, prontas para iniciarem o jogo, o árbitro demorou imenso tempo a dar o apito inicial.
De que(m) estaria á espera?
Não façam dos vitorianos parvos!
Nisso estaremos todos de acordo.
Mas agora vamos separar as águas e não correr o risco de meter tudo, e todos, no mesmo saco porque a verdade não o permite.
Uma coisa foi o que (não) se passou no relvado e outra o que se passou nas bancadas.
No relvado não se passou rigorosamente nada.
E nada justificava, sequer, a interrupção do jogo quanto mais a sua suspensão definitiva.
Porque no relvado não caíram cadeiras, petardos, tochas ou qualquer outro objecto que pusesse em risco jogadores ou equipa de arbitragem.
Bem pior foi no Braga-Paços de Ferreira em que os adeptos pacenses em fuga tiveram de entrar na zona do relvado e refugiar-se atrás de uma baliza sem que o jogo tivesse sido interrompido quanto mais suspenso definitivamente.
Mais.
É preciso que se diga que o árbitro teve grave responsabilidade no recrudescer da violência porque ao parar o jogo transformou os incidentes nas bancadas no único motivo de atenção para os espectadores e não permitiu que as atenções se focassem no normal desenrolar do jogo que nunca esteve em causa.
Bem como não se percebe a sua recusa em reatar a partida quando todas as condições de segurança estavam reunidas para que tal se verificasse sem qualquer problema.
No inquérito que a LPFP vai abrir aos incidentes é bom que não se esqueçam do árbitro Hugo Pacheco e das suas responsabilidades no que se passou.
Para além de uma evidente má fé.
Quanto ás bancadas é preciso que se diga o seguinte:
Um Vitória-Braga, como um Braga-Vitória, é sempre um jogo de elevado risco.
Pelos antecedentes, pela rivalidade,mas também pelo facto de menos de 24 horas antes as duas equipas principais se terem defrontado em Braga num jogo em que os autocarros que transportaram adeptos vitorianos foram apedrejados.
Equivale isto a dizer que era impensável que para um jogo destes não fosse requisitada a polícia independentemente dos custos da mesma. Porque o não a ter requisitado vai sair seguramente bem mais caro.
Depois há que analisar o comportamento dos adeptos.
E aí a responsabilidade maior do que se passou é claramente dos 50 braguistas que com ou sem bilhetes oferecidos vieram a Guimarães claramente com a missão de provocar os adeptos do Vitória.
O que se verificou desde que entraram no estádio com o arremesso de petardos, tochas (como se vê na foto)e cadeiras na direcção dos adeptos vimaranenses a quem provocaram continuamente aproveitando a clara impotência dos "stewards" em conseguirem contê-los.
Aos adeptos do Vitória apenas critico o arrancar de cadeiras ás dezenas/centenas e respectivo arremesso em relação aos provocadores dado que estragaram património do clube.
De resto apenas fizeram uso do seu legitimo direito de se defenderem das agressões dos braguistas.
Não se procure nos vitorianos nem os responsáveis nem os bodes expiatórios.
Porque se alguém vindo de "Trás Morreira" tinha a ilusão de que os adeptos vitorianos iriam fugir das provocações enganou-se redondamente. Não nos conhecem.
Uma palavra final para a SAD do Braga e para o seu comunicado pseudo moralista.
Calem-se!
Por duas razões:
Por um lado porque todos os fenómenos recentes de violência nos estádios tem um denominador comum:
Os adeptos do Sporting de Braga!
Vitória, Paços de Ferreira, Leixões, Belenenses e por aí fora.
Por outro lado porque um clube que oferece bilhetes a quem compra grades de cerveja (contribuindo no mínimo para a irresponsável mistura de adeptos) não tem nenhuma moral para falar de violência nos estádios e de medidas preventivas da mesma.
Foi lamentável o que se passou é verdade!
Mas apurem-se responsabilidades com verdade, isenção e sem as palas nos olhos que ás vezes os homens da Liga parecem ter.
E assim sendo creio que o Vitória não tem grande coisa a temer.
Depois Falamos
P.S. Houve um facto antes do jogo que se na altura me pareceu estranho agora ainda parece mais.
Com as duas equipas já nos respectivos meios campos, prontas para iniciarem o jogo, o árbitro demorou imenso tempo a dar o apito inicial.
De que(m) estaria á espera?
Não façam dos vitorianos parvos!
Filosofia e Necessidade
Atlético de Bilbau e Barcelona são os dois clubes que mais admiro no futebol espanhol como já aqui tenho referido algumas vezes.
Pela sua forte identidade associativa, pela profunda ligação ás regiões em que estão inseridos(País Basco e Catalunha respectivamente) e por serem detentores das duas melhores escolas de formação futebolistica do país vizinho.
Delas tem saído ao longo dos anos jogadores notáveis que muito tem contribuído para os dois clubes ganharem títulos, conquistarem adeptos, construírem as suas místicas.
Mas o terem as melhores escolas não significa terem escolas iguais ou sequer idênticas.
Porque a filosofia dos dois clubes é diferente.
Enquanto o Atlético apenas admite nos seus quadros jogadores da região basca (incluindo o país basco francês) o que limitando o seu campo de recrutamento reforça a sua identidade cultural e associativa já o Barcelona tem um campo de recrutamento muito mais vasto ao ponto de se estender a outros continentes de que a contratação ainda muito jovem(12 ou 13 anos) de Leo Messi é o melhor dos exemplos.
Daí que quando a actual direcção do Vitória decidiu candidatar-se ás eleições de Março/2012 o projecto desportivo então elaborado para o futebol do clube fosse bastante baseado nestes dois exemplos atrás citados.
Por três razões essenciais:
A primeira era o facto de o próprio clube ter uma escola de formação de muito boa qualidade mas muito mal aproveitada ao longo dos anos.
A segunda era a convicção de que o futuro do clube passava por formar os seus jogadores, utilizá-los e posteriormente transferi-los para a obtenção das necessárias mais valias.
Aqui radica a questão filosófica.
Em terceiro lugar sabia-se que dado o lamentável estado financeiro do clube não havia outra opção que não fosse apostar na "prata" da casa de uma forma nunca anteriormente tentada.
E aqui radica a questão da necessidade.
Contudo, e á nossa escala, sabíamos que o modelo a implementar não podia ser rigidamente um ou outro.
Num caso porque o nosso mercado de recrutamento regional é muito inferior ao do País Basco.
No outro porque não temos os recursos financeiros que nos permitam uma prospecção global como fazem os catalães.
Daí que se tornasse necessário fazer uma combinação entre os dois modelos.
E assim em vez de se apostar exclusivamente no futebolista da região apostou-se no futebolista português transformando Portugal no nosso País Basco através de uma prospecção cuidada dos escalões inferiores onde existem muito mais talentos do que ás vezes se supõe a par do aproveitamento dos jovens formados no clube e a rodarem noutras paragens.
E simultâneamente, com base nalguma prospecção própria mas também através de indicações de pessoas de confiança, apostando nalguns jovens talentos de outras nacionalidades oriundos de outros mercados.
Com a certeza porém de que em termos de resultado final estaríamos sempre muito mais perto do modelo basco do que do catalão.
Pela simples razão de que sendo o Barcelona um clube rico pode dar-se ao "luxo" de formar grandes talentos e mantê-los sempre no clube ao longo de toda a carreira ,como é o caso de Messi, Xavi,Iniesta e por aí fora ,pagando-lhes salários de topo.
E sendo o Atlético de Bilbau um clube de média dimensão adopta desde há muito o conceito de formar/mostrar/vender que é o único que lhe garante não só a sustentabilidade financeira como o sucesso do modelo.
Creio que dessa fusão de modelos, apostando no futebolista português e nalguns (poucos)estrangeiros, e tratando da rentabilização do "produto" "made in Vitória" que o nosso clube poderá garantir a sua viabilidade financeira a par do sucesso desportivo.
Era pelo menos esse o cerne do projecto desportivo para o futebol apresentado aos associados no programa eleitoral e implementado a partir da tomada de posse dos actuais órgãos sociais.
Depois Falamos
Pela sua forte identidade associativa, pela profunda ligação ás regiões em que estão inseridos(País Basco e Catalunha respectivamente) e por serem detentores das duas melhores escolas de formação futebolistica do país vizinho.
Delas tem saído ao longo dos anos jogadores notáveis que muito tem contribuído para os dois clubes ganharem títulos, conquistarem adeptos, construírem as suas místicas.
Mas o terem as melhores escolas não significa terem escolas iguais ou sequer idênticas.
Porque a filosofia dos dois clubes é diferente.
Enquanto o Atlético apenas admite nos seus quadros jogadores da região basca (incluindo o país basco francês) o que limitando o seu campo de recrutamento reforça a sua identidade cultural e associativa já o Barcelona tem um campo de recrutamento muito mais vasto ao ponto de se estender a outros continentes de que a contratação ainda muito jovem(12 ou 13 anos) de Leo Messi é o melhor dos exemplos.
Daí que quando a actual direcção do Vitória decidiu candidatar-se ás eleições de Março/2012 o projecto desportivo então elaborado para o futebol do clube fosse bastante baseado nestes dois exemplos atrás citados.
Por três razões essenciais:
A primeira era o facto de o próprio clube ter uma escola de formação de muito boa qualidade mas muito mal aproveitada ao longo dos anos.
A segunda era a convicção de que o futuro do clube passava por formar os seus jogadores, utilizá-los e posteriormente transferi-los para a obtenção das necessárias mais valias.
Aqui radica a questão filosófica.
Em terceiro lugar sabia-se que dado o lamentável estado financeiro do clube não havia outra opção que não fosse apostar na "prata" da casa de uma forma nunca anteriormente tentada.
E aqui radica a questão da necessidade.
Contudo, e á nossa escala, sabíamos que o modelo a implementar não podia ser rigidamente um ou outro.
Num caso porque o nosso mercado de recrutamento regional é muito inferior ao do País Basco.
No outro porque não temos os recursos financeiros que nos permitam uma prospecção global como fazem os catalães.
Daí que se tornasse necessário fazer uma combinação entre os dois modelos.
E assim em vez de se apostar exclusivamente no futebolista da região apostou-se no futebolista português transformando Portugal no nosso País Basco através de uma prospecção cuidada dos escalões inferiores onde existem muito mais talentos do que ás vezes se supõe a par do aproveitamento dos jovens formados no clube e a rodarem noutras paragens.
E simultâneamente, com base nalguma prospecção própria mas também através de indicações de pessoas de confiança, apostando nalguns jovens talentos de outras nacionalidades oriundos de outros mercados.
Com a certeza porém de que em termos de resultado final estaríamos sempre muito mais perto do modelo basco do que do catalão.
Pela simples razão de que sendo o Barcelona um clube rico pode dar-se ao "luxo" de formar grandes talentos e mantê-los sempre no clube ao longo de toda a carreira ,como é o caso de Messi, Xavi,Iniesta e por aí fora ,pagando-lhes salários de topo.
E sendo o Atlético de Bilbau um clube de média dimensão adopta desde há muito o conceito de formar/mostrar/vender que é o único que lhe garante não só a sustentabilidade financeira como o sucesso do modelo.
Creio que dessa fusão de modelos, apostando no futebolista português e nalguns (poucos)estrangeiros, e tratando da rentabilização do "produto" "made in Vitória" que o nosso clube poderá garantir a sua viabilidade financeira a par do sucesso desportivo.
Era pelo menos esse o cerne do projecto desportivo para o futebol apresentado aos associados no programa eleitoral e implementado a partir da tomada de posse dos actuais órgãos sociais.
Depois Falamos
sábado, fevereiro 23, 2013
O Melhor
Foto: www.vitoriasc.pt / João Santos
Não sou muito de valorizar exibições individuais num desporto colectivo até porque ganham e perdem todos independentemente do contributo e responsabilidade de cada um para essas derrotas ou vitórias.
Mas em relação a este jogo da Pedreira bracarense parece-me da mais elementar justiça destacar a exibição de um jogador vitoriano.
Paulo Oliveira.
Não só pelo golo que marcou nem por aquele fabuloso corte a impedir o quarto golo bracarense mas essencialmente pela forma serena, personalizada e indiciadora de uma classe acima da média como se exibiu num jogo de tão intensa rivalidade como o é um Braga-Vitória.
E defrontando Éder, um dos melhores pontas de lança do campeonato, que todos sabemos ser um jogador difícil de marcar pela envergadura e força física.
Começou a temporada na equipa B, rapidamente se tornando um esteio da sua defesa e formando com Vítor Bastos uma das melhores(senão a melhor mesmo)duplas de centrais da Liga de Honra, mas treinando amiúde com a equipa A (aliás o seu número de camisola, o 15, é da equipa principal)e tornando fácil adivinhar que a sua entrada na mesma seria apenas uma curta questão de tempo.
Assim foi.
Á "boleia" da CAN, mas também fruto da qualidade evidenciada na segunda equipa, foi chamado por Rui Vitória e nunca mais saiu do onze titular rubricando um conjunto de exibições que fazem dele um dos melhores valores portugueses na sua posição.
Tal como Ricardo e Tiago Rodrigues pode dizer-se que Paulo Oliveira é mais um jovem talento formado no clube que é já um valor seguríssimo do Vitória do presente e do futuro.
Mas há mais, felizmente bastantes mais, a caminho de se afirmarem na primeira equipa.
Depois Falamos.
P.S Ás vezes interrogo-me sobre como estaria o Vitória se não tivesse uma equipa B á qual pode recorrer para suprir as lacunas da equipa A.
E com o enorme mérito de os jogadores que dela sobem estarem preparados a todos os níveis para jogar no principal escalão.
P.S. (2) Não foi só no relvado que Paulo Oliveira esteve muito bem. No "flash intervew" da sporttv demonstrou maturidade, seriedade e convicção. Para além de merecidas palavras de gratidão para com os adeptos. É com gente desta que se vai construir um grande Vitória.
Não sou muito de valorizar exibições individuais num desporto colectivo até porque ganham e perdem todos independentemente do contributo e responsabilidade de cada um para essas derrotas ou vitórias.
Mas em relação a este jogo da Pedreira bracarense parece-me da mais elementar justiça destacar a exibição de um jogador vitoriano.
Paulo Oliveira.
Não só pelo golo que marcou nem por aquele fabuloso corte a impedir o quarto golo bracarense mas essencialmente pela forma serena, personalizada e indiciadora de uma classe acima da média como se exibiu num jogo de tão intensa rivalidade como o é um Braga-Vitória.
E defrontando Éder, um dos melhores pontas de lança do campeonato, que todos sabemos ser um jogador difícil de marcar pela envergadura e força física.
Começou a temporada na equipa B, rapidamente se tornando um esteio da sua defesa e formando com Vítor Bastos uma das melhores(senão a melhor mesmo)duplas de centrais da Liga de Honra, mas treinando amiúde com a equipa A (aliás o seu número de camisola, o 15, é da equipa principal)e tornando fácil adivinhar que a sua entrada na mesma seria apenas uma curta questão de tempo.
Assim foi.
Á "boleia" da CAN, mas também fruto da qualidade evidenciada na segunda equipa, foi chamado por Rui Vitória e nunca mais saiu do onze titular rubricando um conjunto de exibições que fazem dele um dos melhores valores portugueses na sua posição.
Tal como Ricardo e Tiago Rodrigues pode dizer-se que Paulo Oliveira é mais um jovem talento formado no clube que é já um valor seguríssimo do Vitória do presente e do futuro.
Mas há mais, felizmente bastantes mais, a caminho de se afirmarem na primeira equipa.
Depois Falamos.
P.S Ás vezes interrogo-me sobre como estaria o Vitória se não tivesse uma equipa B á qual pode recorrer para suprir as lacunas da equipa A.
E com o enorme mérito de os jogadores que dela sobem estarem preparados a todos os níveis para jogar no principal escalão.
P.S. (2) Não foi só no relvado que Paulo Oliveira esteve muito bem. No "flash intervew" da sporttv demonstrou maturidade, seriedade e convicção. Para além de merecidas palavras de gratidão para com os adeptos. É com gente desta que se vai construir um grande Vitória.
Ingenuidades Caras
Foto: www.vitoriasc.pt / João Santos
Antes de mais importa dizer que num derbi razoavelmente jogado, e bem arbitrado por Jorge Sousa, o Braga foi um justo vencedor pese embora se ter ficado com a clara sensação de que com um pouco mais de sorte (e perícia) o Vitória podia ter chegado ao empate.
Mas numa equipa muito jovem (Kanu,Paulo Oliveira,Bamba,Tiago Rodrigues, Crivellaro e Josué iniciaram a época na equipa B e Ricardo,Baldé,Addy ,André e Marco Matias são dessa faixa etária) não nos podemos admirar que ao longo de um jogo contra uma equipa muito mais experiente e matreira aconteçam algumas ingenuidades que se pagam caro.
Como por exemplo sofrer o primeiro golo a dois minutos do intervalo na sequência de um canto (e Rui Vitória deve-os ter avisado "mil" vezes para esse tipo de jogada...)e ir para o descanso a perder quando até então não tinham existido de parte a parte claras oportunidades de golo.
Ou desperdiçar uma flagrante oportunidade de golo logo no reatamento quando Soudani fez tanta "cerimónia" que permitiu a defesa ao idoso guarda redes bracarense.
E é dos livros que que não marca...sofre.
Noutro canto, "sacado" pelo mergulhador olímpico Mossoró, o Braga fez o segundo golo no único lance em toda a partida em que me pareceu haver um erro do árbitro ao permitir falta atacante do jogador bracarense.
Mas eu tinha televisão para ver as repetições e ele não.
Depois o Vitória veio para a frente e falhou outro golo,novamente Soudani, de forma quase escandalosa e o Braga respondeu com o terceiro pensando-se que a partida estava sentenciada e os números poderiam até atingir dimensões bem piores.
Felizmente aconteceu o contrário.
As substituições de Rui Vitória revelaram-se acertadissimas e com Crivellaro e Josué a equipa conseguiu ter bola no meio campo e Baldé aumentou exponencialmente o poder de choque na área adversária soltando Soudani (num passe genial) para este marcar na oportunidade de mais difícil concretização que teve.
Infelizmente já não houve tempo para mais.
E o Vitória saiu da pedreira com uma derrota perante o Braga mais fraco que defrontou esta época.
Caso para dizer que vencidos mas nada convencidos.
Depois Falamos
P.S Apesar das mil e uma borlas o AXA teve meia casa. E para ela muito contribuíram os muitos adeptos vitorianos que foram com a equipa e a apoiaram incessantemente desde que os deixaram entrar até ao fim da partida.
Antes de mais importa dizer que num derbi razoavelmente jogado, e bem arbitrado por Jorge Sousa, o Braga foi um justo vencedor pese embora se ter ficado com a clara sensação de que com um pouco mais de sorte (e perícia) o Vitória podia ter chegado ao empate.
Mas numa equipa muito jovem (Kanu,Paulo Oliveira,Bamba,Tiago Rodrigues, Crivellaro e Josué iniciaram a época na equipa B e Ricardo,Baldé,Addy ,André e Marco Matias são dessa faixa etária) não nos podemos admirar que ao longo de um jogo contra uma equipa muito mais experiente e matreira aconteçam algumas ingenuidades que se pagam caro.
Como por exemplo sofrer o primeiro golo a dois minutos do intervalo na sequência de um canto (e Rui Vitória deve-os ter avisado "mil" vezes para esse tipo de jogada...)e ir para o descanso a perder quando até então não tinham existido de parte a parte claras oportunidades de golo.
Ou desperdiçar uma flagrante oportunidade de golo logo no reatamento quando Soudani fez tanta "cerimónia" que permitiu a defesa ao idoso guarda redes bracarense.
E é dos livros que que não marca...sofre.
Noutro canto, "sacado" pelo mergulhador olímpico Mossoró, o Braga fez o segundo golo no único lance em toda a partida em que me pareceu haver um erro do árbitro ao permitir falta atacante do jogador bracarense.
Mas eu tinha televisão para ver as repetições e ele não.
Depois o Vitória veio para a frente e falhou outro golo,novamente Soudani, de forma quase escandalosa e o Braga respondeu com o terceiro pensando-se que a partida estava sentenciada e os números poderiam até atingir dimensões bem piores.
Felizmente aconteceu o contrário.
As substituições de Rui Vitória revelaram-se acertadissimas e com Crivellaro e Josué a equipa conseguiu ter bola no meio campo e Baldé aumentou exponencialmente o poder de choque na área adversária soltando Soudani (num passe genial) para este marcar na oportunidade de mais difícil concretização que teve.
Infelizmente já não houve tempo para mais.
E o Vitória saiu da pedreira com uma derrota perante o Braga mais fraco que defrontou esta época.
Caso para dizer que vencidos mas nada convencidos.
Depois Falamos
P.S Apesar das mil e uma borlas o AXA teve meia casa. E para ela muito contribuíram os muitos adeptos vitorianos que foram com a equipa e a apoiaram incessantemente desde que os deixaram entrar até ao fim da partida.
Ganhar a Dobrar!
Hoje e amanhã a mais velha rivalidade do futebol português vai duplamente a jogo.
Sobre ele já se escreveu neste blogue o suficiente, durante os últimos dias, para voltar a repisar temas que já foram tratados ou para dar a algum "folclore" mais importância do que a da espuma de que se reveste.
Ainda assim, e reiterando o desejo de uma dupla vitória do Vitória, manifesto uma vez mais o desejo de que sejam apenas dois jogos de futebol circunscritos ás quatro linhas e em que as equipas de arbitragem passem completamente despercebidas.
É óbvio que o jogo de hoje desperta muito mais atenções (e preocupações) do que o de amanhã que é uma partida entre as equipas B.
E daí o estar expectante sobre o que se vai passar nas bancadas, nos arredores do mais recente estádio municipal de Braga e nas vias de acesso dado o "histórico" relativamente recente de incidentes com os clubes que lá se deslocam.
Estou certo que o Vitória, pese embora todas as preocupações em volta da segurança naquele estádio( que não compete naturalmente ao clube vimaranense assegurar nem certificar...), se fará acompanhar de muitos adeptos que merecem poder chegar,assistir e regressar no fim a casa sem problemas de qualquer espécie.
Como,aliás, deve acontecer com os braguistas quando vem á primeira capital de Portugal.
Assim seja.
Depois Falamos.
P.S. Alguns "simpáticos" adeptos do Braga gostam de vir a coberto do anonimato deixar certas "opiniões" neste blogue. Não sei se são suficientemente idiotas para terem a perspectiva de que serão publicadas. Não são porque este é um espaço para gente civilizada e educada(como outros adeptos do Braga que aqui deixam opiniões legitimas e que são publicadas) onde naturalmente eles não se incluem.
بعض "ودية" المشجعين براغا تحب أن تأتي تحت غطاء عدم الكشف عن هويته أن يترك بعض "الآراء" على هذا بلوق. أنا لا أعرف إذا كانوا أغبياء بما يكفي ليكون وجهة نظر من شأنها أن تنشر. لا لأن هذا هو مكان للناس المتحضرة والمتعلمة (مثل غيرها من أنصار براغا الذي ترك هنا والمشروعة الآراء التي يتم نشرها) حيث أنها لا تأتي بشكل طبيعي.
Entendido?
Sobre ele já se escreveu neste blogue o suficiente, durante os últimos dias, para voltar a repisar temas que já foram tratados ou para dar a algum "folclore" mais importância do que a da espuma de que se reveste.
Ainda assim, e reiterando o desejo de uma dupla vitória do Vitória, manifesto uma vez mais o desejo de que sejam apenas dois jogos de futebol circunscritos ás quatro linhas e em que as equipas de arbitragem passem completamente despercebidas.
É óbvio que o jogo de hoje desperta muito mais atenções (e preocupações) do que o de amanhã que é uma partida entre as equipas B.
E daí o estar expectante sobre o que se vai passar nas bancadas, nos arredores do mais recente estádio municipal de Braga e nas vias de acesso dado o "histórico" relativamente recente de incidentes com os clubes que lá se deslocam.
Estou certo que o Vitória, pese embora todas as preocupações em volta da segurança naquele estádio( que não compete naturalmente ao clube vimaranense assegurar nem certificar...), se fará acompanhar de muitos adeptos que merecem poder chegar,assistir e regressar no fim a casa sem problemas de qualquer espécie.
Como,aliás, deve acontecer com os braguistas quando vem á primeira capital de Portugal.
Assim seja.
Depois Falamos.
P.S. Alguns "simpáticos" adeptos do Braga gostam de vir a coberto do anonimato deixar certas "opiniões" neste blogue. Não sei se são suficientemente idiotas para terem a perspectiva de que serão publicadas. Não são porque este é um espaço para gente civilizada e educada(como outros adeptos do Braga que aqui deixam opiniões legitimas e que são publicadas) onde naturalmente eles não se incluem.
بعض "ودية" المشجعين براغا تحب أن تأتي تحت غطاء عدم الكشف عن هويته أن يترك بعض "الآراء" على هذا بلوق. أنا لا أعرف إذا كانوا أغبياء بما يكفي ليكون وجهة نظر من شأنها أن تنشر. لا لأن هذا هو مكان للناس المتحضرة والمتعلمة (مثل غيرها من أنصار براغا الذي ترك هنا والمشروعة الآراء التي يتم نشرها) حيث أنها لا تأتي بشكل طبيعي.
Entendido?
sexta-feira, fevereiro 22, 2013
Epítetos
Os de Braga chamam aos de Guimarães "espanhóis" que lhes retribuem a "gentileza" apelidando-os de "marroquinos.
O que não deixa de ter uma ironia.
Em termos geográficos Braga está mais perto de Espanha e Guimarães de Marrocos mas já todos sabemos que as rivalidades pouco ou nada ligam a essas minudências.
Diz a "lenda" que o epíteto de "espanhóis" nasceu de um desabafo de adeptos vitorianos que fartos das injustiças do "sistema" disseram um dia que preferiam jogar no campeonato de Espanha.
Quanto á de "marroquinos" tem a ver com outras caracteristicas que me dispenso de aqui citar.
Reiterando contudo, completamente indiferente aos epítetos vindos de "Trás Morreira", que não me importava nada de ver o Vitória a jogar na primeira liga de Espanha que é simplesmente uma das três melhores do mundo juntamente com as ligas inglesa e alemã.
Jogar no campeonato espanhol significaria melhores receitas de bilheteira e de publicidade, uma distribuição muito mais justa de dinheiros televisivos, uma colocação de merchandising num mercado muito mais atractivo, a atenção para os nossos jogadores dos grandes clubes mundiais.
Mas significava também outras coisas.
Viamo-nos livres do Xistra, do Jorge Sousa, do Soares Dias e por aí fora.
Dispensávamos uma imprensa que só conhece os chamados" grandes" a quem dá um vergonhoso tratamento de favor.
Estávamos ao abrigo do "sistema" e do seu permanente falsear da verdade desportiva, dos conselhos de disciplina facciosos e disparatadamente careiros nas multas, dos delegados da Liga que só vêem o que lhes dá jeito.
Evitávamos actuações policiais discriminatórias em que os vitorianos parece que são os culpados de todos os males do mundo e os outros uns anjinhos que nasceram para serem nossas vitimas.
Não tínhamos de ir a estádios bons para ganharem prémios de arquitectura mas péssimos para os espectadores onde de vez em quando se verificam "cenas" que envergonham qualquer conceito de "fair play" e respeito pelo adepto que vai ver futebol e se vê na contingência de se tornar praticante de "corta mato".
Isto depois de comprar bilhete de bancada e acabar a ver o jogo num "peão" improvisado por detrás de uma baliza.
Escusávamos de conviver com um fenómeno que não entendemos, e muito menos praticamos, que é o do bi clubismo daqueles que são mais pelas vitórias enquanto nós somos apenas pelo Vitória.
Não tínhamos de disputar jogos oficiais em horários ridículos como é o caso de jogar em dias de semana em horário laboral!
E por aí fora...
Se calhar os nossos admiradores (eles bem tentam disfarçar mas no fundo, com o seu presidente á cabeça, admiram tanto o Vitória que estão sempre a pensar nele...)de "Trás Morreira" tem razão.
No campeonato de Espanha é que nós estávamos bem.
E deixávamos a equipa B na liga portuguesa para não perdermos o saudável hábito de lhes ganharmos.
Depois Falamos
quinta-feira, fevereiro 21, 2013
Pontos nos Is !
Em fim de semana de derbi a dobrar, primeiro em Braga e depois em Guimarães, deixo aqui algumas opiniões sobre a mais velha rivalidade do futebol português e uma daquelas que mais paixões (e excessos aqui e ali) e debates alimenta.
Em primeiro lugar espero que o Vitória ganhe os dois jogos.
Porque ao velho rival quer-se sempre ganhar independentemente da modalidade, do escalão ou do lugar onde se disputa o jogo.
Em segundo lugar desejo que tudo corra da melhor forma, dentro e fora das quatro linhas, para que nos dias seguintes aos jogos se discutam apenas as incidências dos mesmos.
É tempo de os encontros entre Vitória e Braga voltarem a ser apenas desafios de futebol.
Ainda assim não deixo de acrescentar uma terceira nota:
Por vezes sou acusado , especialmente por comentadores de Braga que vem a este blogue, de hostilizar continuamente o Sporting de Braga e de contribuir para a inimizade entre massas associativas.
Não é verdade.
Eu defendo o Vitória tal como os braguistas defendem o Braga e cada um fá-lo no estilo que lhe é próprio e com o "calor" que entende dar ás questões. Sei bem, até por conversas várias, que muitas dessas opiniões se baseiam na forma como no Porto Canal discutia com o meu amigo António Duarte questões relativas aos nossos clubes.
A verdade é que o fazíamos exactamente no espírito que deve presidir a uma rivalidade destas.
Dentro do campo (leia-se estúdio) dávamos o "litro" pelos nossos clubes.
Cá fora mantínhamos, e mantemos, uma saudável e cordial relação pessoal.
Agora não confundamos as coisas:
Vitória e Braga estão de relações cortadas, por iniciativa vitoriana, face a um conjunto de comportamentos desleais do actual presidente do clube bracarense.
E aí sou da, chamemos-lhe assim, "linha dura".
Enquanto o SCB tiver o actual presidente, ou este não pedir desculpa dos agravos, o Vitória deve manter com o Braga uma relação apenas institucional própria de dois clubes que se defrontam em dois campeonatos profissionais.
Nada de conversas, nada de cortesias, nada de permuta de bilhetes, nada de condições especiais seja para o que for.
Nada!
É pena que tenha de ser assim.
Mas não fomos nós que criamos o problema.
E desejando que ele se resolva o mais depressa possível, até no interesse dos adeptos de ambos os clubes, tenho a certeza que viveremos bem com ele nem que seja durante 50 anos.
Porque a honra vitoriana não se negoceia nem admite cedências a quem nos ofende.
Depois Falamos
Em primeiro lugar espero que o Vitória ganhe os dois jogos.
Porque ao velho rival quer-se sempre ganhar independentemente da modalidade, do escalão ou do lugar onde se disputa o jogo.
Em segundo lugar desejo que tudo corra da melhor forma, dentro e fora das quatro linhas, para que nos dias seguintes aos jogos se discutam apenas as incidências dos mesmos.
É tempo de os encontros entre Vitória e Braga voltarem a ser apenas desafios de futebol.
Ainda assim não deixo de acrescentar uma terceira nota:
Por vezes sou acusado , especialmente por comentadores de Braga que vem a este blogue, de hostilizar continuamente o Sporting de Braga e de contribuir para a inimizade entre massas associativas.
Não é verdade.
Eu defendo o Vitória tal como os braguistas defendem o Braga e cada um fá-lo no estilo que lhe é próprio e com o "calor" que entende dar ás questões. Sei bem, até por conversas várias, que muitas dessas opiniões se baseiam na forma como no Porto Canal discutia com o meu amigo António Duarte questões relativas aos nossos clubes.
A verdade é que o fazíamos exactamente no espírito que deve presidir a uma rivalidade destas.
Dentro do campo (leia-se estúdio) dávamos o "litro" pelos nossos clubes.
Cá fora mantínhamos, e mantemos, uma saudável e cordial relação pessoal.
Agora não confundamos as coisas:
Vitória e Braga estão de relações cortadas, por iniciativa vitoriana, face a um conjunto de comportamentos desleais do actual presidente do clube bracarense.
E aí sou da, chamemos-lhe assim, "linha dura".
Enquanto o SCB tiver o actual presidente, ou este não pedir desculpa dos agravos, o Vitória deve manter com o Braga uma relação apenas institucional própria de dois clubes que se defrontam em dois campeonatos profissionais.
Nada de conversas, nada de cortesias, nada de permuta de bilhetes, nada de condições especiais seja para o que for.
Nada!
É pena que tenha de ser assim.
Mas não fomos nós que criamos o problema.
E desejando que ele se resolva o mais depressa possível, até no interesse dos adeptos de ambos os clubes, tenho a certeza que viveremos bem com ele nem que seja durante 50 anos.
Porque a honra vitoriana não se negoceia nem admite cedências a quem nos ofende.
Depois Falamos
Os "Caça" Ministros
São por demais conhecidos os tristes e condenáveis incidentes que tem marcado as ultimas aparições públicas do ministro Miguel Relvas.
Fruto de várias circunstâncias, mas caracterizadas por um inequívoca "organização" e instrumentalização por detrás dos protestos, essas manifestações tem-se revelado atentatórias daquilo que é sagrado em democracia.
A Liberdade de expressão.
Devo dizer que sou amigo, há muitos anos, de Miguel Relvas.
Com quem partilhei lutas politicas umas vezes do mesmo lado da barricada noutras vezes em campos opostos.
Mas isso não me tira a capacidade de raciocínio nem o discernimento na análise dos factos.
A polémica em que se deixou envolver a propósito da sua licenciatura, logo após o PSD tanto ter contribuído para o debate em torno da pseudo licenciatura de José Sócrates, só podia acabar em acções de contínuo desgaste dele próprio e por tabela do governo em que é (era?) peça charneira na coordenação política.
Houve um tempo em que Miguel Relvas podia ter deixado o governo sem danos de maior para ele próprio e para o executivo.
Entendeu não o fazer.
Por ter a solidariedade politica do primeiro ministro e, provavelmente, por se sentir de consciência tranquila quanto á forma como obteve a sua licenciatura.
Ironicamente hoje, mesmo que Passos Coelho o desejasse ou ele próprio entendesse que era tempo de o fazer, Miguel Relvas não pode sair do governo.
Porque isso configuraria uma inaceitável cedência do governo á arruaça e á intimidação.
E não tenhamos duvidas:
Uma vez "abatido" Relvas logo a central de contestação escolheria outro ministro para alvo principal a abater.
E de cedência em cedência, de remodelação em remodelação, o governo acabaria por se desfazer aos bocados e mergulharia o país num PREC de consequências imprevisiveis.
A politica tem ironias.
Uma delas é esta.
Quanto mais os que contestam Miguel Relvas, e o querem ver fora do governo, aumentam os níveis e as formas de contestação mais solidificam a sua posição dentro do executivo.
Porque nenhum primeiro ministro no seu perfeito juízo remodela por pressões da rua!
Depois Falamos.
Fruto de várias circunstâncias, mas caracterizadas por um inequívoca "organização" e instrumentalização por detrás dos protestos, essas manifestações tem-se revelado atentatórias daquilo que é sagrado em democracia.
A Liberdade de expressão.
Devo dizer que sou amigo, há muitos anos, de Miguel Relvas.
Com quem partilhei lutas politicas umas vezes do mesmo lado da barricada noutras vezes em campos opostos.
Mas isso não me tira a capacidade de raciocínio nem o discernimento na análise dos factos.
A polémica em que se deixou envolver a propósito da sua licenciatura, logo após o PSD tanto ter contribuído para o debate em torno da pseudo licenciatura de José Sócrates, só podia acabar em acções de contínuo desgaste dele próprio e por tabela do governo em que é (era?) peça charneira na coordenação política.
Houve um tempo em que Miguel Relvas podia ter deixado o governo sem danos de maior para ele próprio e para o executivo.
Entendeu não o fazer.
Por ter a solidariedade politica do primeiro ministro e, provavelmente, por se sentir de consciência tranquila quanto á forma como obteve a sua licenciatura.
Ironicamente hoje, mesmo que Passos Coelho o desejasse ou ele próprio entendesse que era tempo de o fazer, Miguel Relvas não pode sair do governo.
Porque isso configuraria uma inaceitável cedência do governo á arruaça e á intimidação.
E não tenhamos duvidas:
Uma vez "abatido" Relvas logo a central de contestação escolheria outro ministro para alvo principal a abater.
E de cedência em cedência, de remodelação em remodelação, o governo acabaria por se desfazer aos bocados e mergulharia o país num PREC de consequências imprevisiveis.
A politica tem ironias.
Uma delas é esta.
Quanto mais os que contestam Miguel Relvas, e o querem ver fora do governo, aumentam os níveis e as formas de contestação mais solidificam a sua posição dentro do executivo.
Porque nenhum primeiro ministro no seu perfeito juízo remodela por pressões da rua!
Depois Falamos.
quarta-feira, fevereiro 20, 2013
A Sina...
Confesso que não sou nada de acreditar em sinas, horóscopo, mapas astrológicos, tarot, leituras de cartas e outras formas de interpretação de sinais que francamente não entendo nem lhes dou importância nenhuma.
Mas respeito quem pensa de forma diferente.
Tenho amigas e amigos que dão grande credibilidade a esses fenómenos(num dos casos até uma verdadeira especialista na matéria), que seguem as suas indicações e até dirigem as suas vidas em função de orientações advindas desses meios.
Embora deva dizer, em abono da verdade, que já encontrei situações que me deixaram a pensar.
Um destes dias folheando na sala de espera de um consultório médico uma revista ,com a antiguidade típica das que se encontram nesses espaços, fui dar á página de astrologia e á caracterização dos diversos signos.
Por pura curiosidade fui espreitar o meu.
Balança.
E encontrei alguma convergência entre o que lá estava e aquilo que tem sido o meu percurso de vida nos últimos anos.
Especialmente quando dizia que os nativos de Balança são pessoas tolerantes, predispostas a acreditar nos outros e propensas a um excesso de generosidade com quem não o merece.
É verdade.
E quando penso na quantidade de pessoas que levei “ao colo” em vez de os atirar ao chão(como mereciam) ou nos “zés ninguéms” que ajudei a serem “gente” tendo como paga a ingratidão acho que ás vezes esses horóscopo não são tão tolos como à primeira vista podem parecer.
Depois Falamos
Grândola...
“Grândola Vila Morena” é provavelmente a mais conhecida, que não a melhor em minha opinião, das músicas de José Afonso.
Ela simboliza, em termos musicais, o 25 de Abril e a reconquista da Liberdade pelo povo português depois de 48 anos de ditadura.
“Grândola” é um hino á Liberdade.
Mas mais do que isso é também um hino á luta contra a ditadura, a falta de liberdade de expressão, a ausência de muitos direitos individuais e colectivos.
É por isso perfeitamente aberrante que uma canalhada que por aí anda, que enche a boca com a Liberdade mas tenta praticar a ditadura, cante essa musica para impedir o direito á livre expressão por parte de governantes legitima e democraticamente eleitos.
Aconteceu com Passos Coelho, com Miguel Relvas (por duas vezes)e com Paulo Macedo.
Até agora…
Porque é evidente que a palhaçada vai continuar até ao dia em que o estado de Direito resolva defender-se desses aprendizes de ditadores e os trate com a firmeza necessária nem que seja com umas saudáveis bastonadas pelas costas abaixo!
E nesse dia lá vai essa canalhada encher a boca com a liberdade.
A mesma liberdade que negam aos outros!
Depois Falamos
P.S. Escusam de vir os moralistas de serviço pregarem o direito das pessoas a manifestarem-se, os malefícios da tróica, o curriculum universitário do ministro ou a insatisfação com o governo.
Não é nada disso que está em causa.
“Apenas” a Liberdade!
terça-feira, fevereiro 19, 2013
Exemplares!
Não admira,pois, que enquanto adepto fervoroso mas também primeiro responsável do município tivesse ficado profundamente indignado com as cenas de hooliganismo protagonizadas por umas dezenas de seguidores (adeptos é outra "coisa") do clube bracarense no jogo com o Paços de Ferreira.
É que são imagens (que só os delegados da Liga não viram pelos vistos)que ficam mal á imagem do clube e da cidade.
Vai daí, com a criatividade que se lhe reconhece, o autarca bracarense condenando (pudera...) os incidentes não deixou de ensaiar uma manobra de diversão visando diluir a importância dos mesmos e chamar para esse indesejável palco outros protagonistas.
Com a já conhecida fixação dos adeptos e dirigentes bracarenses no Vitória (com quem até devem sonhar...) lá foi chamando a atenção para os perigos imensos da falta de policiamento no Vitória-Moreirense dado ser um derbi concelhio(coisa que em Braga nunca haverá!) e existir o risco de desacatos.
Teve azar.
Porque os adeptos do Vitória e Moreirense ( e muito em especial as claques dos dois clubes) deram-lhe uma exemplar bofetada de luva branca, preta e verde.
Grande ambiente no estádio, cada qual a puxar pelo seu clube, mas imenso respeito de parte a parte e tempo até para os adeptos se aplaudirem mutuamente aquando da exibição de umas faixas pelos adeptos "cónegos" relativos á Cidade Europeia do Desporto e á importância que para ela tem um derbi concelhio como este.
Muito bem.
Acredito que este jogo para além de exemplar no relacionamento entre adeptos do mesmo concelho, se-lo-á também noutra matéria: a ausência de multas!
Nem cadeiras arrancadas, nem cânticos insultuosos, nem problemas de qualquer espécie.
Um belo exemplo do que deve ser o futebol e que o eng. Mesquita Machado bem podia tentar divulgar junto dos adeptos do seu clube.
No concelho de Guimarães, de facto, somos diferentes.
Para melhor!
Depois Falamos
Debates Impensáveis
Um ciclo de debates, no âmbito da Cidade Europeia do Desporto, que visam juntar em volta de uma mesa pessoas oriundas das mais diversas áreas para debaterem...desporto.
Quando o Amadeu Portilha me convidou para integrar este ciclo de debates, dentro deste espírito tão original, disse-lhe de imediato que sim porque achei o conceito interessante.
E mais interessante ainda se tornou quando soube que o "meu" debate seria com o meu amigo Tino Flores, com quem me imagino a debater muita coisa mas não propriamente desporto, e moderado por uma personalidade tão interessante como o Pedro Chagas Freitas que tempos atrás me fez uma das entrevistas mais giras que dei em toda a minha vida.
Espero que na sexta feira, no C.A.R., se assista a um debate interessante.
O primeiro dos vários que se vão realizar nos próximos meses.
Depois Falamos
Quando o Amadeu Portilha me convidou para integrar este ciclo de debates, dentro deste espírito tão original, disse-lhe de imediato que sim porque achei o conceito interessante.
E mais interessante ainda se tornou quando soube que o "meu" debate seria com o meu amigo Tino Flores, com quem me imagino a debater muita coisa mas não propriamente desporto, e moderado por uma personalidade tão interessante como o Pedro Chagas Freitas que tempos atrás me fez uma das entrevistas mais giras que dei em toda a minha vida.
Espero que na sexta feira, no C.A.R., se assista a um debate interessante.
O primeiro dos vários que se vão realizar nos próximos meses.
Depois Falamos
domingo, fevereiro 17, 2013
3 pontos
Foto: www.vitoriasc.pt /João Santos
Toda a gente tem o direito de não ter um dia bom.
Jogadores, treinadores, adeptos, bloggers, etc.
Hoje no derby vimaranense o melhor do jogo foram, do meu modesto ponto de vista, mesmo os adeptos das duas equipas que as apoiaram de forma incessante e ainda tiveram tempo de se aplaudir mutuamente num belo exemplo de fair play e desportivismo.
Quanto ao jogo... estaria mais satisfeito se fosse adepto do Moreirense em termos de exibição mas estou naturalmente muito satisfeito com o resultado enquanto adepto vitoriano.
De resto hoje não gostei da exibição do Vitória.
Mas pode ser defeito meu porque conseguiu-se aquilo que é mais importante no futebol que é o resultado.
E os três pontos que dão muito jeito.
Depois Falamos.
P.S. É porque tenho total confiança em Rui Vitória, e acredito imenso no seu trabalho, que não posso deixar de dizer que não gostei nada de ver Baldé entrar a 5 minutos do fim.
Acho que ele não "merecia"!
Toda a gente tem o direito de não ter um dia bom.
Jogadores, treinadores, adeptos, bloggers, etc.
Hoje no derby vimaranense o melhor do jogo foram, do meu modesto ponto de vista, mesmo os adeptos das duas equipas que as apoiaram de forma incessante e ainda tiveram tempo de se aplaudir mutuamente num belo exemplo de fair play e desportivismo.
Quanto ao jogo... estaria mais satisfeito se fosse adepto do Moreirense em termos de exibição mas estou naturalmente muito satisfeito com o resultado enquanto adepto vitoriano.
De resto hoje não gostei da exibição do Vitória.
Mas pode ser defeito meu porque conseguiu-se aquilo que é mais importante no futebol que é o resultado.
E os três pontos que dão muito jeito.
Depois Falamos.
P.S. É porque tenho total confiança em Rui Vitória, e acredito imenso no seu trabalho, que não posso deixar de dizer que não gostei nada de ver Baldé entrar a 5 minutos do fim.
Acho que ele não "merecia"!
50 Anos
É certo que as lendas não tem idade.
E Michael Jordan, Kareem Abdul Jabbar que me perdoe,é a maior lenda da história do basquetebol a nível planetário.
Porque foi o maior jogador de todos os tempos.
Nos Chicago Bulls e no inesquecível "Dream Team" de Barcelona/92(uma equipa impossível de derrotar) presenteou-nos a todos com exibições de uma qualidade tão extraordinária que pareciam...magia!
Pois Michael Jordan faz hoje 50 anos.
Como o tempo passou depressa desde que ele deixou de jogar e como ainda hoje todos os que gostamos de basquetebol de alto nível temos saudades daquele "23" que nos prendia aos ecrans de televisão até horas impróprias.
Afinal as mesmas saudades que temos de Maradona, de Ayrton Senna, de Carl Lewis, de Nádia Comaneci e de mais alguns que foram génios nas modalidades em que competiam.
Depois Falamos
E Michael Jordan, Kareem Abdul Jabbar que me perdoe,é a maior lenda da história do basquetebol a nível planetário.
Porque foi o maior jogador de todos os tempos.
Nos Chicago Bulls e no inesquecível "Dream Team" de Barcelona/92(uma equipa impossível de derrotar) presenteou-nos a todos com exibições de uma qualidade tão extraordinária que pareciam...magia!
Pois Michael Jordan faz hoje 50 anos.
Como o tempo passou depressa desde que ele deixou de jogar e como ainda hoje todos os que gostamos de basquetebol de alto nível temos saudades daquele "23" que nos prendia aos ecrans de televisão até horas impróprias.
Afinal as mesmas saudades que temos de Maradona, de Ayrton Senna, de Carl Lewis, de Nádia Comaneci e de mais alguns que foram génios nas modalidades em que competiam.
Depois Falamos
sábado, fevereiro 16, 2013
Os Poderes...
Durante anos esta imagem simbolizava perfeitamente o futebol português.
O pássaro grande representava o poder.
Liga, Federação, Conselho de Arbitragem,Conselho de Disciplina, Olivedesportos, Imprensa Desportiva, Televisões e não só.
Debaixo das asas, comodamente instalados ao abrigo do poder, estão Benfica e Porto já que o Sporting em bom rigor já não conta para este nível de influência chamemos-lhe assim.
Agora parece estar a despontar um novo...passarinho porque para pássaro ainda lhe falta muito.
O Braga.
Que goza de um estatuto de impunidade que começa a ser difícil de perceber.
E que já vem de trás desde arbitragens escandalosas a seu favor, como a de Soares Dias no celebérrimo jogo com o Vitória, a fotografias metidas por baixo da porta da cabine dos árbitros numa clara manobra de coacção prevista nos regulamentos mas que passou impune.
A semana passada foi o que todo o país viu, perfeitamente indignado, no jogo com o Paços de Ferreira.
Um bando de delinquentes, sem qualquer razão ou motivo, tentaram e conseguiram agredir pacatos espectadores pacenses que apenas queriam ver um jogo de futebol.
Esperava-se um castigo exemplar.
Apareceu uma multa ridícula e outra de valor quase idêntico para o Paços de Ferreira.
Para os doutos membros do conselho de disciplina ,pelos vistos, agredir ou ser agredido é praticamente a mesma coisa.
Pelo menos a este nível de protagonistas.
Hoje, antes do Braga B-Leixões no 1º de Maio para a liga de honra, mais incidentes que obrigaram a intervenção policial.
No próximo sábado realiza-se no AXA (como eles tem dois estádios municipais é sempre bom distinguir em qual é o jogo) um Braga-Vitória.
Jogo de elevadíssimo risco especialmente num cenário em que há marginais que se julgam merecedores de um estatuto de absoluta impunidade.
Espero que as autoridades garantam, e o Vitória exija, um cenário de absoluta segurança para os vitorianos que queiram deslocar-se a Braga.
Até porque com o "passarinho" a crescer ao actual ritmo todos os cuidados (e não apenas com a segurança) são poucos...
Depois Falamos.
O pássaro grande representava o poder.
Liga, Federação, Conselho de Arbitragem,Conselho de Disciplina, Olivedesportos, Imprensa Desportiva, Televisões e não só.
Debaixo das asas, comodamente instalados ao abrigo do poder, estão Benfica e Porto já que o Sporting em bom rigor já não conta para este nível de influência chamemos-lhe assim.
Agora parece estar a despontar um novo...passarinho porque para pássaro ainda lhe falta muito.
O Braga.
Que goza de um estatuto de impunidade que começa a ser difícil de perceber.
E que já vem de trás desde arbitragens escandalosas a seu favor, como a de Soares Dias no celebérrimo jogo com o Vitória, a fotografias metidas por baixo da porta da cabine dos árbitros numa clara manobra de coacção prevista nos regulamentos mas que passou impune.
A semana passada foi o que todo o país viu, perfeitamente indignado, no jogo com o Paços de Ferreira.
Um bando de delinquentes, sem qualquer razão ou motivo, tentaram e conseguiram agredir pacatos espectadores pacenses que apenas queriam ver um jogo de futebol.
Esperava-se um castigo exemplar.
Apareceu uma multa ridícula e outra de valor quase idêntico para o Paços de Ferreira.
Para os doutos membros do conselho de disciplina ,pelos vistos, agredir ou ser agredido é praticamente a mesma coisa.
Pelo menos a este nível de protagonistas.
Hoje, antes do Braga B-Leixões no 1º de Maio para a liga de honra, mais incidentes que obrigaram a intervenção policial.
No próximo sábado realiza-se no AXA (como eles tem dois estádios municipais é sempre bom distinguir em qual é o jogo) um Braga-Vitória.
Jogo de elevadíssimo risco especialmente num cenário em que há marginais que se julgam merecedores de um estatuto de absoluta impunidade.
Espero que as autoridades garantam, e o Vitória exija, um cenário de absoluta segurança para os vitorianos que queiram deslocar-se a Braga.
Até porque com o "passarinho" a crescer ao actual ritmo todos os cuidados (e não apenas com a segurança) são poucos...
Depois Falamos.
sexta-feira, fevereiro 15, 2013
Encontro de Amigos
Imagem: www.vitoriasc.pt
Nesta feliz imagem do site do Vitória (João Rocha no seu melhor!) se condensa um dos maiores motivos de orgulho dos vimaranenses que gostam de futebol.
De facto é notável que um concelho como o nosso consiga ter duas equipas a disputarem o principal campeonato profissional de futebol(e mais uma na Liga de Honra, o Vitória B) naquilo em que apenas é igualado por Lisboa (Benfica e Sporting) e Funchal(Marítimo e Nacional) mas vivendo realidades totalmente diferentes.
Lisboa é a capital actual do país e o seu concelho tem uma dimensão económica, populacional e de puro poder muito superior ao de Guimarães.
Funchal, cuja dimensão é muito mais aproximada da nossa, tem uma realidade desportiva super dimensionada por décadas de generosos subsídios do governo regional da Madeira como é de há muito sabido.
Por isso a nossa realidade é única.
Nem Porto, nem Braga, nem Coimbra,nem Aveiro,nem Setúbal que até são capitais de distrito conseguem atingir a nossa expressão nesta matéria.
Com mais um factor positivo ainda:
É que ao contrário dos clubes lisboetas ou funchalenses citados, em que a rivalidade exibe contornos extremamente "ácidos" digamos assim, a rivalidade dos clubes vimaranenses é sadia e exemplar.
Durante os 90 minutos é evidente que os adeptos de cada clube querem ganhar e apoiam a sua equipa mas depois disso a esmagadora maioria dos vitorianos gosta de ver o Moreirense ter bons resultado e o mesmo se passa com os adeptos dos "cónegos".
Aliás há muita gente no concelho que é associada de ambos os clubes.
Domingo assim será uma vez mais.
E ganhe quem ganhar, e eu espero que seja o Vitória como é evidente, ninguém se vai zangar com o resultado seja ele qual for.
Também nisso, nós vimaranenses, somos únicos.
Depois Falamos
Nesta feliz imagem do site do Vitória (João Rocha no seu melhor!) se condensa um dos maiores motivos de orgulho dos vimaranenses que gostam de futebol.
De facto é notável que um concelho como o nosso consiga ter duas equipas a disputarem o principal campeonato profissional de futebol(e mais uma na Liga de Honra, o Vitória B) naquilo em que apenas é igualado por Lisboa (Benfica e Sporting) e Funchal(Marítimo e Nacional) mas vivendo realidades totalmente diferentes.
Lisboa é a capital actual do país e o seu concelho tem uma dimensão económica, populacional e de puro poder muito superior ao de Guimarães.
Funchal, cuja dimensão é muito mais aproximada da nossa, tem uma realidade desportiva super dimensionada por décadas de generosos subsídios do governo regional da Madeira como é de há muito sabido.
Por isso a nossa realidade é única.
Nem Porto, nem Braga, nem Coimbra,nem Aveiro,nem Setúbal que até são capitais de distrito conseguem atingir a nossa expressão nesta matéria.
Com mais um factor positivo ainda:
É que ao contrário dos clubes lisboetas ou funchalenses citados, em que a rivalidade exibe contornos extremamente "ácidos" digamos assim, a rivalidade dos clubes vimaranenses é sadia e exemplar.
Durante os 90 minutos é evidente que os adeptos de cada clube querem ganhar e apoiam a sua equipa mas depois disso a esmagadora maioria dos vitorianos gosta de ver o Moreirense ter bons resultado e o mesmo se passa com os adeptos dos "cónegos".
Aliás há muita gente no concelho que é associada de ambos os clubes.
Domingo assim será uma vez mais.
E ganhe quem ganhar, e eu espero que seja o Vitória como é evidente, ninguém se vai zangar com o resultado seja ele qual for.
Também nisso, nós vimaranenses, somos únicos.
Depois Falamos
quinta-feira, fevereiro 14, 2013
O Entrudo e o Quadrilátero
Publiquei este artigo na edição de hoje do "Povo de Guimarães"
Neste espaço que tão gentilmente “O Povo” põe á minha disposição tenho partilhado algumas reflexões, com quem tem a paciência de me ler, essencialmente em volta do que se passa em rectângulos desportivos.
Hoje, muito excepcionalmente e um pouco em função desta quadra dedicada á boa disposição como o é o Carnaval, vou-me referir a outra figura geométrica.
Passando de rectângulos para quadriláteros.
E trocando desporto por política.
A “história” é divertida, pelo menos nalguma das suas facetas, e não gostaria de perder a oportunidade de a ela me referir de forma ,perdoem-me a imodéstia, algo pedagógica e sem querer contribuir para agravar aquilo que nunca deveria sequer ter acontecido.
Guimarães, juntamente com Braga, Barcelos e Vila Nova de Famalicão integra uma Associação de Municípios com Fins Específicos chamada “Quadrilátero” que visa uma cooperação entre os quatro municípios com vista a estratégias comuns face á vastidão de desafios que a concorrência global acarreta para toda esta região.
É um excelente projecto (que alguns mais visionários veêm como embrião de um futuro espaço regional), que conta ainda com a adesão da Universidade do Minho, da Associação Industrial do Minho e do Centro Tecnológico das Industrias Têxteis e de Vestuário de Portugal.
Fruto dessa parceria estão em curso uma série de projectos, alguns deles financiados a nível europeu ou em vias disso, em áreas tão diversas como a cultura, a juventude ou a fibra óptica entre outras.
Envolvendo os municípios, os parceiros atrás citados, o governo e a união europeia num conjunto de participantes e participações que dão dimensão á associação de municípios e se revestem de inequívoca importância para as populações dos respectivos territórios.
Reconhecendo tudo isto, e em especial a importância de um projecto na área da fibra óptica que o Quadrilátero vai apresentar ao próximo quadro comunitário de apoio, o Jornal de Noticias (JN) pertencente á empresa privada”Controlinveste” e sem qualquer ligação conhecida aos municípios que integram a associação, publicou recentemente um trabalho sobre esse referido projecto.
Escolhendo um vereador de cada município, dentro de um critério editorial próprio a que o mais simplório dos defensores da liberdade de imprensa reconhecerá o direito, para se pronunciar sobre o projeto em causa.
E assim ouviu Paulo Cunha de Famalicão, Domingos Pereira de Barcelos, Vítor Sousa de Braga e André Coelho Lima de Guimarães todos vereadores eleitos com a igual legitimidade do voto popular e representando correntes de opinião do respectivo concelho.
Todos eles se pronunciaram de forma convergente, e sem qualquer polémica partidária, sobre as vantagens do projecto e a importância do “Quadrilátero” em iniciativas deste género.
E é aqui que entra aquilo a que chamaremos o “efeito Entrudo”.
Quando a câmara municipal de Guimarães anuncia que vai retirar-se da associação de municípios “Quadrilátero”, mandando às malvas projectos e comparticipações já definidas, apenas e só porque o vereador ouvido pelo Jornal de Noticias (que não é o boletim municipal e ainda que fosse…) é do PSD e não do PS!
Se não tivesse lido o espantoso comunicado do Município não acreditaria.
Apenas e só porque um jornal privado, num país onde a censura foi extinta vai para 39 anos, foi ouvido o político que o jornal entendeu e não um político nomeado pela câmara para o efeito, a CMG sai do “Quadrilátero” numa atitude de pesada irresponsabilidade e lesiva dos interesses do município e das populações.
Porque a questão é muito clara.
Guimarães está desde o início na associação de municípios, e nela se fez representar durante muito tempo pelo próprio vice-presidente, como participante activo e interessado da mesma.
Nunca á CMG ou aos seus responsáveis se ouviu uma crítica, uma discordância, um por em causa a forma como o “Quadrilátero” funcionava.
Em várias assembleias municipais ouvi os responsáveis camarários e deputados socialistas tecerem as maiores loas ao Quadrilátero e às vantagens deste tipo de associação em rede.
E então das duas uma: ou a presença no “Quadrilátero” é de facto relevante e esta anunciada saída é uma irresponsabilidade mesclada de infantilidade (faz lembrar aqueles miúdos que quando não tem a bola deixam de querer jogar) ou então “aquilo” não serve para nada e os responsáveis socialistas vimaranenses andaram a enganar o “Zé Povinho” durante anos pregando as virtudes de algo que de facto não as tinha.
Volto ao Entrudo.
De forma pedagógica.
Será bom que o PS reflicta nas suas atitudes e dê o necessário passo atrás, no exclusivo interesse de Guimarães, na decisão de abandonar o “Quadrilátero”.
Nem que seja atribuindo tudo isto a uma brincadeira de Carnaval.
P.S. Há um aviso que, contudo, este caso deixa á consideração dos vimaranenses.
Demasiados anos no poder levam a que na gestão municipal se substitua a razão por estados de alma!
E isso é um erro inaceitável.
quarta-feira, fevereiro 13, 2013
Vergonha !
O douto conselho de disciplina da federação portuguesa de futebol deu hoje mais uma enorme machadada na credibilidade das competições e na já muito pouca confiança que os adeptos tinham quanto á isenção e competência do orgão.
Já todo sabemos que a taça da liga é uma prova desacreditada quer pelo seu regulamento quer pelo curioso facto de ser ganha sempre pelo mesmo à excepção da primeira edição em que fruto de uma qualquer "distracção " foi ganha pelo Vitória de Setúbal!
A manutenção em prova do FCP fruto de uma leitura enviesada dos regulamentos feita pelo conselho de disciplina é apenas a prova de que no nosso futebol há filhos e enteados.
Mas fizeram mais.
Punir com uma multa de 4.980€ o que se passou no AXA (depois de, por exemplo, no Vitória-Porto o arremesso de um objecto contra um dirigente visitantes ter valido ao VSC uma multa de 10.000€) é um incentivo á indisciplina é à violência nos estádios.
Porque com uma pequena multa e sem qualquer interdição do recinto ninguém vai levar a sério a Justiça que se faz no nosso futebol.
Depois os castigos a jogadores.
O "nosso" Alex depois de uma suposta falta viu um injustíssimo cartão vermelho e foi punido com um jogo de castigo!
Cardozo, do Benfica, pontapeou um adversário com o jogo parado e ainda teve o grave acto disciplinar de puxar a camisola do árbitro.
Foi punido com...um jogo de castigo!
A mesmíssima punição para infracções de gravidade totalmente diferente.
Ou a prova provada de que para os membros do conselho de disciplina a cor das camisolas pesa na hora de fazer..."justiça".
Agora pergunto eu:
Não haverá quem mostre um cartão vermelho definitivo a estes senhores que andam a dar cabo do futebol?
Depois Falamos
Já todo sabemos que a taça da liga é uma prova desacreditada quer pelo seu regulamento quer pelo curioso facto de ser ganha sempre pelo mesmo à excepção da primeira edição em que fruto de uma qualquer "distracção " foi ganha pelo Vitória de Setúbal!
A manutenção em prova do FCP fruto de uma leitura enviesada dos regulamentos feita pelo conselho de disciplina é apenas a prova de que no nosso futebol há filhos e enteados.
Mas fizeram mais.
Punir com uma multa de 4.980€ o que se passou no AXA (depois de, por exemplo, no Vitória-Porto o arremesso de um objecto contra um dirigente visitantes ter valido ao VSC uma multa de 10.000€) é um incentivo á indisciplina é à violência nos estádios.
Porque com uma pequena multa e sem qualquer interdição do recinto ninguém vai levar a sério a Justiça que se faz no nosso futebol.
Depois os castigos a jogadores.
O "nosso" Alex depois de uma suposta falta viu um injustíssimo cartão vermelho e foi punido com um jogo de castigo!
Cardozo, do Benfica, pontapeou um adversário com o jogo parado e ainda teve o grave acto disciplinar de puxar a camisola do árbitro.
Foi punido com...um jogo de castigo!
A mesmíssima punição para infracções de gravidade totalmente diferente.
Ou a prova provada de que para os membros do conselho de disciplina a cor das camisolas pesa na hora de fazer..."justiça".
Agora pergunto eu:
Não haverá quem mostre um cartão vermelho definitivo a estes senhores que andam a dar cabo do futebol?
Depois Falamos
Dias da Rádio
Hoje é dia mundial da rádio.
Uma efeméride tão justa quanto interessante.
Tenho uma velha e amistosa relação com a rádio que vem dos meus tempo de muito jovem ouvinte de um programa chamado "Parodiantes de Lisboa" que se ouvia religiosamente em casa de meus avós(num aparelho parecido com o da foto) num tempo em que televisão na hora de almoço era perspectiva de futuro!
A partir daí fiquei um entusiasta da rádio.
Em que me viciei, passe o termo, nos final dos anos 60 e inicio dos anos 70 ouvindo aos domingos á tarde os relatos de futebol (quando o Vitória jogava fora) sempre á espera de ouvir gritar golo dos "branquinhos".
Mais de uma década depois, curiosa ironia do destino, passei de ouvir relatos a ...fazê-los eu próprio quando com um conjunto de bons amigos "embarquei" numa fascinante aventura chamada Rádio Guimarães de que já falei anteriormente neste blogue.
Depois passei pela Rádio Fundação e mais tarde pela Rádio Santiago participando em programas, ora de cariz desportivo ora de cariz politico , sozinho ou em debates mais ou menos alargados em que apenas reforçei o meu gosto por este fenómeno chamado rádio do qual estou certo serei sempre entusiasta.
Depois Falamos.
Uma efeméride tão justa quanto interessante.
Tenho uma velha e amistosa relação com a rádio que vem dos meus tempo de muito jovem ouvinte de um programa chamado "Parodiantes de Lisboa" que se ouvia religiosamente em casa de meus avós(num aparelho parecido com o da foto) num tempo em que televisão na hora de almoço era perspectiva de futuro!
A partir daí fiquei um entusiasta da rádio.
Em que me viciei, passe o termo, nos final dos anos 60 e inicio dos anos 70 ouvindo aos domingos á tarde os relatos de futebol (quando o Vitória jogava fora) sempre á espera de ouvir gritar golo dos "branquinhos".
Mais de uma década depois, curiosa ironia do destino, passei de ouvir relatos a ...fazê-los eu próprio quando com um conjunto de bons amigos "embarquei" numa fascinante aventura chamada Rádio Guimarães de que já falei anteriormente neste blogue.
Depois passei pela Rádio Fundação e mais tarde pela Rádio Santiago participando em programas, ora de cariz desportivo ora de cariz politico , sozinho ou em debates mais ou menos alargados em que apenas reforçei o meu gosto por este fenómeno chamado rádio do qual estou certo serei sempre entusiasta.
Depois Falamos.
Paixão e Razão
Um dos maiores desafios que se coloca hoje a quem pretenda dirigir um clube desportivo de futebol profissional é o de conseguir( e saber) conciliar a necessária frieza a que a razão obriga com o calor da paixão que caracteriza a modalidade e o relacionamento dos adeptos com os clubes.
Exceptuando para alguns privilegiados que tem como propietários xeiques das arábias ou oligarcas dos negócios escuros oriundo da ex União Soviética, a esmagadora maioria dos clubes vive vergada a passivos gigantescos, obrigações financeiras que oneram pesadamente os poucos recursos existentes e planteis profissionais claramente acima das suas possibilidades.
E isso acontece um pouco por toda a Europa independentemente d dimensão dos clubes ou das massas adeptas que são hoje relativamente pouco importantes na estrutura de receitas a que os clubes estão obrigados.
Basta ver os escandalosos passivos dos três maiores clubes portugueses para constatar que o ter muitos adeptos não basta por si só para ter muitas receitas!
Ou pelo menos para ter as receitas necessárias.
Daí que cada vez mais os gestores do futebol tenham a obrigação de fazer o dificil equilibrio entre aquilo que os adeptos querem e aquilo que os clubes realmente podem sob pena de o naufrágio se encontrar á primeira esquina.
Sabendo-se que os adeptos, por natureza, nunca estão satisfeitos e querem sempre mais existe uma vertente que vai pesar cada vez mais na qualidade da relaçao entre quem foi eleito para dirigir e quem o elegeu.
Falar verdade, explicar com clareza a situação do clube, ser intransigente na mensagem de que o rigor de gestão é fundamental.
só assim se poderá "temperar" a relativa "irracionalidade" da paixão clubistica com a crua realidade dos tempos presentes em que investir no futebol deixou de ser prioridadepara agentes económicos que outrora faziam da modalidade um dos seus principais veiculos publicitários.
As coisas são o que são.
Nunca esquecendo, contudo, que por maior que seja a dose de razão que se aplica á gestão de um clube nunca se pode ignorar que para o adepto o futebol é essencialmente paixão e é isso que o leva ao estádio ou à loja do clube.
Um exemplo?
a transferência de Figo do Barcelona para o Real Madrid rendeu, há mais de dez anos,aos cofres barcelonistas a espantosa quantia de dez milhões de contos naquela que é ainda hoje uma das mais vultuosas transferência de sempre.
Esse valor extraordinário pôs, seguramente, num estado de exaltação eufórica os gestores do clube.
Mas colocou milhões de barcelonistas noutro tipo de exaltação sempre visível (e audível) nas visitas de Figo a Camp Nou com a odiada camisola do Real Madrid.
Lá está.
Razão e Paixão em vertentes completamente antagónicas.
Depois Falamos
Exceptuando para alguns privilegiados que tem como propietários xeiques das arábias ou oligarcas dos negócios escuros oriundo da ex União Soviética, a esmagadora maioria dos clubes vive vergada a passivos gigantescos, obrigações financeiras que oneram pesadamente os poucos recursos existentes e planteis profissionais claramente acima das suas possibilidades.
E isso acontece um pouco por toda a Europa independentemente d dimensão dos clubes ou das massas adeptas que são hoje relativamente pouco importantes na estrutura de receitas a que os clubes estão obrigados.
Basta ver os escandalosos passivos dos três maiores clubes portugueses para constatar que o ter muitos adeptos não basta por si só para ter muitas receitas!
Ou pelo menos para ter as receitas necessárias.
Daí que cada vez mais os gestores do futebol tenham a obrigação de fazer o dificil equilibrio entre aquilo que os adeptos querem e aquilo que os clubes realmente podem sob pena de o naufrágio se encontrar á primeira esquina.
Sabendo-se que os adeptos, por natureza, nunca estão satisfeitos e querem sempre mais existe uma vertente que vai pesar cada vez mais na qualidade da relaçao entre quem foi eleito para dirigir e quem o elegeu.
Falar verdade, explicar com clareza a situação do clube, ser intransigente na mensagem de que o rigor de gestão é fundamental.
só assim se poderá "temperar" a relativa "irracionalidade" da paixão clubistica com a crua realidade dos tempos presentes em que investir no futebol deixou de ser prioridadepara agentes económicos que outrora faziam da modalidade um dos seus principais veiculos publicitários.
As coisas são o que são.
Nunca esquecendo, contudo, que por maior que seja a dose de razão que se aplica á gestão de um clube nunca se pode ignorar que para o adepto o futebol é essencialmente paixão e é isso que o leva ao estádio ou à loja do clube.
Um exemplo?
a transferência de Figo do Barcelona para o Real Madrid rendeu, há mais de dez anos,aos cofres barcelonistas a espantosa quantia de dez milhões de contos naquela que é ainda hoje uma das mais vultuosas transferência de sempre.
Esse valor extraordinário pôs, seguramente, num estado de exaltação eufórica os gestores do clube.
Mas colocou milhões de barcelonistas noutro tipo de exaltação sempre visível (e audível) nas visitas de Figo a Camp Nou com a odiada camisola do Real Madrid.
Lá está.
Razão e Paixão em vertentes completamente antagónicas.
Depois Falamos
terça-feira, fevereiro 12, 2013
Impressionante
Não vou aqui comentar a renúncia do Papa Bento XVI.
Compreendo as razões avançadas, parece-me exemplar a forma como se despoja de um poder terreno que é efémero, creio que a Igreja irá entrar agora numa nova fase da sua existência com a provável eleição de um Papa não europeu pela primeira vez na sua História.
Por mim, saudosista que sou e serei sempre de João Paulo II, aguardo para ver.
O que motiva este post é outra razão que está documentada na fotografia da agência noticiosa italiana (Ansa) e que vem impressionando muita gente por todo o mundo.
Ao comentar a resignação de Bento XVI o antigo secretário de estado do Vaticano, cardeal Ângelo Sodano, caracterizou-a como "um trovão em céu sereno".
Uma imagem forte do abalo provocado pela decisão do pontífice.
Poucas horas depois, com um céu sereno sobre Roma, cai um relâmpago na cúpula da Basílica de S. Pedro com a intensidade que a foto documenta!
Confesso que sou dos que ficou impressionado pelo fenómeno.
Que sendo natural, como qualquer tempestade, não deixa de se revestir neste caso de um misticismo que não está ao alcance da compreensão de todos.
Depois Falamos
Compreendo as razões avançadas, parece-me exemplar a forma como se despoja de um poder terreno que é efémero, creio que a Igreja irá entrar agora numa nova fase da sua existência com a provável eleição de um Papa não europeu pela primeira vez na sua História.
Por mim, saudosista que sou e serei sempre de João Paulo II, aguardo para ver.
O que motiva este post é outra razão que está documentada na fotografia da agência noticiosa italiana (Ansa) e que vem impressionando muita gente por todo o mundo.
Ao comentar a resignação de Bento XVI o antigo secretário de estado do Vaticano, cardeal Ângelo Sodano, caracterizou-a como "um trovão em céu sereno".
Uma imagem forte do abalo provocado pela decisão do pontífice.
Poucas horas depois, com um céu sereno sobre Roma, cai um relâmpago na cúpula da Basílica de S. Pedro com a intensidade que a foto documenta!
Confesso que sou dos que ficou impressionado pelo fenómeno.
Que sendo natural, como qualquer tempestade, não deixa de se revestir neste caso de um misticismo que não está ao alcance da compreensão de todos.
Depois Falamos
segunda-feira, fevereiro 11, 2013
Fotografia Simbólica
Nesta excelente fotografia(mais uma) do João Santos coexistem três realidades que tem marcado a temporada futebolistica das duas equipas profissionais do Vitória.
Uma extremamente positiva e as outras duas negativas.
Comecemos pelo que é bom.
É indiscutivel que esta época ficará para a História como aquela em que o Vitória por filosofia e necessidade (a ordem é absolutamente arbitrária) apostou na juventude e na formação como nunca o tinha feito ao logo de todo o seu historial.
Criou a equipa B e nela reuniu duas dezenas de jovens oriundos da formação, uns subindo de juniores e outros regressando de empréstimos a clubes da II liga e da II B, mas tendo como principio orientador a aposta no futebolista português.
Creio que a resposta tem sido excepcional.
Ao ponto de me interrogar sobre como estaria neste momento a equipa A sem os jovens preparados na B e que estavam prontos quando foi preciso recorrer a eles.
Já todos tivemos oportunidade de ver jogar Tiago Rodrigues, Paulo Oliveira, Siaka Bamba, Kanu, Luis Rocha, Josué, Pedro Lemos, Gonçalo, Indio, Crivellaro pala equipa A quando todos eles são jogadores que iniciaram a temporada na B.
Mas outros há que estão prontos se e quando for preciso.
Assis, Vítor Bastos, Diogo Lamelas,Tomané numa primeira linha.
Mas também João Pedro, Areias,Tiago Almeida chegam lá depressa.
Deixei propositadamente para o fim o jogador da fotografia.
Bruno Alves.
Que numa opinião profundamente pessoal é aquele que no grupo que dá origem ás duas equipas tem mantido o mais elevado nível de regularidade exibicional desde o inicio da época.
Jogando sempre entre o bem e o muito bem.
Um jogador importantíssimo nos próximos anos do Vitória não tenho a mínima duvida.
Quanto ao negativo e sem perder muito tempo:
Um é representado pelas bancadas vazias e simboliza a triste quebra de assistências no nosso estádio nos últimos anos de vida associativa.
Há factores que ajudam a perceber,é verdade, mas não explicam totalmente. E então nos jogos da B não explicam mesmo nada.
O outro factor profundamente negativo, aqui excepcionalmente bem representado pela nossa "besta negra" Soares Dias,é o das arbitragens.
Que com algum á vontade e muita desfaçatez já nos tiraram um número de pontos importantes quer na equipa A quer na equipa B.
E aí está como uma fotografia do João Filipe Santos deu origem a várias reflexões.
Depois Falamos
Off Line
O fim de semana trouxe-nos mais uma história rocambolesca, esta sem Soares Dias ou Carlos Xistra pelo meio, que se prende com o estranho assalto de que a sede da FPF foi alvo.
De facto o país futebolistico foi surpreendido com a noticia de que num estranho assalto teriam sido furtados da sede federativa o computador do presidente de federação e o do sua assistente.
Nada mais.
O que á partida parece demonstrar que os ladrões sabiam ao que iam.
Mas mais estranho ainda, e isto sim precisa de cabal esclarecimento, foi a reacção de Fernando Gomes ao sucedido.
Num comunicado colocado no site da FPF faz um conjunto de meias declarações, afirmações nas entrelinhas e "recados" a terceiros que nem Octávio Machado desdenharia no seu célebre " vocês sabem do que é que eu estou a falar...".
São demasiadas insinuações as que faz o presidente da FPF, a par de reiteradas e despropositadas juras á defesa do futebol e de ainda mais despropositados louvores a si próprio, para poderem passar em claro.
Tenho o dr Fernando Gomes por um homem de bem.
Que tem a obrigação de falar claro e por os nomes aos" bois" como se costuma dizer.
Só assim estará, de facto, a defender o futebol.
Porque de suspeição já anda ele demasiado cheio.
Depois Falamos.
P.S. Como diz um amigo meu com imensa piada bastou roubarem o PC de Fernando Gomes para que no fim de semana Porto,Benfica e Sporting não ganhassem...
De facto o país futebolistico foi surpreendido com a noticia de que num estranho assalto teriam sido furtados da sede federativa o computador do presidente de federação e o do sua assistente.
Nada mais.
O que á partida parece demonstrar que os ladrões sabiam ao que iam.
Mas mais estranho ainda, e isto sim precisa de cabal esclarecimento, foi a reacção de Fernando Gomes ao sucedido.
Num comunicado colocado no site da FPF faz um conjunto de meias declarações, afirmações nas entrelinhas e "recados" a terceiros que nem Octávio Machado desdenharia no seu célebre " vocês sabem do que é que eu estou a falar...".
São demasiadas insinuações as que faz o presidente da FPF, a par de reiteradas e despropositadas juras á defesa do futebol e de ainda mais despropositados louvores a si próprio, para poderem passar em claro.
Tenho o dr Fernando Gomes por um homem de bem.
Que tem a obrigação de falar claro e por os nomes aos" bois" como se costuma dizer.
Só assim estará, de facto, a defender o futebol.
Porque de suspeição já anda ele demasiado cheio.
Depois Falamos.
P.S. Como diz um amigo meu com imensa piada bastou roubarem o PC de Fernando Gomes para que no fim de semana Porto,Benfica e Sporting não ganhassem...
Inacreditável.
Foto : www.vitoriasc.pt / João Santos
Inacreditável a falta de sorte desta equipa.
Cujas atribulações são bem conhecidas.
Desfalcada por lesões ,e pela necessidade das ultimas largas semanas de ceder jogadores á equipa A, tem-se visto na necessidade de alterar jogo após jogo o seu onze inicial e até de recorrer a juniores para compor o banco (e mesmo assim nem sempre consegue ter 18 jogadores...) com tudo o que isso significa de negativo para a estabilidade competitiva da equipa.
Naturalmente que resultados e classificação traduzem essa realidade.
Ontem, perante um adversário directo na fuga aos últimos lugares, a equipa cumpriu uma "sina" que lhe é infelizmente habitual.
Exibiu-se em excelente plano, dominou por completo o adversário, criou uma boa dezena de oportunidades de golo e...não marcou nenhum.
Ora o guarda redes adversário(grande exibição), ora a trave, ora a falta de pontaria impediram os comandados de Luiz Felipe de atingirem uma vitória que devia ter alcançado números claros tal a supremacia vitoriana.
E o técnico tem tentado todas as hipóteses (leia-se pontas de lança) ao seu dispor.
Tomané, Índio,Tiago Almeida, Areias sozinhos ou formando dupla já tudo tem sido tentado para melhorar a eficácia goleadora da equipa.
A verdade é que os golos não aparecem.
Mas a equipa joga bem. Ás vezes muito bem.
Boa posse de bola, ataques alternados pelos flancos, laterais que sobem com todo o propósito, o "relógio" Bruno Alves(que magnifico jogador está ali a crescer)a comandar todo o futebol da equipa, boas jogadas de envolvimento mas depois frente á baliza é que as coisas correm mal.
Mas quando se joga bem como esta equipa há razões para acreditar que a finalização vai melhorar e os pontos vão aparecer de molde a evitar males indesejáveis.
Faltam 15 jogos.
São 15 finais que a equipa B vai jogar "á Vitória" tenho a certeza disso.
Depois Falamos
Inacreditável a falta de sorte desta equipa.
Cujas atribulações são bem conhecidas.
Desfalcada por lesões ,e pela necessidade das ultimas largas semanas de ceder jogadores á equipa A, tem-se visto na necessidade de alterar jogo após jogo o seu onze inicial e até de recorrer a juniores para compor o banco (e mesmo assim nem sempre consegue ter 18 jogadores...) com tudo o que isso significa de negativo para a estabilidade competitiva da equipa.
Naturalmente que resultados e classificação traduzem essa realidade.
Ontem, perante um adversário directo na fuga aos últimos lugares, a equipa cumpriu uma "sina" que lhe é infelizmente habitual.
Exibiu-se em excelente plano, dominou por completo o adversário, criou uma boa dezena de oportunidades de golo e...não marcou nenhum.
Ora o guarda redes adversário(grande exibição), ora a trave, ora a falta de pontaria impediram os comandados de Luiz Felipe de atingirem uma vitória que devia ter alcançado números claros tal a supremacia vitoriana.
E o técnico tem tentado todas as hipóteses (leia-se pontas de lança) ao seu dispor.
Tomané, Índio,Tiago Almeida, Areias sozinhos ou formando dupla já tudo tem sido tentado para melhorar a eficácia goleadora da equipa.
A verdade é que os golos não aparecem.
Mas a equipa joga bem. Ás vezes muito bem.
Boa posse de bola, ataques alternados pelos flancos, laterais que sobem com todo o propósito, o "relógio" Bruno Alves(que magnifico jogador está ali a crescer)a comandar todo o futebol da equipa, boas jogadas de envolvimento mas depois frente á baliza é que as coisas correm mal.
Mas quando se joga bem como esta equipa há razões para acreditar que a finalização vai melhorar e os pontos vão aparecer de molde a evitar males indesejáveis.
Faltam 15 jogos.
São 15 finais que a equipa B vai jogar "á Vitória" tenho a certeza disso.
Depois Falamos
domingo, fevereiro 10, 2013
Disfrutar!
Uns preocupam-se em defender até á exaustão que Ronaldo é melhor que Messi.
Outros preocupam-se em defender até á exaustão que Messi é melhor que Ronaldo.
Uns e outros socorrem-se do possível e imaginário para defenderem as suas teses.
Outros e uns de caminho denigrem quanto podem o "outro" para defender o "seu".
Da estatística ao patriotismo, das selecções aos clubes, das posições em que jogam ao número de clubes que representaram tudo serve de argumento para justificar a validade das respectivas teses.
Mais do que paixão já é fobia nalguns casos.
Pessoalmente não estou nada preocupado com essa disputa pela supremacia que é mais dos adeptos que dos próprios jogadores.
Em bom rigor o que me preocupa é saber a que horas são transmitidas os respectivos jogos para não perder a possibilidade de ver jogar os dois mais fantásticos futebolistas do planeta.
Quero lá saber quem é o melhor.
Quero é vê-los jogar o maior número de vezes possível.
Depois Falamos
P. S Ontem Ronaldo com grande exibição, três grandes golos ao Sevilha e uma assistência.
Hoje Messi com grande exibição , um golo ao Getafe e duas assistências.
Viva o grande futebol!
Outros preocupam-se em defender até á exaustão que Messi é melhor que Ronaldo.
Uns e outros socorrem-se do possível e imaginário para defenderem as suas teses.
Outros e uns de caminho denigrem quanto podem o "outro" para defender o "seu".
Da estatística ao patriotismo, das selecções aos clubes, das posições em que jogam ao número de clubes que representaram tudo serve de argumento para justificar a validade das respectivas teses.
Mais do que paixão já é fobia nalguns casos.
Pessoalmente não estou nada preocupado com essa disputa pela supremacia que é mais dos adeptos que dos próprios jogadores.
Em bom rigor o que me preocupa é saber a que horas são transmitidas os respectivos jogos para não perder a possibilidade de ver jogar os dois mais fantásticos futebolistas do planeta.
Quero lá saber quem é o melhor.
Quero é vê-los jogar o maior número de vezes possível.
Depois Falamos
P. S Ontem Ronaldo com grande exibição, três grandes golos ao Sevilha e uma assistência.
Hoje Messi com grande exibição , um golo ao Getafe e duas assistências.
Viva o grande futebol!
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