Data que todos conhecem, todos sabem o que nela se comemora, mas também data em que cada vez mais as pessoas pensam é no feriado e menos em participação em celebrações que continuam a fazer sentido mas já não o sentido de antigamente.
Porque se noutros tempos o "Primeiro de Maio" tinha um forte conceito de luta de classes, servia muitas vezes como forma de se organizarem manifestações contra regimes ditatoriais (como Portugal antes do 25 de Abril)e se homenageava apenas um determinado sector laboral , nos tempos que correm isso já faz pouco sentido excepto para os partidos da esquerda não democrática que não conseguem ultrapassar o trauma da queda de um certo muro lá para os lados de Berlim.
Hoje, trabalhadores, são quase todos.
Por conta de outrém, por conta própria, comerciantes e empresários, industriais e funcionários públicos, operários e trabalhadores de serviços, todos eles merecem que se comemore a um de Maio o contributo que dão para a economia dos países.
Como Portugal!
Onde é mais que tempo de o "Primeiro de Maio" ser um factor de unidade entre quem trabalha e não o pretexto estéril para continuar a alimentar fracturas onde elas não existem e apenas no interesse particular de forças políticas não democráticas e de alguns sindicalistas sem sucesso profissional nas empresas onde deviam trabalhar.
Depois Falamos.
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