Mas o futebol tem no imprevisto um dos seus maiores factores de atracção.
E, como dizia ontem José Mourinho, se há estádio onde o impossível pode acontecer é em Anfield Road com toda a mística da mais famosa bancada do mundo (O Kop retratado nesta fotografia) a empurrar uma excelente equipa do Liverpool orientada por um dos melhores treinadores do futebol mundial.
E quando tudo parecia contra os ingleses, desde o resultado da primeira mão às lesões de Salah e Firmino (provavelmente os seus melhores jogadores) que os impossibilitaram de jogar, a equipa no relvado encarregou-se de mostrar que não era bem assim e conseguiu uma reviravolta épica perante um Barcelona que deu sempre a sensação de não acreditar no que lhe estava a acontecer.
E mesmo levando em linha de conta que este ou aquele golo foram mal sofridos (então o quarto nem nos juniores...) não vamos com isso retirar o enorme mérito do Liverpool , dos seus jogadores e do genial Jurgen Klopp que bem merecem estar em Madrid no jogo da final.
Pessoalmente, e embora tendo também simpatia pelo Liverpool desde as suas grandes equipas dos anos 70, preferia que fosse o Barcelona a jogar a final não o escondo.
Mas o apuramento do Liverpool foi justíssimo, conseguido dentro das quatro linhas e sem polémicas à mistura, e se o futebol pode estar-lhe grato pelo grande espectáculo também todos quanto gostamos de futebol podemos agradecer à modalidade momentos extraordinários como este.
Que diferença para o futebolzinho quezilento,queixinhas e pobrezinho que por cá se vê todas as semanas.
Depois Falamos.
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