Há muitas formas de ser português.
Cada um tem a sua que é única, inimitável e insubstituível.
Depois há formas de reagir que também são bem portuguesas mas nas quais nem sempre se vislumbra prestígio para o país porque revelam esse sentimento tão português, já cantado por Luis de Camões nos Lusíadas, chamado inveja.
E ai já é mais fácil distinguir as formas de ser e estar.
Olhemos o particular reino do futebol.
Perante o sucesso de compatriotas no estrangeiro, neste pais de emigrantes em tantas profissões, há portugueses que sentem orgulho, ficam satisfeitos e vêem nesses sucessos prestigio para o pais e outros que por força da inveja e de outros estados de espírito pouco recomendáveis perdem o seu tempo a pôr-lhes defeitos , a descobrirem-lhes erros e a lambuzarem-se de satisfação mórbida quando as coisas lhes correm mal.
Acontece com jogadores, e quanto maior o sucesso mais assanhada a inveja, mas também com treinadores.
José Mourinho é o exemplo maior mas Rúben Amorim vai a caminho.
Mourinho, o melhor e mais bem sucedido treinador português de sempre, tem gente que nunca lhe perdoou o sucesso nacional e internacional e não perde oportunidade de festejar quando as coisas não lhe correm bem.
Com Rúben Amorim vai-se passando o mesmo e face a cada derrota do Manchester United basta percorrer as redes sociais para perceber a alegria de muitos que juntam à inveja uma clubite irracional que os leva a desejarem mil vinganças pelos sucessos que o treinador teve em Portugal.
É a forma de muito verem o futebol e a Vida.
Mas convenhamos que é uma triste forma de ser e de estar.
Depois Falamos.
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