Eu sei que a pergunta é ingénua mas apetece-me fazê-la.
José Sócrates foi primeiro ministro de Portugal por duas vezes e numa delas com maioria absoluta.
É impensável que quem ocupou funções de tamanha responsabilidade não acredite nas instituições do seu país e muito em especial na Justiça que é um dos pilares de um Estado democrático.
E se acredita na Justiça cabe então perguntar porque razão, se está convicto da ser inocente, não deixa os processos irem para julgamento para ser provada a sua inocência e se livrar de uma vez por todas desses processos?
Porquê?
Porque todo o seu comportamento tem sido o de recorrer a processos dilatórios, com recursos atrás de recursos, parecendo apostar na prescrição dos processos e não na prova da inocência que diz ter.
Será que um inocente procede assim?
Preferir que os processos prescrevam em vez de provar a sua inicência?
Creio que não.
Depois Falamos.
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