O resultado de hoje em Vila do Conde tem um sabor agridoce.
Amargo porque o Vitória fez o suficiente pra ganhar muito em especial na segunda parte em que dominou o adversário quase por completo e criou oportunidades para sair de Vila do Conde com outro resultado.
Doce porque a equipa depois de estar em desvantagem de dois golos (com golo anulado a Nélson Oliveira que faria o 1-1 e me deixou algumas dúvidas) teve a alma e o talento necessários a reagir à adversidade e partir em busca de dar a volta ao resultado o que quase conseguiu.
Não esquecendo que a equipa vinha de uma jornada europeia com todo o desgaste que isso causa e sabendo que quinta feira defronta em Guimarães o adversário mais forte que lhe calhou em sorteio até agora nesta edição da Liga Conferência.
Já para não falarmos da ausência de três titulares (Handel, Borevkovic e Bruno Gaspar) e de um jogador (Ramirez) que não sendo titular indiscutível como os outros três é muitas vezes utilizado sendo várias vezes titular.
Em suma um ponto que deixa um sabor a pouco mas que tem de ser encarado de forma positiva face aos condicionalismos existentes e que não podem ser desvalorizados.
Em termos individuais há a salientar o grande momento de Manu Silva a atravessar a sua melhor fase desde que está no clube, as boas exibições de Rivas que continua a marcar golos sendo central, a "exigência" de Gustavo em ser titular face aos golos que marca e para lá disso a evidente necessidade que a equipa tem de um goleador que dê uma melhor taxa de aproveitamento às muitas oportunidades criadas.
O árbitro António Nobre fez uma exibição aceitável e nos dois golos anulados (um a cada equipa) seguiu as indicações do VAR.
No resto apenas pequenos erros nomeadamente nos minutos finais com prejuízo para o Vitória.
De salientar que deu cinco minutos de compensação na segunda parte e cumpriu-os rigorosamente bem ao contrário do que fazem alguns colegas seus em alguns jogos em que parece que estão á espera que uma equipa marque para terminarem o jogo.
Depois Falamos.
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