Hoje apareceu-me esta imagem no qual estão Costinha e o seu pai num programa da SIC em 2022.
Que tive a curiosidade de ver porque me trouxe à memória uma históra passada comigo e com o pai do ex jogador do Mónaco, Porto e seleção nacional entre outros emblemas.
Em 2003 era eu deputado do PSD na Assembleia da República e quando estava em Lisboa residia na Avenidas dos Estados Unidos da América fazendo as viagens entre casa e parlamento ora no meu carro, ora de táxi mas a maioria das vezes de autocarro (o 49 nunca mais esqueci) que tinha uma paragem em frente a casa e outra em frente ao parlamento.
Num dia em que fui de táxi calhei entrar num com um motorista negro e bom conversador.
Palavra puxa palavra perguntou-me se era do norte ao que lhe respondi com o gosto de sempre que era de Guimarães e à pergunta seguinte que era do Vitória pois claro.
Nesse fim de semana o Vitória tinha jogado com o Porto pelo que achei normal que me falasse do jogo e de alguns jogadores que nele tinham actuado e até me perguntar se não achava que o Costinha (que tinha marcado o golo do triunfo do Porto) era um malandro que dava muita "lenha".
Lá lhe disse, longe de pensar na resposta que viria a seguir, que realmente era um jogador duro mas de grande categoria , que jogava muito bem e era uma peça essencial na equipa do Porto.
Ao que ele , com um enorme sorriso, olhou pra trás e disse com indisfarçável orgulho "...É meu filho..."!
Fiquei satisfeito por lhe ter respondido da forma como o fiz e ainda nos rimos um bocado com a "malandrice" dele em me fazer aquela pergunta sobre o filho.
No ano seguinte ainda viajei com ele mais duas ou três vezes porque antes de pegar ao serviço o senhor Costa deixava a mulher no emprego dela que era lá perto de onde eu morava e depois fazia sempre o mesmo trajecto aquela hora ( por volta das 9.00) que era normalmente também a hora em que eu saía de casa.
E cada vez que entrava no táxi dele lá falávamos do Costinha é claro.
Depois terminado o mandato de deputado deixei também de residir na Av. dos Estados Unidos e naturalmente nunca mais viajei no táxi do senhor Costa.
Mas gostei d eo rever, vinte anos depois, no prgorama da SIC.
Depois Falamos.
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