Em viagem na hora da final da Taça de Portugal não tive oportunidade de assistir ao jogo.
Chegado a casa vi um resumo alargado e li as mais diversas opiniões e com base nisso deixo cinco notas sobre a referida final.
1) Triunfo justo do Porto que foi a melhor equipa ao longo de uns noventa minutos em que o resultado acaba por se revelar escasso.
2) Constatação de que o Braga mais uma vez se "agachou" num jogo decisivo. Fora assim na Luz para o campeonato e voltou a ser no Jamor para a Taça. Há aspirações que são desmentidas por estas faltas de ambição.
3) As bancadas revelavam uma mancha azul claramente maior que a mancha vermelha o que também desmente algumas afirmações excessivamente optimistas quanto a paridades.
4) Conforme é visível na foto o estádio não encheu! E a partir dos 80 minutos um dos topos, fácilmente se deduz qual, foi esvaziando a bom ritmo. Também em termos de crença os adeptos estiveram ao nível da equipa do Sporting de Braga.
5) Aos 25 minutos Otávio tem sobre Niakité uma entrada em tudo idêntica à de Tomás Handel sobre Uribe aos 2 minutos do recente Porto-Vitória. Handel viu vermelho e Otávio apenas amarelo. Assim se desgraça a credibilidade do nosso futebol com este falsear da verdade desportiva ao sabor das camisolas que os jogadores vestem. E com o Porto reduzido a dez aos 25 minutos a história desta final podia ter sido outra se os critérios dos árbitros fossem uniformes. Mas não são.
Depois Falamos.
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