Os seus mandatos caracterizaram-se por uma boa gestão financeira do organismo, isso parece-me indiscutível, mas também por um conjunto de controvérsias em que ficou bem claro que sendo presidente de uma Liga não tratava por igual todos os clubes dessa mesma Liga.
Bastará recordar a lamentável reunião em S.Bento em que ele o o presidente da FPF se fizeram acompanhar pelos presidentes de três clubes (nem vale a pena dizer quais) perante a revolta de Vitória e Marítimo, um acesso de inveja do Braga e o silêncio de todos os restantes ou as alterações que quer introduzir na Taça da Liga tornando-a um exclusivo de três clubes e mais um para fazer de conta.
Mas há mais exemplos da postura discriminatória de Proença entre filhos e enteados e no que ao Vitória respeita elas são várias.
Do "Caso Marega" ao silêncio aquando da invasão da bancada nascente por policias a apontarem armas a crianças quando dias antes tinha chorado baba e ranho porque uma criança adepta do clube dele tinha sido obrigada a tirar uma camisola em Famalicão por culpa exclusiva,diga-se de passagem, da irresponsabilidade do pai.
Sem esquecer a recente discirminação de Moreno face aos técnicos de Rio Ave e Casa Pia.
Entre outros exemplos possíveis.
Mas que importa tudo isto? Nada !
Porque Pedro Proença vai ser reeleito presidente da Liga com o apoio unânime de todos os clubes. Unânime!
Mesmo daqueles que tinham boas razões para não o apoiarem e se demarcarem da reeleição.
De facto acho que cada vez mais não vale a pena os adeptos em geral incomodarem-se se quem devia fazê-lo é conivente e cumplice com as malfeitorias que são feitas a todos os clubes menos os três do costume.
Depois Falamos.
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