terça-feira, janeiro 28, 2020

Talento

Nos meus tempos de juventude nunca fui grande fan do basquetebol.
Futebol e andebol eram as "minhas " modalidades e aquelas que praticava assiduamente no caso do futebol apenas entre amigos e no do andebol como atleta federado durante alguns (poucos) anos ao serviço do Desportivo Francisco de Holanda agora Xico Andebol.
"Acordei" para o basquetebol muito mais tarde, também por influência do meu filho mais velho grande apreciador da modalidade e telespectador pela noite dentro da NBA, mas ainda a tempo de ver grande jogos da referida NBA e também do inesquecível "Dream Team" americano dos Jogos Olímpicos de Barcelona de 1992.
Já não vi Kareem Abdul Jabar, para muitos o melhor de sempre até ao advento de Michael Jordan, mas vi grandes lendas do basquetebol americano e mundial como o referido Jordan (sim, o melhor de todos os tempos) e a sua geração de grandes estrelas como Magic Johnson, Larry Bird, Dennis Rodman, Charles Barkley, Karl Malone e os novatos (nesse tempo) Shaquille O Neal, Lebron James, Hakeen Olajuwon, Gary Payton , Kobe Bryant e outros que apareciam para suceder a essa geração do "Dream Team".
Durante anos fui telespectador entusiasmado da NBA e das duas equipas de que me fui tornando adepto -Chicago Bulls e Orlando Magic- num caso por causa de Michael Jordan (e de Scottie Pipen) e da segunda por outras razões para aqui irrelevantes.
Com a retirada de Jordan e da sua geração foi precisamente por causa (essencialmente) de Kobe Bryant que fui vendo, embora menos, os jogos da NBA porque ele era o único (com a devida licença de Lebron James) que jogava ao nível dos grandes jogadores do Dream Team de 1992.
Embora ver a NBA sem Jordan era um bocadinho como ver a F1 sem Ayrton Senna.
Hoje raramente vejo um jogo da NBA.
Dela guardo a memória dos melhores jogadores que vi na modalidade, dos grande jogos, dos grandes duelos individuais, da rivalidade entre Bulls , Lakers e Celtics. 
E a certeza que Michael Jordan foi o maior talento de sempre, Kobe Bryant o seu "delfim" e provavelmente Kareem Abdul Jabbar o terceiro do maior trio da história .
Depois Falamos

P.S. A minha "conversão" ao basquetebol também teve, numa fase mais adiantada, um precioso contributo do Vitória treinado por Fernando Sá. Mas esses são contos para outra ocasião.

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