Que o Flamengo com os seus mais de 40 milhões de adeptos é considerado o maior clube do Brasil e de todo o mundo já se sabia de há muito.
Como se sabia também que o seu palmarés, quer nas provas internas quer nas competições continentais está algo aquém da sua grandeza associativa muito por força de algumas especificidades do campeonato do Brasil mas também por responsabilidade própria.
Mas este fim de semana os adeptos do Flamengo tiveram duas enormes alegrias.
As maiores que o adepto de um clube brasileiro pode ter diga-se de passagem.
No sábado venceram a taça Libertadores, numa final muito bem disputada com outro colosso sul americano como o é o River Plate de Buenos Aires, titulo que escapava ao Flamengo há 38 anos desde o tempo de outra grande equipa que tinha em Zico o seu maior expoente.
E hoje fruto da derrota caseira do Palmeiras frente ao Grémio conquistaram matematicamente o campeonato do Brasil ao mesmo tempo que festejavam nas ruas do Rio de Janeiro a competição ganha no dia anterior.
Dois títulos em dois dias, o nacional e o continental, não é para qualquer um.
Aliás o último clube brasileiro a conseguir a conquista das duas provas no mesmo ano tinha sido, em 1963, o Santos de Pelé.
Razões de sobejo para justificar a enorme festa que se vive hoje no Rio de Janeiro e um pouco por todo o Brasil e por todo o lado onde há brasileiros.
Mas também para os portugueses que gostam de futebol, independentemente de terem ou não simpatia pelo Flamengo, se sentirem satisfeitos (orgulhosos até) por essas duas grandes vitórias terem sido conseguidas sob a batuta de um treinador português.
E Jorge Jesus, campeão em Portugal e agora no Brasil, deu não só uma sobeja prova da capacidade que já se lhe reconhecia como também uma bela bofetada de luva branca naqueles que do lado de lá do Atlântico tem por hábito depreciar o futebol português pondo em causa o valor dos seus jogadores e treinadores.
Pois é, cá se fazem cá se pagam.
Depois Falamos
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