Portugal cumpriu ontem, frente à Lituânia, o seu dever vencendo o jogo e conquistando três pontos que são indispensáveis para o apuramento directo para o próximo Europeu.
Sendo certo que o adversário é de quarta linha europeia é igualmente certo que Portugal fez um belo jogo em termos exibicionais e em termos de concretização fazendo seis golos e falhando, no mínimo, outros tantos.
E a história do nosso futebol, num passado que felizmente se vai tornando remoto, está cheia de adversários fáceis que nos fizeram a vida difícil e em várias ocasiões contribuíram para que ficássemos pelo caminho em apuramentos para europeus e mundiais.
Felizmente o Portugal dos tempos modernos já nada tem a ver com esse do passado e por isso a selecção vai apurar-se para o próximo europeu o que significará vinte anos de apuramentos sem falhas para todos os europeus e mundiais.
Ou seja desde o Europeu de 2000, organizado conjuntamente por Bélgica e Holanda, Portugal não falhou uma única fase final.
Ontem, mais golo menos golo, Portugal venceu e deixa para domingo no Luxemburgo o carimbar do passaporte para o europeu de 2020 onde defenderá o seu titulo de campeão conquistado em 2016 em França.
Ronaldo fez três golos, Bernardo Silva, Pizzi e Gonçalo Paciência os restantes numa exibição que como atrás dissemos foi de excelente nível e deixa boas perspectivas para a fase final do prova sem contudo se entrar em euforias que face à valia dos adversários que vai encontrar seriam disparatadas.
Até porque Portugal que tem um excelente lote de jogadores para quase todas as posições, liderados pelo génio de Ronaldo e Bernardo Silva, tem algumas lacunas que não sei se serão passíveis de colmatar e que colocam um determinado sector da equipa numa posição de alguma fragilidade.
Refiro-me, está bom de ver, ao centro da defesa.
Pepe e Fonte estão a caminho da reforma e cada vez mais vulneráveis (especialmente o primeiro) a problemas físicos, Rúben Dias ainda não tem a experiência necessária a liderar a defesa de uma selecção campeã da Europa e para lá deles são mais as incógnitas que as certezas.
Rúben Semedo, Ferro, Domingos Duarte são jogadores prometedores mas com zero jogos na selecção, Luis Neto desapareceu das convocatórias e nas selecções mais jovens há talento mas sem experiência.
No resto dos sectores creio que Portugal está francamente bem.
Na baliza Rui Patrício é indiscutível mas depois há boas opções que asseguram tranquilidade.
Bons laterais direitos com Cancelo , Nelson Semedo, Ricardo Pereira (outro jogador que o Vitória vendeu prematuramente e ao preço da chuva) , bons laterais esquerdos, muitas opções para o meio campo ( esperemos que Renato Sanches possa ser opção) e na frente para lá dos referidos Ronaldo e Bernardo há também várias boas opções com destaque para a fartura de pontas de lança o que não é vulgar no nosso futebol.
Gonçalo Paciência (que excelente jogador se fez), André Silva , Éder e o jovem Rafael Leão garantem a posição nove e depois há ainda Gonçalo Guedes, João Félix, Bruma, Gelson Martins. Rafa, Diogo Jota, Hélder Costa, Rony Lopes, etc.
O centro da defesa é que...
Depois Falamos
Sem comentários:
Enviar um comentário