Porque o tema, marketing político, me interessa bastante e porque uma amizade com um dúzia de anos com o José Paulo Fafe a isso me impelia de forma completamente irresistível.
Deixando de lado a questão da amizade, que nunca pode ser critério de apreciação de um livro (e de muitas outras coisas) , devo dizer que o li num ápice porque além de bem escrito é conciso, preciso e desperta a atenção e o interesse ao longo das suas páginas.
Afinal o marketing de sucesso é isso mesmo!
Conciso, preciso e despertador de atenção.
Dividido em doze capítulos, e recheado de saborosas histórias vividas pelo autor em Portugal, América do Sul e África , o livro aborda temas tão interessantes como o marqueteiro e respectiva profissão (que o autor considera "maldita" mas fascinante) , as campanhas eleitorais, a importância das sondagens, a televisão como "arma", os debates , a importância crescente da internet, o ocaso dos comícios, a gestão de crises entre outros .
É um livro que traduz bem a enorme experiência ( e sucesso) do José Paulo Fafe nestas matérias e um guia extremamente interessante para perceber as campanhas eleitorais e tudo que em seu torno se desenrola.
Ainda por cima lançado no tempo certo (que seria de esperar de um especialista em marketing?) como é este de pré campanha autárquica em que a atenção das pessoas está virada para a política de forma especial.
Li, gostei, recomendo.
Depois Falamos.
7 comentários:
Já vi uma reportagem num jornal, mas ainda não vi o livro.
A propósito de campanha : temos de calar as nossas boquinhas sobre a Mouraria.
Já houve campanha!
A 17 de Junho, em Belém houve o desfile das marchas infantis. A candidata foi e cumprimentou os pequenitos da marcha de Belém e mais ninguém. Os putos de: Ajuda, Alvalade, Belém, Benfica, Campolide, Lumiar, Marvila, Misericórdia, Olivais, Parque das Nações, Penha de França, Santa Clara, Santa Maria dos Olivais e São Vicente, não têm pais e avós votantes...
Comentário de um portucalenses que viu: «só fez campanha na única freguesia que vamos ganhar!» citei e concordo.
Caro Cirilo:
Já agora mais 2 fofocas:
a)Há reuniões da candidata à CML com os candidatos às diferentes freguesias. Quando o/a candidato/a é uma invenção, vai também o controleiro local, :))))))))
b) Candidatos e controleiros têm a noção do descalabro, mas nada fazem, ou melhor estão à espera dos resultados para...?
c) Parece que houve por aqui um jantar da malta do PS infiltrada em Lisboa -e não é que estiveram mesmo pessoas do PS num jantar de contras do PSD Lisboa?
Como já almocei, bebi um copito de moscatel (de mesa), mas parece que há quem tenha bebido a cuba/dorna toda. Já nem escondem.
O pior é que parte dos ps's infiltrados não esteve no jantar e passeia-se na concelhia e 'sorrisos e abraços' ao Pedro Pinto. A ver vamos.
Bem parece que o inferno de Pedrógão foi tanto um fenómeno estranho: «o fogo vinha do céu» como o caos no socorro. Se tivesse subido o Açor e ido para a vertente norte lá ia até ao meu 'solar'. O que me vale é que o barraco está no meio de uma vila, no meio de um vale irrigado, mas nunca fiando -as janelas e portas são de madeira.
Cara il:
Tantas novidades que não resisti a dar-lhe uma também.
Pelos vistos amanha ao fim do dia , no hotel Sheraton (nada como gente de finos gostos...), há uma reunião de contestatários a Passos Coelho afim de organizarem a lista para a assembleia distrital de Lisboa. E é cada presença que nem lhe digo nada...
Tem de arranjar um "infiltrado" para sabermos mais umas fofocas
Caro Cirilo:
Ouvi dizer que eles se estão a organizar, mas não sabia do local onde iam consumar o 'crime' :)))) Vou tentar saber algo.
Já viu a Sábado? Parece que há alguém que não gosta do rapaz, mas como ele tem 'assassinado' tantos, nem faço ideia de quem foi. Parece que no Facebook a coisa está ainda pior -'cenas' da época do Marques Mendes -envelopes de dinheiro, entregues por pessoas do PSD em instituições não partidárias. E parece que haverá mais. Eu como não tenho facebook, só sei o que me dizem.
Anedota: uma dondoca-candidata tinha uma sessão de campanha no meio da freguesia. Não sabia onde era, e não fez mais nada, foi à Junta (a que é candidata) disse que era a próxima presidente* e que lhe indicassem o local.
As funcionárias (perdidas de riso) disseram-lhe que iam chamar a presidente local para lhe fazer uma visita guiada e levá-la ao local.
A anedota campeia pela zona do antigo cemitério muçulmano de Lisboa -exactamente a norte do Bº da Mouraria.
* a rica nem sabe o que é ser eleita ...
Cara il:
Não li a Sábado mas vou ler.
Do que me refere no facebook ainda não vi nada e sou utilizador diário. Mas vou estar atento.
Quanto a esse fabuloso episódio da dondoca não terá sido para o lado de Arroios ?
Caro Cirilo:
Bom eu até pensei em infiltrar-me, mas quando eu estava a ver se alguém ia por mim (tenho alguma dificuldade física em passar despercebida :)))), houve uma alminha caridosa que me informou que os cordelinhos eram manobrados pelo Preto. Depois de dizer publicamente que o 'rapaz' só não é honesto, eu não poderia ir. Se fosse o Nuno MS ainda ia -só para cuscar.
Facebook: provavelmente só corre em Lisboa.
Pois é, o cemitério muçulmano ficava para esses lados :)))
Cara il:
Paciência.
Percebo que não tenha ido mas haverá certamente no futuro outras oportunidades. Eles estão entusiasmados com a hipótese de voltarem ao poder partidário e não vão ficar quietos
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