Uma homenagem a Osvaldinho é sempre justa e tem sempre razão de ser.
Porque Osvaldinho foi um dos grande jogadores do Vitória dos últimos cinquenta anos e dos poucos que ao serviço do clube conseguiu chegar a internacional A pelo que a homenagem prestada pelo Vitória no intervalo do jogo com o Portimonense foi inteiramente justa.
Há contudo dois pequenos reparos a fazer.
O primeiro tem a ver com a publicação acima reproduzida e que foi originalmente publicada numa rede social oficial do clube.
Osvaldinho não foi uma glória dos anos 60 mas sim dos 70.
Nos anos 60 fez seis jogos em 1964/1965 e depois foi emprestado ao Boavista.
Depois serviço militar, guerra de África com longa permanência em S.Tomé e Principe e só voltou a jogar pelo Vitória em 1969/1970 dando início a nove temporadas consecutivas ao serviço do clube nas quais chegou a internacional, disputou uma final de Taça de Portugal e viveu os melhores momentos da sua carreira.
E ser rigoroso não custa nada.
O segundo reparo tem a ver com quem prestou a homenagem em nome do clube.
Sem desprimor pela figura do presidente da assembleia geral, sempre cimeira na orgânica dos orgãos sociais, uma homenagem a alguém com os serviços prestados por Osvaldinho ao Vitória tem obrigatoriamente de contar com a presença do presidente do clube.
Que se pôde estar no relvado a entregar a camisola dos 100 jogos a Bruno Varela tinha de estar na homenagem a uma "velha glória" como Osvaldinho que fez 248 jogos oficiais pelo Vitória num tempo em que as épocas tinham bem menos jogos.
Há coisas que fazem parte do mais elementar bom senso.
De qualquer forma e reparos à parte louve-se a homenagem que foi inteiramente justa como atrás se escreveu.
Depois Falamos.
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