Neste passar de olhos pelas autárquicas não posso deixar de referir, e com imenso prazer, a brutal derrota do Bloco de Esquerda em todo o país.
Relativizada por outras notícias referentes a triunfos assinaláveis, de Carlos Moedas em Lisboa a Pedro Santana Lopes na Figueira da Foz passando pelas quatro câmaras ganhas pelo PSD no distrito de Évora, mas também por uma cortina de silêncio imposta nas redações de televisões, rádios e jornais pelos muito militantes e simpatizante do BE que lá trabalham a verdade é que estas autárquicas demonstram bem que nesse plano o Bloco é de uma irrelevância quase total.
Fundado em 1999 o BE nunca teve qualquer significado em termos de autarquias e a única câmara que alguma vez teve, Salvaterra de Magos, foi fruto de uma dissidência do PCP e não de uma conquista por absoluto mérito próprio. Teve mas rapídamente perdeu convém que se diga.
E a comparação dos números de 2021 com os de 2017 confirma plenamente que os portugueses querem o BE longe, muito longe das suas autarquias.
Em 2017 o BE tinha em todo o país 12 vereadores (uma enormidade) mas em 2021 ficou reduzido a 4!
Tinha 125 deputados municipais e tem agora 94.
Tinha 213 eleitos em freguesias e tem agora 164.
Por comparação, que irrita o BE mas diverte , bastará constatar que o Chega concorrendo em 2021 às suas primeiras autárquicas elegeu 19 vereadores, 173 deputados municipais e 205 membros de assembleias de freguesia ultrpassando claramente o "velho" Bloco em termos de resultados e sem poder contar com a "boa" imprensa de que os bloquistas e a sua irritante líder diariamente dispõe de forma que raia o escandaloso.
As eleições autárquicas são eleições de proximidade.
E está visto que os portugueses nessa matéria de proximidade não querem o Bloco de Esquerda por perto.
Abençoados sejam.
Depois Falamos
2 comentários:
Em Mesão-Frio teve a enormidade de 0 votos ehehehehehe
Caro Anónimo:
É o resultado certo para eles
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