Nesta frase da ex primeira ministra de Israel, Golda Meir, está o cerne inultrapassável do verdadeiro problema do Médio Oriente desde a fundação do Estado de Israel e até aos dias de hoje em que se voltam a ouvir os tambores de guerra.
Há no mundo árabe , hoje sob a capa do Hamas e dos seus financiadores ontem sob capas diversas, quem tenha jurado não descansar nem pousar as armas enquanto o Estado de Israel não for destruido e o seu povo chacinado.
Na "melhor" tradição nazi.
Ora de chacinas estão os judeus fartos e a História do seu Estado desde 1949 tem sido uma história de enorme sucesso na defesa do seu território e do seu povo contra sucessivos ataques dos vizinhos e das organizações terroristas por eles apoiados.
Foi em 1967 na "Guerra dos seis dias" em que o exército de Israel esmagou os exércitos de uma enorme coligação (Egipto, Jordânia, Siria,etc), foi na "guerra do "yom kippur" em 1973 na qual as forças israelitas inicialmente surpreendidas pelo ataque egipcio acabaram por lhe infligir uma tremenda derrota, tem sido em sucessivas operações militares em que o exército israelita não tem hesitado em combater e perseguir os seus inimigos até onde eles se acoitem como em 1982 na operação "Paz para a Galileia".
Nos tempos correntes, depois de alguns líderes árabes terem reconhecido que a solução não estava na guerra (Sadat do Egipto, Hussein da Jordânia foram os casos mais evidentes), Israel tem vindo a normalizar as suas relações com os vizinhos restando por resolver a questão palestiniana (um povo cujo sofrimento é bem anterior a 1949) e a aniquilação dos movimentos terroristas personificados pelo Hamas e apoiados pelo Irão essencialmente.
E dos quais a Autoridade Palestiniana não se tem sabido demarcar. Provavelmente por afinidades ideológicas e ódios inultrapassáveis.
Não defendo que em todo este processo Israel não tenha cometido os seus erros.
Porque cometeu.
Especialmente com a política de colonatos em territórios em que era suposto ela já não existir.
Mas não tenho qualquer dúvida que Israel é uma democracia e um farol de civilização numa zona do mundo em que as democracias rareiam e algumas civilizações ainda estão na idade média para não dizer pior.
E por isso não tenho dúvidas da razão de Golda Meir e das suas palavras, que ditas décadas atrás se mantém hoje plenamente actuais, sobre a necessidade de Israel se continuar a defender enquanto os seus inimigos persisitirem em o atacar.
As coisas são o que são!
Depois Falamos.
P.S. E não me venham com as ladaínhas das crianças mortas pelos bombardeamentos israelitas. Toda a gente sabe que o Hamas pratica a política de escudos humanos com o à vontade com que anos atrás mandava bombistas suicidas ,muitos deles crianças, rebentarem-se nas ruas de Israel. De resto não me consta que os milhares de rockets que o Hamas tem atirado sobre Israel nos últimos dias escolham alvos militares poupando civis e crianças.
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