A Liga dos Campeões, em tempo chamada Taça dos Campeões Europeus (quando apenas os campeões de cada país a podiam disputar), disputou no Porto a final da sua sexagésima sexta edição dando curso a uma longa saga começada em 1955.
Olhando o quadro de todos os vencedores constata-se que a prova já foi vencida por vinte e dois clubes, oriundos de dez países, sendo Espanha o país com mais títulos (18) frutos das treze vitórias do Real Madrid e das cinco do Barcelona.
Segue-se a Inglaterra com catorze triunfos espalhados por cinco equipas com as seis vitórias do Liverpool a darem-lhe particular destaque seguido pelas três do Manchester United, duas de Chelsea e de Nottinghm Forest e uma do Aton Villa.
O pódio de países é encerrado pela Itália com doze triunfos distribuidos por sete do Milan, três do Inter e dois da Juventus.
Em termos de clubes o Real Madrid é o grande senhor da prova com os seus treze triunfos, seguido pelo Milan com sete, Bayern e Liverpool com seis, Barcelona com cinco, Ajax com quatro, Manchester United e Inter com três, Benfica, Porto, Chelsea, Nottingham Forest e Juventus com dois e mais nove clubes com um triunfo cada.
No que respeita ao pódio menos desejado, o das finais perdidas, comanda a Juventus com sete derrotas, seguida pelo Benfica e pelo Bayern de Munique com cinco e pelo Milan com quatro.
Claro que este quadro permite análises diversas, nomeadamente sobre a consistência de alguns clubes que ao longo destes sessenta e seis anos mantiveram uma presença regular no quadro dos vencedores, enquanto outros apareceram, venceram e rapidamente desapareceram dos grandes palcos.
Antigos campeões europeus, como Nottingham Forest e Hamburgo, jogam hoje em escalões inferiores dos respectivos países enquanto outros de há muito que deixaram de ser referência na actual liga dos campeões como são os casos de Marselha, Feyenoord, Celtic, Estrela Vermelha, Steua de Bucareste, Aston Villa, Benfica e PSV cujos triunfos reportam todos à Taça dos Campeões Europeus e ao século passado.
Há também a curiosidade de alguns clubes terem marcado presença apenas na final ou finais que venceram sem nunca antes terem sido ou depois voltarem a ser finalistas.
Até à data como é evidente.
São os casos de Nottingham Forest, Porto, Feyenord, Aston Villa, PSV e Estrela Vermelha.
Enfim, curiosidades para todos os gostos em volta da mais importante, e interessante, competição de clubes a nível mundial e em que todos os emblemas do Velho Continente aspiram a participar por questões de prestígio e de dinheiro.
Sendo que a ganância desmedida de UEFA , patrocinadores e clubes de topo colocam hoje sérias ameaças ao futebol europeu face á vontade de transformarem a Liga dos Campeões em prova suprema a que todas as outras, nacionais e europeias, se devem submeter naquilo que é um atentado ao futebol tal como o conhecemos.
Depois Falamos.
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