Olhando para o mapa da Europa ,e dentro deste para quem foram os campeões nacionais nas Ligas agora terminadas, constata-se que nos países latinos (com excepção da Roménia) parece existir uma aragem de renovação quanto aos clubes que tradicionalmente eram campeões.
Países latinos que coincidem com aquilo que noutros contextos se considera o sul da Europa.
Em Portugal venceu o Sporting, ao fim de dezanove anos sem chegar ao título, quebrando uma longe hegemonia de Porto e Benfica.
Em Espanha foi o Atlético de Madrid, sete anos depois da última vez, com Barcelona e Real Madrid a vencerem todos esses campeonatos tal como venceram a maioria dos campeonatos espanhóis desde sempre.
Em França foi o Lille, dos portugueses Renato Sanches, José Fonte, Xeka e Djaló, que desde 2011 não era campeão a quebrar a hegemonia do PSG que vencera seis dos últimos sete campeonatos apenas intervalado pelo Mónaco.
Em Itália venceu o Inter, o seu primeiro título desde 2010 com José Mourinho, quebrando uma espantosa série de nove títulos consecutivos da Juventus que ameaçava eternizar-se como campeã da Série A.
Mas lá do norte da Europa, da bem britânica Escócia, também chega um bom exemplo com o Rangers a pôr termo a um ciclo de nove vitória consecutivas do Celtic no campeonato (muito por força de num campeonato desde sempre a dois o Rangers ter descido de divisão por problemas financeiros e não só) que também ele parecia ser eterno ganhador.
"Mau exemplo" ,nos principais campeonatos europeus, esse vem da Alemanha onde o Bayern de Munique vai em nove títulos consecutivos (como iam Celtic e Juventus...), e dez nos últimos doze campeonatos, e parece que assim continuará por não se ver opositor capaz de o travar.
Já em Inglaterra veceu o Manchester City , sucedendo ao Liverpool, mas aí a "música" é outra por que nas últimas dez ediçoes da "Premier League" tivemos cinco vitórias do Manchester City (há uma tendência a querer afirmar-se apesar de tudo), duas do Chelsea e Liverpool, Leicester e Manchester United com uma cada o que significa que em dez anos houve cinco clubes a ganharem o campeonato.
Esse, mais a aragem que esta época soprou da Europa do Sul, sáo os bons exemplos que o futebol deve seguir em busca de uma competitividade que só o equilíbrio traz mas que o poder desenfreado do dinheiro ameaça cada vez mais.
Depois Falamos.
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