Foto: Mais Guimarães
A tão ansiosamente aguardada Assembleia Geral do Vitória , até pelas peripécias relacionadas com o local e o número de presenças permitido, reuniu ontem no estádio D.Afonso Henriques com a presença de cerca de 650 associados provando que eram bem legítimas as preocupações em volta da insufuciência dos lugares (282) permitidos no pavilhão do clube.
Há que dizer que foi uma boa Assembleia e que o Vitória saiu deles prestigiado.
Bem organizada, respeitando as normas de segurança, muito bem no detalhe de o microfone ser levado a quem desejasse usar da palavra evitando deslocações, simpática na forma como à entrada era oferecida uma garrafa de àgua a cada associado (estava uma tarde de calor) , dirigida de forma paciente e descontraída pelo presidente da AG.
Durante cerca de quatro horas debateram-se alguns dos principais assuntos em foco no clube , de forma atenta, com a vivacidade natural , mas sempre com respeito e observância das regras próprias de uma assembleia e sem qualquer tipo de conflito ou altercação.
O Presidente, na abertura, fez uma longa exposição sobre alguns assuntos que entendeu merecerem a convocação da AG e depois vinte e cinco associados intervieram a exporem as suas dúvidas, a formularem as questões que entenderam denotando na esmagadora maioria dos casos um estudo dos assuntos e uma preparação das perguntas que mostraram bem a seriedade com que prepararam as suas participações na AG.
Gostei particularmente das intervenções de Vasco Rodrigues, Marco Talina, Daniel Rodrigues, Pedro Ribeiro, Francisco Guise e mais alguns associados de que não memorizei o nome mas que estiveram igualmente bem.
E nem uma ou outra intervenção, em que veio ao de cima o profundo desconhecimento da realidade do clube e dos seus estatutos, ensombrou o nível de participação dos associados que intervieram que foi, de facto, bastante bom.
No final o presidente respondeu às 25 intervenções, de forma necessariamente prolongada, naquilo que terá sido a única má opção da Mesa porque faria muito mais sentido responder a lotes de três ou cinco perguntas de cada vez o que evitaria por um lado que muitas delas fossem repetidas e por outro que os associados tivessem mais presentes as perguntas a que estava a ser dada resposta.
Creio que de uma forma geral os associados se terão sentido esclarecidos, embora como é normal uns se tenham sentido mais esclarecidos que outros, sendo igualmente admissível que alguns se tenham sentido pouco ou nada esclarecidos .
Em Junho teremos nova AG, desta feita para discutir o Orçamento, e aí estará nova oportunidade para aqueles que se sintam menos esclarecidos poderem voltar a questionar a direcção acerca de assuntos que os tenham deixado na dúvida.
Posto isto, feita a AG, o clube tem de seguir a sua vida como é normal.
Vem aí uma nova época desportiva, o clube está em reestruturações internas, há projectos patrimoniais em curso ou para serem iniciados e isso, e muito mais, merecerá certamente a atenção dos associados e o debate que é privilégio de um clube "vivo" e cujos adeptos tem opinião.
Ontem foi um bom dia para o Vitória.
Depois Falamos.
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