Tenho gostado francamente das exibições do jovem André Amaro na primeira equipa do Vitória desde que meses atrás foi chamado por João Henriques, o seu a seu dono, para uma deslocação aos Açores onde se viria a estrear fruto da oportunidade que o treinador entendeu conceder-lhe.
Jogaria apenas os cinco minutos finais desse jogo e regressaria à equipa B para mais seis jogos (intervalados por uma convocatória para um jogo da primeira equipa com o Marítimo mas sem ser utilizado) e depois regressaria para não mais sair na deslocação a Alvalade fazendo sete jogos conscutivos sempre como titular.
Boa presença em campo, rapidez na abordagem aos lances, capacidade de liderança do sector, destemido no 1x1, bom jogo aéreo e uma interessante capacidade de passe são atributos de um jovem de apenas dezoito anos mas que joga com a maturidade de uma idade bem superior.
Não é contudo razão para os adeptos embandeirarem em arco.
É jovem, é talentoso, pode fazer uma bela carreira mas em boa verdade ainda é pouco mais que uma promessa (entenda-se o que se quer dizer com isto) a quem é preciso dar tempo para evoluir e tolerância para compreender os erros que ainda vai cometer.
Leio nas redes sociais, com o exagero que se compreende em adeptos sequiosos de triunfos e de motivos de orgulho, comparações com Geromel, com Tapsoba, com Paulo Oliveira.
São exageros que se compreendem mas com os quais se deve ter cuidado.
Porque André Amaro não é Geromel, não é Tapsoba, não é Paulo Oliveira.
Até pode vir a ser. Ou melhor ainda quem sabe.
Mas ainda não é.
E por isso a prioridade é deixá-lo crescer com tranquilidade, com paciência, com tolerância e com a exigência adequada á idade que tem.
Porque com este, e com outros jovens talentosos a despontarem na equipa B e nos sub-23, a pressa pode ser fatal.
Qualquer tipo de pressa!
Depois Falamos.
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