Eu

Sou português, europeu, caucasiano, branco. 

E tenho muito gosto nisso.

Vivo no meu país, respeitando as suas leis, dentro da sua cultura, no respeito pelos seus hábitos, usos e costumes.

Tenho muito orgulho na História de Portugal. Em toda a História de Portugal desde que o meu conterrâneo D. Afonso Henriques sonhou um país e o concretizou. 

Sou europeu. 

Nesse grande espaço de Liberdade, de Democracia, de Desenvolvimento, de Tolerância, de respeito pelos Direitos Humanos que se chama Europa. 

Que deu novos mundos ao mundo e é hoje um porto seguro e desejado por muitos oriundos desses novos mundos.

Não estou disposto a renegar, recusar, reescrever nada daquilo com que me identifico. 

Menos disposto ainda para no meu país aceitar imposições culturais, étnicas, rácicas de quem não se identifica com os valores e princípios civilizacionais deste velho e honrado Portugal.

O mais antigo país da Europa em termos de definição de fronteiras. 

Não aceito que se destruam estátuas, que se neguem gestas que nos fizeram um pequeno grande país, se reescreva a nossa História ao sabor das ideias absurdas de gente inculta, intolerante, racista e sem valores. 

Gente que não gosta de Portugal, gente que professa ódio à nossa História, gente que destrói em nome de ideologias que os votos não consagram mas não desistem ainda assim de as tentarem impor. 

Portugal espalhou portugueses pelo mundo que souberam em cada país e em cada continente viverem no integral respeito pelas leis, usos e costumes das comunidades de que passaram a fazer parte. 

É isso que devemos exigir a quem quiser viver em Portugal . 

Que respeite as nossas leis, a nossa cultura, os nossos usos, os nossos costumes e a nossa História. Quem o quiser fazer é bem vindo.

Quem não quiser convém que se recorde que as fronteiras têm trânsito nos dois sentidos.

Sou português, europeu, caucasiano , branco. 

Disso tenho muito orgulho e disso escusam de esperar que alguma vez peça desculpa.