1) Se as derrotas com Tondela, Benfica e Feirense não significaram que tudo estava mal também este fantástico (pelas adversidades artificiais de que se revestiu)triunfo não significa que passe a estar tudo bem. Apenas que houve uma evolução e se aprendeu com alguns erros. E ,já agora, que se matou um borrego velho de vinte e dois anos.
2) Luís Castro voltou a mexer na equipa por força da lesão de Dodo mas também porque retirou as devidas ilacções da escusada derrota na Luz.
3) Sacko correspondeu em pleno e o lançamento de Joseph, a formar duplo pivot com Wakaso (a tal cautela que faltou na Luz) revelou-se um sucesso com o jovem vitoriano a protagonizar um desempenho extremamente personalizado e com classe em tudo que fez.
4) O povoamento do meio campo com João Carlos Teixeira revelou uma boa leitura do jogo pelo treinador já que o "10" vitoriano teve uma participação muito activa e sobre ele foi cometido um penálti que o árbitro viu mas não quis marcar.
5)Uma das principais conclusões deste jogo é que o Vitória ganhou uma equipa. Coesa a defender, e a sofrer quando foi preciso como nos primeiros trinta minutos, dinâmica a atacar e solidária a festejar golos, defesas de Douglas ou cortes quase miraculosos como o de João Afonso.
6)Luís Castro ganhou o jogo, e muito provavelmente os adeptos, quando um minuto após chegar ao empate trocou um médio (João Carlos Teixeira) por um avançado (Davidson) dando clara demonstração de que queria ganhar o jogo. Muito poucos,praticamente nenhuns, treinadores depois de estarem a perder por dois golos no "Dragão" e alcançarem o empate fariam o mesmo preferindo segurar o empate. Luís Castro arriscou,teve êxito, e a audácia e a coragem ajudam a explicar o sucesso e o insucesso dos treinadores no Vitória.
7) Sacko e Joseph corresponderam à confiança, João Afonso fez um grande jogo,Whelton fez a sua primeira exibição a justificar porque razão foi contratado na época passada, Tozé está na luta pela titularidade e Douglas provou mais uma vez que na baliza não tem o clube nenhum problema.
Mas isso não obsta a que continuem a ser necessários reforços. Pelo menos um ponta de lança é indispensável.
8) Mais uma vez num jogo clássico do nosso futebol o Vitória alinhou de preto sem qualquer necessidade de distinção do equipamento adversário. Não consigo entender a facilidade com que se prescinde da camisola branca nestes jogos.
9) A ausência do VAR durante largo período da primeira parte transformou-se rapidamente em assunto de polémica a acrescentar às sucessivas polémicas que as aldrabices dos VAR tem despoletado. Direi apenas que para assinalar a grande penalidade sobre João Carlos Teixeira e anular o segundo golo do Porto não era preciso nenhum VAR. Bastava um trio de arbitragem competente e sério.
10) Fábio Veríssimo, mais uma vez o escrevo, é um dos árbitros que anda por aí a estragar o futebol e a prejudicar a verdade desportiva das competições ao sabor da sua profunda incompetência e falta de qualidades fundamentais para ser árbitro. Ontem mais uma vez deu prova de que é um incapaz ao ver e não marcar um penálti a dois metros de distância e ao usar de um critério disciplinar (o amarelo a Wakaso é uma barbaridade) desigual favorecendo o Porto. No golo em fora de jogo a culpa é do fiscal de linha que viu e não quis marcar.
A reacção do presidente do Vitória em cima do acontecimento foi adequada e regista-se que a política do silêncio parece ter sido posta de lado depois de anos a fio em que não teve sucesso.
Em suma um excelente triunfo, verdadeiramente contra tudo e contra todos, que moraliza a equipa para os próximos embates mas que valeu apenas os três pontos da ordem.
Sexta feira face ao Tondela há que manter este espírito, esta garra e esta ambição.
Depois Falamos
8 comentários:
Grande triunfo no Porto. Mas ontem não ouvi nenhuma palavra de presidente sobre uma rádio de Coimbra a qye nos chamou de espanhóis.galiza B e por aí fora. Onde estava o presidente? H.M.
Parabéns por esta analise. Pela 1ª vez totalmente de acordo. A referencia ao árbitro está perfeita. Abraço.
Por curiosidade estive a ver o número de jogos com que utilizamos o equipamento alternativo na época passada.
O nosso equipamento principal era camisola branca, calções pretos e meias brancas.
Utilizamos o equipamento principal em 14 jogos em casa e 5 fora
Com calção branco jogamos 2 jogos em casa e 4 fora
Finalmente o equipamento todo preto foi utilizado em 1 jogo em casa e 8 fora.
Só por uma vez (Setúbal, fora), o equipamento preto foi justificado, do ponto de vista de eventual confusão no campo.
A conclusão a que se chega é que não pode ser só uma determinação da Liga
O interesse em vender camisolas é um fator que é tido em conta.
Os de Coimbra são uns aziados por terem de se defrontar com a nossa equipa B.
Acho que não vamos exigir ao presidente que tenha de responder a essas picardias sem nível.
Muitas vezes a indiferença é a melhor reação
E deixá-los entretidos com os jogos da liga secundária.
Caro H.M.
Ele também não pode falar sobre tudo. E essa rádio de Coimbra é useira e vezeira em nos tratar mal. Mais vale não os deixarem entrar.~
Caro Carlos Silva:
Obrigado pelas suas palavras. A vida é assim mesmo umas vezes estamos de acordo e outras não. É o que acontece a quem pensa livremente.
Caro luso:
Não tenho qualquer dúvida que não são apenas as "modas" ditadas pelos "estilistas" da Liga. Tenho é pena que mesmo com a necessidade de vender camisolas nõ se determine que nalguns jogos a camisola branca é obrigatória.Tem a ver com a nossa identidade e com o nosso orgulho vitoriano
Caro luso:
Sobre os de Coimbra sou dessa opinião.
Espero que este sr. que assina com HM não seja aquele imbecil que tentou passar por mim. Hélder Marinho.
Caro Hélder Marinho:
Não faço ideia quem é H.M.
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