Só num país com uma comunicação social preguiçosa e que não distingue "espuma" de essência acompanhada por uma oposição sem ideias e que faz de "casos" e "casinhos" motivo para interminável discussão é que o chamado assunto da "Lista VIP" ainda é...assunto.
Sejamos claros:
O que há de reprovável em todo este assunto é o facto de alguns funcionários das Finanças, pelos vistos com pouco que fazer, terem andado a meterem o nariz onde não eram chamados e a espiolhar o que não lhes dizia respeito.
Detectado o "hobby" a hierarquia, e muito bem, instaurou-lhes os competentes processos disciplinares e tomou medidas para que o caso não se repetisse colocando alguns contribuintes com sinais de alerta caso os seus dados fiscais fossem consultados indevidamente.
A que entendeu chamar "Lista VIP" como lhe podia ter chamado outra coisa qualquer.
O Governo não sabia, nem tinha que saber, de uma decisão que competia à hierarquia própria das Finanças e que visava,apenas e só, proteger o direito à privacidade das suas declarações fiscais de alguns cidadãos mais expostos à bisbilhotice de gente com pouco para fazer.
Grosso modo o caso da Lista VIP é isto e nada mais.
Exigir a demissão de um secretário de estado, propor inquéritos parlamentares, fazer disto um caso de "lesa majestade" só mesmo de uma oposição histérica e que não tem mais que dizer aos portugueses que não seja o alimentar de "casos" sem qualquer substância.
Tivesse a comunicação social outra rigor, outra capacidade de discernir o que é notícia do que é "espuma" noticiosa e há muito que o "caso" teria deixado de ser o que na verdade nunca foi.
Um caso político.
Haja paciência.
Depois Falamos
P.S. Para compor o ramalhete nem falta o sindicalista( com tiques de bufo da Pide) que alimenta quando pode o (não) assunto ,com a conivência da CS, misturando actividade politica no BE com actividade sindical e apenas conseguindo desqualificar a primeira e desprestigiar a segunda.
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