Aqui há uns tempos atrás houve um livro que andou nos topos de vendas e, durante algumas semanas, chegou até a ser o mais vendido em todo o país.
Na altura, face ao tema e ao "autor", estranhou-se um pouco tamanha popularidade mas como somos um país de modas admitiu-se que fosse apenas mais uma.
Afinal num país em que programas como a "A Casa dos Segredos" é líder de audiências, quando se trata de um produto simplesmente nojento, não existiriam grandes óbices a que a obra em referência também desfrutasse de uma popularidade inesperada.
Afinal era tudo aldrabice.
Pura e dura.
As vendas do livro deviam-se a amigos do "autor" que com dinheiro dado por este compravam livros aos pacotes em vários pontos do país para que ele atingisse os tais topos de vendas.
Nem vou comentar de onde vinha o dinheiro para comprar livros aos milhares (certamente que o juiz Carlos Alexandre porá isso a limpo mais dia menos dia) nem tão pouco os amigos que se prestaram a esse triste papel (e alguns com responsabilidades politicas e partidárias no PS)de colaborarem numa farsa engendrada por alguém sem vergonha nem escrúpulos de quaisquer espécie.
Tão desavergonhado que nem se coibiu de fazer apresentações publicas do livro com as presenças e as intervenções de ex presidentes de Portugal e do Brasil (Mário Soares e Lula da Silva) que foram de boa fé participar naquilo que não era mais do que uma grotesca farsa.
Porque afinal a aldrabice ainda era maior do que se supunha.
Pelos vistos o livro nem escrito por ele foi mas sim por um professor universitário a quem ele pagou para o escrever.
Este homem, capaz destas aldrabices monstras, liderou o PS durante sete anos e foi duas vezes primeiro ministro de Portugal por incrível que pareça.
"Governou" um país durante seis anos.
Deixou-o na bancarrota e sob intervenção externa.
Hoje ainda há quem se solidarize com ele, quem faça intervenções a seu favor, quem vá (cada vez menos é verdade) em procissões a Évora onde está detido.
Gostos não se discutem e lá diz o povo que "diz-me com quem andas dir-te-ei quem és".
Portugal não pode é correr o risco de "devolver" ao governo do país gente desta.
Que o acompanhou no governo e no partido, que nunca dele se afastou, que nunca teve uma palavra para o desvario em que ele mergulhou Portugal.
É preciso muito cuidado.
Porque os herdeiros de Sócrates andam por aí.
Com uma lata e um descaramento que herdaram dele fazendo de conta que esses seis anos de aldrabices e desgoverno não tiveram nada a ver com eles.
Mas tiveram.
E Portugal não se vai esquecer disso.
Depois Falamos.
P.S. Nem vale a pena recordar quem foi durante esses sete anos o número 2 de Sócrates no PS e nos primeiros três no próprio governo.
É o mesmo que recebe o vencimento como presidente de um munícipio onde quase nunca está.
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