Porque ou se tem jeito ou se não tem.
São lugares em que disfarçar, improvisar, remediar são opções que saem sempre muito caras e com grave prejuizo para o resto da equipa.
A História do Vitória é rica em pontas de lança que por cá passaram e deixaram uma marca de tal forma perene que uns já morreram e outros já não jogam mas ainda são lembradas nas memórias vitorianas.
Para além daqueles que ainda estão em actividade como é óbvio.
Recordemos nomes.
Edmur, Ernesto,Pedras, Djalma, Mendes, Manuel, Tito, Jeremias, Rui Lopes, Paulinho Cascavel (para muitos o melhor de sempre) Gilmar, Edinho, Ziad, Saganowski, Edgar, Soudani e Baldé entre outros dos quais Tomané já ameaça fazer parte.
Somos, pois, um clube com um belo histórico de pontas de lança.
Que até Tomané, e com o devido destaque a Artur Jorge e Armando que nunca aproveitamos como mereciam e a Pedras cinquenta anos atrás, nunca formou nos escalões jovens um ponta de lança para a equipa principal.
Mas com Tomané a afirmar-se todos os dias já aí "vem" outro oriundo da formação.
Rui Areias.
Que tem tudo para ser um grande goleador do nosso futebol.
Remate expontâneo com ambos os pés, excelente jogo de cabeça, movimentações felinas na grande área, o "savoir faite" da função próprio de um jogador com muito mais idade.
Está no segundo ano de sénior.
O ano passado foi muitas vezes utilizado mas não titular indiscutivel na II liga.
Este ano começa a "explodir" no campeonato nacional de seniores.
E "explodir"num ponta de lança significa marcar golos. O que ele tem feito com grande regularidade.
A época passada disse várias vezes, meio a sério meio a brincar, a Luiz Felipe que o Areias era o "nosso" Pipo Inzaghi por lhe reconhecer várias semelhanças no estilo com o grande ponta de lança do A.C. Milan já retirado dos relvados.
Espero não ter andado muito longe da realidade.
Depois Falamos
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