Vivemos numa sociedade competitiva.
Em que parece importante definir a cada momento quem é o melhor, o mais capaz, o mais bem sucedido.
É um tipo de competição típico de várias sociedades e culturas, como a nossa, e que atinge os seus cidadãos desde a mais tenra infância em que às vezes parece ser importante quem é o melhor aluno do infantário!
No desporto então, muito por força de influências várias que vão de clubes a empresários passando por marcas de artigos desportivos e jornais, é uma permanente competição para apurar perante o público quem é o melhor.
Seja da sua rua seja dos Jogos Olímpicos!
E nem vale a pena falar dos “duelos” Ronaldo/Messi de hoje porque disso já andamos (quase) todos mais ou menos fartos.
Mas falemos de Olimpíadas.
E da recente “eleição” de Michael Phelps como o melhor atleta olímpico de sempre.
Sinceramente não sei se concorde se discorde.
Porque concordar é fácil.
22 medalhas olímpicas é um feito extraordinário, e seguramente inigualável durante muitos anos, que garante ao atleta um lugar na História do desporto mundial.
Diria até no Olimpo do desporto!
Mas (e o “mas” aqui não é objeccção) obtidas numa modalidade que lhe permite disputar um enorme número de provas o que não lhe retirando nada no mérito (bem pelo contrário) lhe aumenta as possibilidades de êxitos.
E por isso inviabiliza comparações com atletas que disputam “apenas” uma ou duas provas.
Por isso entendo que nesta matéria eleger o melhor é impossível.
Porque recordo nomes de lenda.
Jess Owens, Emile Zatopek, Carl Lewis, Nadia Comaneci, Daley Thompson, Mohamed Ali, Sergei Bubka, Edwin Moses, Teófilo Stevenson, Paavo Nurmi entre outros.
Qualquer um deles a poder reclamar um lugar de topo na hierarquia olímpica.
Não, não sei se Michael Phelps é o melhor de sempre.
Sei,isso sim, que é um enorme privilégio poder vê-lo competir.
E em boa verdade é isso que importa.
Depois Falamos
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